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RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA

Por:   •  18/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.036 Palavras (13 Páginas)  •  232 Visualizações

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GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ

JONAS CINZA NUNES NETO

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA

Macapá

2019

JONAS CINZA NUNES NETO

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA

Trabalho apresentado como requisito parcial para a disciplina Carcinologia do curso de bacharelado em Engenharia de Pesca.

Professora: Msc.: Rafaela Franco de Araújo

Macapá

2019

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 MATERIAIS E MÉTODO        5

3 RESULTADOS        7

3. 1 NOME CIENTÍFICO        7

3.2 SISTEMÁTICA        7

3.3 DADOS MORFOMÉTRICOS        8

3.4 DESCRIÇÃO DE CARACTERÍSTICAS        15

3.5 HABITAT        17

3.6 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA        18

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS        21

REFERÊNCIAS        22

1 INTRODUÇÃO

O camarão do rio Amazonas, membro da família Palaemonidae, é amplamente distribuído em lagos, reservatórios, várzeas e rios em regiões tropicais e subtropicais da América do Sul. Esse camarão ocorre na Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Brasil, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador, Bolívia, Paraguai e Argentina. Sua distribuição inclui todas as principais bacias hidrográficas do leste da América do Sul, incluindo Orinoco, Amazon, Araguaia-Tocantins, São Francisco e La Plata (bacias dos rios Paraná e Paraguai), bem como os rios menores da região. Bacia do Atlântico Sul nas costas norte, nordeste e leste do Brasil (HOLTHUIS, 1952; 1966; DAVANT, 1963; RODRÍGUEZ, 1982; COELHO E RAMOS ‑ PORTO, 1985; RAMOS ‑ PORTO E COELHO, 1990; LÓPEZ E PEREIRA, 1996; PETTOVELLO, 1996; BIALETZKIet al., 1997; MAGALHÃES, 2000; 2001; 2002; MELO, 2003; VALENCIA E CAMPOS, 2007).

Alguns consideram que o M. amazonicum foi introduzido pela ação humana no alto Paraná (MAGALHÃES et al., 2005), São Francisco e bacias hidrográficas do nordeste e leste do Brasil (RAMOS-PORTO E COELHO, 1998). Por causa dessa ocorrência muito ampla, existem muitas populações locais, provavelmente isoladas geneticamente. Portanto, ocorrem grandes diferenças morfológicas, fisiológicas e ecológicas intraespecíficas, o que torna essa espécie um modelo muito interessante para estudos biológicos.

O M. amazonicum é o decápode de água doce de maior importância econômica no subcontinente oriental da América do Sul. É amplamente explorada pela pesca artesanal no norte e nordeste do Brasil e é amplamente consumida por povos indígenas e brasileiros de todos os grupos econômicos (MORAES-RIODADES; VALENTI, 2001). Além disso, este camarão mostra um alto potencial para a aquicultura (KUTTY, 2005; NEW, 2005). Na década atual, intenso esforço de pesquisa tem sido direcionado ao desenvolvimento da tecnologia para a cultura comercial dessa espécie (MORAES-VALENTI; VALENTI, 2010).

Não existem dados atuais sobre a produção pesqueira de M. amazonicum. No final da década 90, essa espécie representava cerca de 85% colhido no Brasil (NEWet al., 2000). Nas últimas décadas, a pesca artesanal tem sido generalizada nas comunidades tradicionais da Amazônia dos estados brasileiros do Pará e Amapá (ODINETZ-COLLART, 1987; SILVAet al., 2002a, b; VIEIRA, 2003; VIEIRA E ARAUJO-NETO, 2006) e nos reservatórios públicos do semiárido Nordeste do Brasil (GURGEL E MATTOS, 1984; NEWet al., 2000).

No oeste da Amazônia, perto de Manaus, essa espécie é explorada para consumo de subsistência ou para uso como isca, e o mercado local é fornecido pela pesca no Pará. Na bacia do Paraná-Paraguai, o M. amazonicum é pescado apenas como isca para peixes carnívoros. Em algumas partes do Brasil, o M. amazonicum foi introduzido como espécie forrageira para peixes onívoro e carnívoro.

Considerando o mercado em expansão do camarão do rio Amazonas e as dificuldades enfrentadas pela pesca, a aquicultura pode ser uma alternativa importante para o suprimento dessa espécie. O cultivo de camarão nativo é uma tendência mundial (KUTTY; VALENTI, 2010) e tem implicações importantes para a manutenção da biodiversidade local, além de evitar problemas causados ​​pela introdução de espécies exóticas. Na China, a produção da espécie local Macrobrachium niponense já superou a de Macrobrachium rosenbergii (FAO, 2009), e na Índia há um esforço de pesquisa concentrada nas espécies nativas Macrobrachium malcolmsonii (KUTTY E VALENTI, 2010). No Brasil, o M. amazonicum é o camarão nativo de água doce que tem gerado maior interesse pela aquicultura (NEW, 2005).

        

2 MATERIAIS E MÉTODO

A aula prática foi realizada no dia 10 de setembro de 2019 no Laboratório de Morfofisiológia e Sanidade Animal do campus 1 da Universidade do Estado do Amapá – UEAP. Foram utilizados os seguintes materiais:

  • Pinça;
  • Basqueta;
  • Paquímetro;
  • Balança semianalítica;
  • Placa de petri;
  • Chave de identificação da Fao;
  • Estereomicroscópio;
  • Bisturi;
  • Espátula;
  • Luvas.

1 - Usamos o camarão da Amazônia Microbrachium amazonicum comprado fresco no mercado central;

2- Usamos um camarão da espécie Macrobachium carcinus conservado em formol 5% e álcool 70% e foram retirados dos potes para análise;

3 - Ocorreu a verificação dos segmentos abdominais, das quelas, dos pereiopodos, da carapaça, das brânquias e do apêndice para descobrir o sexo do espécimes;

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