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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADA NUTRIÇÃO DAS PLANTAS

Por:   •  1/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.461 Palavras (18 Páginas)  •  376 Visualizações

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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADA

NUTRIÇÃO DAS PLANTAS

2010/1

NUTRIÇÃO DAS PLANTAS

Sumário

1 – Introdução .....................................................................................................04

2 – Ciclo dos Nutrientes.......................................................................................05

3 – Nutrição das Plantas......................................................................................06

4 – Função dos Nutrientes...................................................................................08

        4.1 – Sintomas de Deficiência..................................................................09

        4.2 – Funções e origem dos elementos essenciais..................................11

        4.3 – Principais fatores que afetam a aquisição de micro e macro nutrientes.............................................................................................................14

5 – Conclusão......................................................................................................23

6 – Referências Bibliográficas.............................................................................24

1– Introdução

Para muitas pessoas, o solo é meramente água suja. Sobre a perspectiva das plantas, o solo é importantíssimo para a sobrevivência, pois fornece suporte, água e uma variedade de elementos essenciais para o crescimento. (RAVEN et all, 1999)

O solo é a fonte primaria de nutrientes para os vegetais. Os solos devem fornecer não somente um suporte físico para as plantas, mais, também, os nutrientes inorgânicos adequados. Além disso, o solo fornece água e um ambiente gasoso conveniente para o desenvolvimento do sistema radicular. A compreensão da origem dos solos, suas propriedades físicas e químicas e a relação desses fatores com o que é necessário para o crescimento vegetal é essencial para o planejamento da adubação de campos cultivados. (RAVEN et all, 1999)

Os nutrientes inorgânicos utilizados pelas plantas são derivados da atmosfera e do intemperismo de rochas na crosta terrestre. A terra é composta de 92 elementos de ocorrência natural os quais são freqüentemente encontrados na forma de minerais. (RAVEN et all, 1999)

A agricultura traz ensinamentos milenares de cultivo respeitando o meio ambiente e produzindo alimento através dos tempos. Com o advento da Revolução Verde, na década de 1950, o melhoramento genético, os adubos químicos altamente solúveis e os agrotóxicos mudaram o aspecto da agricultura, implantando as monoculturas, ignorando o conhecimento adquirido e criando dependência dos agricultores de produtos químicos. (Em, www.adaptasertao.net)

Nos países mais industrializados há uma diminuição significativa no uso de agrotóxicos, sem que haja redução da produção de alimentos, enquanto que em países como o Brasil, cuja economia está se expandindo rapidamente, o consumo de agrotóxicos, de sementes transgênicas e melhoradas e de fertilizantes químicos estão em processo de aumento contínuo. Vários estudos mostram que isso causa sérios impactos ambientais como poluição das águas superficiais e subterrâneas e desequilíbrios no ecossistema aumentam o número das fontes de toxicidade aguda e carcinogenicidade para os seres humanos, cria maior dependência de insumos externos e pode aumentar o risco de endividamento dos agricultores. Em 2008, o Brasil chegou a ser o primeiro pais do mundo em termos de volume de compra de agrotóxicos. Hoje, cerca de 400 mil agricultores brasileiros tem contaminação aguda ou semi-aguda por agrotóxicos, sem contar à população que compra os alimentos contaminados. (Em, www.adaptasertao.net)

Contra esse circulo vicioso, vem a agricultura orgânica, que dá importância a relação entre o ser humano e o meio ambiente, para obter uma produção agrícola com o menor impacto possível. O primeiro ponto da agricultura orgânica é o agricultor e seu núcleo familiar, pois sem a conscientização do agente principal, nada acontecerá. Em seguida ela busca o conhecimento e a produção de insumos de forma local, para tornar o produtor independente de insumos externos e principalmente de origem química. O terceiro ponto é a relação do agricultor e do cultivo com o meio ambiente, representado pelo convívio com a diversidade da flora e da fauna e para manter um ecossistema saudável e equilibrado. (Em, www.adaptasertao.net)

Os nutrientes no solo e a nutrição da planta são dois aspectos fundamentais para garantir uma produção orgânica de qualidade. Todo processo vital dos organismos vivos, sejam eles vegetais ou animais, está na dependência da satisfação das necessidades primarias. Porém, a planta será agredida somente quando seu estado bioquímico, determinado pela natureza e pelo teor de substâncias nutritivas contidas no solo e que podem ser absorvidas pela planta, corresponder às exigências tróficas (de alimentação) da praga ou do patógeno em questão. Os fertilizantes sintéticos e os agrotóxicos proporcionam este desequilíbrio. Os princípios da agricultura orgânica ajudam manter o solo vivo, nutrindo a planta com equilíbrio e em um ecossistema funcional que propicia a criação de plantas mais resistentes e saudáveis.

2 – Ciclo dos nutrientes

Todas as plantas vasculares requerem 17 elementos essenciais ou nutrientes inorgânicos para um crescimento e desenvolvimento normais. Tendo em vista que a terra é essencialmente um sistema fechado, esses elementos são disponíveis somente em um suprimento limitado. A vida na terra depende, por tanto, da reciclagem desses elementos. Tanto macronutrientes como micronutrientes estão constantemente sendo reciclados através dos corpos de plantas e animais, retornando ao solo sendo quebrados e absorvidos pelas plantas novamente. Cada elemento tem um ciclo diferente envolvendo muitos organismos e sistemas enzimáticos. Alguns ciclos, como os do carbono, oxigênio, enxofre e nitrogênio, os quais existem sobre a forma gasosa (como elementos ou compostos) na atmosfera, são Outros ciclos, como essencialmente de natureza global.

Outros ciclos, como os do fósforo, cálcio, potássio e os dos micronutrientes, os quais não são encontrados no estado gasoso, são geralmente de natureza mais localizada. Como os ciclos dos nutrientes envolvem tanto os organismos vivos quanto o ambiente físico, eles são também denominados ciclos biogeoquímicos.

Considera-se que o ciclo dos nutrientes possui “vazamentos”, pois nem todos os nutrientes retornados ao solo tornam-se disponíveis para o uso vegetal. Alguns são perdidos do sistema. A erosão, por exemplo, remove a cobertura do solo rica em nutrientes (especialmente em fósforo e nitrogênio), a qual é carreada em córregos e rios e finalmente desemboca em oceanos. A remoção de nutrientes (especialmente nitrogênio e potássio) durante a colheita, bem como as perdas para a atmosfera de gases contendo nitrogênio e enxofre, quando as plantas são queimadas, também contribuem para a perda de nutrientes. Além disso, a lixiviação colabora para as perdas de todos os tipos de nutrientes solúveis, mais notavelmente potássio, nitrato e sulfato.

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