TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Origem dos cordados

Por:   •  14/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.109 Palavras (9 Páginas)  •  992 Visualizações

Página 1 de 9
  1. ORIGEM DOS VERTEBRADOS

  1.  Origem dos cordados

        Devido a poucas evidências de registros fósseis que ajude a explicar o surgimento dos cordados, existe divergências tenha sido comum. Para explicar o surgimento, foram baseavam em remodelamentos morfológicos aceitável e nas adaptações favoráveis, conforme foram surgindo as características dos cordados. Então, foram formuladas algumas hipóteses para explicar a origem dos cordados, nas quais irão ser descritas adiante.

  1. Origem dos cordados a partir de Anelídeos e Artrópodes

        A primeira hipótese foi partir de anelídeos e artrópodes. O primeiro a propor  foi Geoffroy Saint-Hillaire, em 1882, ele propôs sua teoria com base nas dessecações de lagosta, que todos os amimais compartilhavam um plano de comum subjacente que moldava em variações drásticas. Em 1830, Georges Cuvier se opôs a essa hipótese de Saint-Hillaire, mostrou argumentos publicamente que fez essa teoria ser silenciada.

        No início do século XX, O biólogo W.H. Gaskell e William Patter ressuscitaram a hipótese, mas diferente de  Saint-Hillaire, eles apresentaram um estudo de caso com vários argumentos que comprovariam a  ancestralidade  dos cordados  a partir de Anelídeos ou artrópodes.  Os argumentos e raciocínio para sustentar essa hipótese foram:  Os anelídeos e os artrópodes compartilham semelhanças com os cordados no plano básico do corpo, embora seja invertido.  Nos anelídeos e artrópodes, o cordão nervoso ocupa uma posição ventral abaixo do intestino junto com o vaso sanguíneo principal. Logo, se reviramos os anelídeos ou artrópodes, o seu cordão nervoso ficaria na posição dorsal, junto com o vaso sanguíneo principal, o que faria se tornar na aorta dorsal de um cordado. Então, com base no que foi dito anteriormente, o corpo invertido do anelídeos ou artrópodes se torna o corpo fundamental de um cordado.

        Embora esse argumento, que o corpo invertido do anelídeos ou artrópodes se torna o corpo fundamental de um cordado, alguns trabalhos foram realizados e pontos foram fracos em relação as semelhanças entre esses dois grupos e os cordados foi verificado, devido eles apresentarem diferenças na história embriológica e anatomia. Com base dessas dificuldades em relação ás teorias se uma ancestralidade dos cordados a partir dos anelídeos e artrópodes outras propostas foram encorajadas a serem realizadas.

  1. Cordados a partir de Equinodermos

        No final do século XIX e início do século XX, O biólogo W. Gartang, propôs uma outra teoria para a origem dos cordados. Gartang percebeu que os cordados e os equinodermos são deuterostômios. O biólogo analisou que através dessa característica em comum, os equinodermos ou grupo semelhante provavelmente teriam ancestrais em comum com os cordados.

        Embora  os cordados e os equinodermos adultos serem totalmente distintos. Gartang analisou além dos equinodermos adultos, ele examinou a larva dos equinodermos como base filogenética do plano básico dos cordados.

        Ele formou a hipótese para a ancestralidade dos cordados a partir da hipótese que os tanto os cordados como os equinodermos compartilham semelhanças embrionárias de clivagem e formação do mesoderme e celoma.  Além disso, que a larva auriculária é parecida com a larva tornaria dos hemicordados.

        Essa hipótese é denomina de auriculária, pois se refere a um tipo especifico de larva de um equinodermo, a larva auriculária encontrada nos pepinos-do-mar.  

        Garstang propôs que as características dos cordados surgiram a partir de uma larva idealizada da auriculária, chamada de diplêurula. Essa larva diplêurula tem  simetria bilateral, intestino simples em um único sentindo, perto da boca uma banda adoral,  a superfície do corpo possui uma longa fileira de cílios, chamada de circum oral que impulsiona a larva. Foi através de estruturas da larva diplêurula dos equinodermos que Garstang argumentou se originou o plano básico dos cordados.

         Garstang previu que o corpo da larva foi se alongando até forma uma musculatura e uma cauda. Devido ao alongamento foram puxadas as faixas ciliada circum-oral, suas metades esquerda e direita foram trazidas para uma posição dorsal, onde elas se encontravam na linha mediada juntamente com o trato nervoso subjacente,o antecedente do turbo nervoso. A musculatura segmentar da cauda com notocorda evoluiu em conjunto com o tubo neural. O alongamento da banda adoral perto da boca e arredor do intestino forneceu os primórdios do endóstilo.  As larvas só não tinham as fendas faríngeas, mas pelas vantagens adaptativas.

        Então devido as mudanças evolutivas uma larva de equinodermos teria as características de um cordado. Mas, devido as vantagens adaptativa e  a larva do equinodermo ancestral ter passar muito tempo no seu estágio planctônico, ela aumentou de tamanho, devido isso houve algumas mudanças, como: pré-adaptação ao aumento do corpo (relação superfície/volume – os cílios não dariam conta de uma natação eficiente, pois o animal teria o mesmo número de cílios, ou os cílios teriam que fazer mais força para mover o animal). Os cílios adorais (não ajudariam na dieta de um animal maior que nada ativamente com a boca aberta) transformados em endóstilo teriam mais valor adaptativo. Perfurações nas fendas branquiais permitir o fluxo em sentido único de corrente para alimentação.

        Apesar de Garstang ter proposto a hipótese auriculária que foi descrita anteriormente, ainda se tinha dúvidas a respeito de como ocorreu a metamorfose da larva até um equinodermo adulto. Uma outra ou outro esse equinodermo planctônico teria que se transformar em adulto bentônico.

        Garstang sugeriu que o estágio adulto era eliminado e o estágio larval aumentado. A larva pelágica está adaptada a um estilo de vida livre, enquanto o adulto ao bentônico. Além disso, que a larva modificada teria mais sucesso e o adulto não, por isso o tempo seria aumentado na fase larval. Também, que a larva teria se tornado sexualmente madura ainda na fase larval e poderia se reproduzir, tendo a função de um adulto, assim fugindo do ciclo. Esse processo em que a larva não completa o ciclo para se tornar um adulto e permanece na fase larval, é chamado de pedomorfose.

        Garstang sugeriu que os vertebrados poderiam ter evoluído dos equinodermos primeiros por meio de ancestrais parecidos com hemicordados e depois por ancestrais parecidos com urocordada via pedomorfose.

8)50D365'(*!5K343)3/!6,+/'-/0!D*695'0/(<)3/0b!

o E*D*6*-.*!!6,0D,:/(,)/!05465'(/)Z!D*)9*!/:*'4/+*!5!'*(*D*)+/!!

o ?:365'(/-.*!!R5'+/0!R/);'4 5/0!

 I5+*6*)R*05

8)50D365'(*!5K343)3/!6,+/'-/0!D*695'0/(<)3/0b!

o E*D*6*-.*!!6,0D,:/(,)/!05465'(/)Z!D*)9*!/:*'4/+*!5!'*(*D*)+/!!

o ?:365'(/-.*!!R5'+/0!R/);'4 5/0!

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.5 Kb)   pdf (93.9 Kb)   docx (13.3 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com