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Preparação dos Meios de Cultura

Por:   •  4/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.295 Palavras (6 Páginas)  •  282 Visualizações

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PREPARAÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA E TÉCNICAS DE SEMEADURA


1. INTRODUÇÃO[pic 1]

Para caracterizar as propriedades morfológicas, fisiológicas e bioquímicas dos microorganismos, faz-se necessário cultivar células microbianas em laboratório, uma vez que não é possível estudá-las apropriadamente em seu habitat natural. Este cultivo é chamado crescimento in vitro. Após preparar-se o meio de cultivo, os microorganismos são lá implantados por um processo chamado semeadura, o qual possui variadas técnicas.

  1. MEIOS DE CULTURA

Meios de cultura são preparações de nutrientes, desenvolvidos em placas de Petri ou tubos de ensaio, apropriados para a cultura que se deseja estudar, ou seja, que simulam as suas condições naturais, suprindo suas necessidades nutricionais e assim permitindo seu crescimento, ou ainda, auxiliando na identificação das espécies presentes. Os elementos químicos mais presentes nos meios de cultura, são carbono, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo. Outras substancias são utilizadas a fim na composição do meio, como agar e substratos naturais como extratos de carne e peptonas. (PELCZAR, 2005, p. 147-149).

Os meios de cultura podem ser classificados de acordo com sua composição, estado físico e finalidade:

  1. Composição

           a) Naturais: de origem vegetal ou animal.

            b) Artificiais: constituídos de substancias químicas, podendo ser definidos, caso em que se conhece toda sua composição, ou indefinidos.

  1. Estado físico:

           a) Líquido: caldos desprovidos de agar.

           b) Semi-sólido: compostos de até 1% de agar.

           c)Sólido: compostos de 1,5 a 2,5% de agar.

  1. Finalidade:

           a) Simples: apenas de crescimento, contém elementos básicos.

           b) Enriquecido: aumentar a capacidade nutricional para bactérias.

  1. De enriquecimento: inibir o crescimento de bactérias acompanhantes e                  permitir o da bactéria alvo.
  2. Seletivo: inibir o crescimento de algumas espécies e permitir o de outras.
  3. Indicadores: permitir a diferenciação visual do crescimento bacteriano, para sua identificação.
  4. Estoque: preservar uma cultura para posterior utilização.

  1. SEMEADURA DOS MICROORGANISMOS

Após a preparação dos meios de cultura, é necessário inocular o microorganismo cujo crescimento objetiva-se; para tanto, o processo utilizado chama-se semeadura. Durante a incubação do meio inoculado, as células individuais se multiplicam, formando colônias, ou seja, conjuntos de de grande número de células, as quais são visíveis a olho nu, permitindo o melhor estudo desses seres vivos. (PELCZAR, 2005, p. 78).

O processo de semeadura pode ser realizado em meios sólidos ou líquidos, utilizando variadas técnicas apropriadas a cada meio. O procedimento apropriado está detalhado no decorrer do relatório.

2. MATERIAIS

- Tubos de ensaio com caldo simples, ágar simples e ágar semi-sólido.

- Placas de Petri com Agar simples.

- Culturas bacterianas em caldo simples, Agar simples (em placa de Petri)

- Alça e agulha de platina

- Ágar PCA e DBA (Batata-dextrose)

- Peptona

- Água destilada

- Vidrarias: Erlenmeyer, tubos de ensaio, proveta, pipeta, pera

- Bico de Bunsen

- Balança Analítica

- Autoclave

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

        Nesta prática, realizaram-se dois procedimentos: primeiramente a preparação dos meios de cultura para os microorganismos, e após, a semeadura destes por diferentes técnicas.

3.1 PREPARAÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA

Foram preparados dois tipos de meios de cultura: Ágar PCA e ágar DBA, sendo que o procedimento para preparação de ambos é igual.

Primeiramente, pesou-se a quantidade necessária do ágar em pó para cada tipo, de acordo com as instruções da embalagem, para 300 ml de água destilada. Essa quantidade foi de 7,05g para o ágar PCA e 11,7g para o DBA.

A seguir, para cada meio, foram feitos os seguintes procedimentos: Mediu-se 300 ml de água destilada e transferiu-se para o Erlenmeyer o pó pesado e a água. Aqueceu-se no microondas em etapas de 30 segundos cada, agitando-se a cada pausa, até obter uma solução límpida. Após ajustar o pH, tampou-se o Erlenmeyer com uma rolha de algodão e papel de embrulho. Então colocou-se o Erlenmeyer com o meio de cultura no autoclave, a 121 °C por 15 minutos, para fins de esterilização; após retira-lo, foi esfriado na geladeira até 45 °C. Então, na prática da semana seguinte, após desembrulhar as placas de Petri e tubos de ensaio esterilizados e identifica-los com o nome do meio de cultura e a data, verteu-se neles o meio de cultura, sendo 10 ml para os tubos, os quais foram inclinados. Para a posterior semeadura em profundidade, preparou-se 260 ml de água peptonada, utilizando para isso 0,26g de peptona e 100 ml de água destilada. A essa solução, acrescentou-se 25 mL de leite. Separou-se num Erlenmeyer, 225mL da mistura, para as placas, e o restante, para tubos de ensaio.

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