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Pilhas e Baterias: Como usar e como descarta

Por:   •  4/6/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.707 Palavras (11 Páginas)  •  470 Visualizações

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                    Pilhas e Baterias: Como usar e como descartar!!!

Daniel Marcarini

Ademir Santos

EduardoMeine

Davi Maceno

Luis Aldo Zanon

Ronei dos Santos

                                            Faculdade de Tecnologia TECBrasil-FTEC

                                          Gestão Ambiental – Professor: Milton da Silva

Resumo

Neste artigo vamos definir o que são pilhas e o que são baterias, identificar seus componentes e as consequências de um descarte incorreto no meio ambiente. Também demonstraremos as vantagens de utilizar pilhas e baterias recarregáveis. Mostraremos as melhores praticas para um descarte seguro para a natureza e para nossa saúde. Será apresentado um estudo de campo na cidade de Caxias do Sul onde mercados da região são entrevistados vendo na pratica quais as pilhas mais compradas se as lojas recolhem as baterias usadas, maneiras que estas são armazenadas e se a destinação está de acordo com a lei municipal.

Palavras-chave: Pilhas, baterias, descarte, meio ambiente, saúde.

  1. Introdução

Nestes últimos anos acorreu uma proliferação enorme de aparelhos eletroeletrônicos portáteis, tais como: brinquedos, jogos, relógios, lanternas, ferramentas elétricas, agendas eletrônicas, “walk-talks”, barbeadores, câmaras fotográficas, filmadoras, telefones celulares, computadores, aparelhos de som, instrumentos de medição e aferição, equipamentos médicos etc. Com isso, aumentou consideravelmente a demanda por pilhas e baterias cada vez menores, mais leves e de melhor desempenho. Consequentemente, existe atualmente no mercado uma grande variedade de pilhas e baterias a fim de atender às inúmeras exigências. Porem esse pequeno dispositivo muito usado por todos, sem exceção, de mocinho pode virar um vilão se descartado incorretamente. Por isso, devemos saber quais os riscos que a pilha pode trazer para a humanidade (AFONSO, 2003).

Por fim, precisamos ter a conscientização sobre impactos ambientais associados ao uso e descarte destes dispositivos sendo isso o que norteia este artigo. Para ser de tal modo efetivo vamos partir do inicio, como são feitas e quais seus componentes além do conhecimento de suas aplicações e impactos decorrentes da sua utilização; a observação, coleta e interpretação de dados experimentais; a compreensão de que as transformações químicas podem conduzir corrente elétrica e que esta pode ser gerada por meio de transformações químicas; a aplicação de modelos sobre a constituição da matéria para explicar o funcionamento das pilhas; a compreensão de que os metais e seus íons possuem diferentes reatividades, o que lhes permitem prever a ocorrência ou não de uma transformação química desta natureza; a representação de transformações de oxidorredução, além da reflexão sobre a importância da adoção de posturas conscientes com relação ao consumo e descarte de pilhas.

  1. Objetivo

 

Buscando através de uma revisão bibliográfica, fazendo uma comparação entre pilhas normais e recarregáveis e demonstrar os problemas causados pelo descarte incorreto de pilhas e baterias. Consequências e efeitos dos componentes químicos das pilhas no meio ambiente mostrando que causam efeito acumulativo nos seres vivos, passando para outros seres vivos conforme a cadeia alimentar.

  1.  Histórico

        Para falarmos de pilha, precisamos conhecer sua origem, avanço e desenvolvimento. A história começa na antiguidade, com a descoberta da eletricidade pelo filosofo grego Tales de Mileto. Quando ele esfregou um pedaço de âmbar em um pedaço de pele de carneiro, observou que pedaços de palha e madeira eram atraídos para o âmbar. Do âmbar (eléktron, em grego) surgiu o nome eletricidade.

Em 1672, Otto Von Guericke iniciou estudos sobre eletrificação por atrito inventando, na época, uma máquina geradora de cargas elétricas. Durante o século XVIII, a máquinas geradoras de cargas elétricas foram evoluindo e muitas outras descobertas importantes foram feitas como o condensador que consistia em uma máquina armazenadora de cargas elétricas. Eram dois corpos condutores separados por um isolante delgado. De 1745 a 1824, o físico italiano Alessandro Volta, para poder transformas energia química em energia elétrica, se baseou em relatos de diversas experiências sobre os fenômenos elétricos. Comprovando sua 2ª teoria, fez a primeira pilha em 1800 e em sua homenagem a unidade de potencial elétrico tem o nome “Volt” (AFONSO, 2003). Em 1836, John Frederick Daniell construiu uma pilha com eletrodos de cobre e zinco. Cada eletrodo ficava em uma recipiente individual, dessa forma, ocorria um aumento de eficiência da pilha. Para completar o circuito ela possuía um tubo que ligava os dois recipientes, este tubo foi chamado de ponte salina. Essa pilha consiste em dois eletrodos de metais diferentes (cobre e zinco) mergulhados em solução eletrolítica (solução iônica, ou seja, contem íons) em recipientes separados ligados por uma ponte salina. Depois que o circuito é fechado por um fio condutor, começa a ocorrer uma reação química onde um dos eletrodos libera elétrons e o outro eletrodo retém os elétrons para ele. Essa é uma reação de oxidação e redução. Nessa reação o zinco doa elétrons, então sofre oxidação, vai perdendo massa, o cobre por sua vez, recebe os elétrons e sofre redução, ganha massa. Quando o zinco for totalmente consumido a reação termina e a pilha deixa de funcionar (AFONSO, 2003 ).

  1. Definição e funcionamento

            Com esse breve histórico sobre sua origem podemos agora nos perguntar o que é uma pilha afinal? A pilha é um pequeno dispositivo capaz de gerar energia elétrica através de uma reação química. Para que isso ocorra, são necessários alguns componentes para que ocorra a reação e através dessa reação consiga a liberação de energia; um dispositivo contendo um par de eletrodos metálicos diferentes, onde um deles é o polo positivo e o outro sendo o polo negativo, submersos em uma solução química (conhecida como eletrólito) contendo íons. Quando os polos são interligados por um fio condutor, inicia-se uma reação química e o fio é percorrido por uma corrente elétrica, que só termina quando a reação química cessa ou um dos eletrodos for totalmente consumido pela reação. Nas pilhas, o sentido da corrente faz se do polo negativo ao positivo. Uma coisa importante que devemos saber é que pilha é diferente de bateria. Enquanto a pilha apenas converte energia química em elétrica, a bateria faz a interconversão entre energia química e elétrica. Ou seja, na pilha comum, quando seu potencial energético termina, ela não serve mais, enquanto que nas pilhas recarregáveis (bateria recarregável), elas podem ser recarregadas e utilizadas novamente por várias vezes. Por isso é necessário deixar claro a diferença entre a pilha comum e a pilha recarregável que basicamente está na composição, a pilha comum são compostas de zinco metálico em meio ácido separado por um papel poroso; já as recarregáveis são na maioria das vezes compostas de uma liga de níquel cádmio. Resumindo as pilhas comuns produzem uma reação não reversível enquanto as recarregáveis produzem uma reação reversível.

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