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PRINCIPAIS TIPOS DE RNA CODIFICADOS NO GENOMA

Por:   •  13/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  975 Palavras (4 Páginas)  •  220 Visualizações

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TRANSCRIPTOMA

PRINCIPAIS TIPOS DE RNA CODIFICADOS NO GENOMA

• RNA mensageiro (mRNA): contem a informação para síntese proteica.

• RNA transportador (tRNA): identifica e conduz os aminoácidos específicos ao ribossomo; sequencia da proteína.

• RNA ribossômico (rRNA): associa-se às proteínas ribossômicas, formando as estruturas chamadas de ribossomos.

• RNA não codificadores (ncRNA): ou RNA funcionais:

Geralmente, atuam no controle da expressão de outros genes.

O genoma é constituído por ácido desoxirribonucleico (DNA), uma molécula longa e enrolada que contem as informações necessárias para formar e manter as células. Para que essas informações possam ser lidas, o DNA precisa ser transcrito em moléculas correspondentes de acido ribonucleico (RNA), referido como transcritos.

O transcriptoma é a coleção de todos os transcritos presentes em uma determinada célula.

Existem vários tipos de RNA. O principal tipo, chamado de RNA mensageiro (mRNA), desempenha um papel vital na síntese de proteínas. Neste processo, o mRNA transcrito dos genes, os quais contem as partes do genoma que codificam proteínas, é levado ao ribossomo, que é uma “maquina” molecular localizada no citoplasma da célula. O ribossomo lê, ou “traduz”, a sequencia de letras químicas do mRNA para montar sequencias de blocos, chamados aminoácidos, formando as proteínas. Cada mRNA é transcrito de um gene e então traduzido em uma proteína especifica.

O DNA também pode ser transcrito em outros tipos de RNA que não codificam proteínas. Esses transcritos podem servir para influenciar a estrutura celular e/ou regular outros genes.

Transcriptoma não é a mesma coisa que genoma, são coisas diferentes. O genoma é toda a sequencia de DNA de um organismo; já o transcriptoma representa uma pequena porcentagem do genoma – menos que 5% em humanos – que é transcrito em moléculas de RNA. Um gene pode produzir diferentes tipos de moléculas de mRNA, então, o transcriptoma é muito mais complexo do que o genoma que o codifica.

A sequencia de RNA é complementar a sequencia do DNA do qual foi transcrito. Consequentemente, analisando toda a coleção de RNA presentes na célula, pode-se determinar quando e quais genes estavam ativos nas células e tecidos de um organismo.

A função de muitos genes ainda não é conhecida. Uma busca em bases de dados de Transcriptoma pode dar aos pesquisadores uma lista de todos os tecidos nos quais um gene é expresso, fornecendo pistas sobre a possível função deste gene.

Por exemplo, se a base de dados de transcriptoma mostrar que o nível de expressão de um gene esta drasticamente mais alta em células cancerosas do que em células saudáveis, é possível que este gene possa desempenhar um papel no crescimento celular. Ou se um gene é expresso no tecido adiposo, mas não é em tecido ósseo ou muscular, este gene pode estar envolvido no armazenamento de lipídios ou no metabolismo. Em ambos os casos, os dados do transcriptoma dão aos pesquisadores um bom local para começar a busca pela função de um novo gene.

O Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano (National Human Genome Research Institute – NHGRI) participou de dois projetos que criaram recursos para uso do transcriptoma por pesquisadores de todo o mundo. Esses projetos foram o Mammalian Gene Collection Initiative e o Mouse Transcriptome Project.

Dependendo da técnica usada, muitas vezes é possível contar o numero de transcritos para determinar o nível de atividade de um gene, também chamado de expressão genica, em uma determinada célula ou tecido.

Em humanos e outros seres pluricelulares, todas as células contem os mesmos genes, porem diferentes tipos de células mostram padrões diferentes de expressão genica. Essas diferenças são responsáveis pelos muitos deferentes tipos de propriedades e comportamentos observados em varias células e tecidos, tanto em saúde como em doenças.

Coletando e comparando transcriptomas de diferentes tipos de células, pesquisadores podem obter um conhecimento profundo sobre o que constitui um tipo de célula especifico, como este tipo de célula normalmente funciona e como mudanças nos níveis normais de expressão de um gene podem refletir ou contribuir para doenças. Além disso, alinhando o transcriptoma de cada tipo de célula com o genoma, é possível gerar uma imagem ampla do genoma

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