RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

FACULDADE INTEGRADA METROPOLITANA DE CAMPINAS

TESTE DE CHAMA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Beatriz de Oliveira Venturato – RA: 465.217.188-94
Caroline Siqueira Pestana – RA: 484.336.968-31
Crislaine Inayara da Cruz – RA: 467.775.198-66

Profª Iasmin Ferreira
Int. a Met. Laboratoriais

Campinas – SP
Março de 2015

I – Introdução:

O Teste da Chama  é um importante método de análises químicas onde ocorrem as interações atômicas através dos níveis e sub níveis de energia quantizada para identificar a presença de alguns íons metálicos. Quando um elétron recebe energia, é aquecido, ele emite radiação que pode ser observada através de sua cor e salta para uma orbita mais externa. E quando um elétron esta no estado excitado ele volta para a sua orbita estacionaria e libera energia na forma de ondas eletromagnéticas de frequência e característica do elemento desse átomo, a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. Os olhos humanos detectam as diferentes cores devido às diferentes frequências da luz, eles respondem de maneira diferente a cada frequência. Na realidade somente uma porção de frequências de onda são detectada pela retina humana e as ondas com essas freqüências possuem comprimentos de onda entre 400 e 700 nanômetros. Podemos ter noção do comprimento de onda através do espectro de luz visível:

[pic 1]
Figura I: Espectro de luz visível

II – Objetivo:

Observar a cor da chama associada à presença de elementos químicos metálicos presentes nos sais utilizados e calcular o comprimento de onda.

 III – Materiais utilizados:

        Materiais:

• Bico de Bunsen
• Alça de Platina com Cabo de Kolle

Reagentes:

• Ácido Clorídrico (HCl)
• Cloreto de Potássio (KCl)
• Cloreto de Cálcio Dihidratado (CaCl2 2H2O)
• Sulfato de Cobre (CuSO4)
• Nitrato de Chumbo (Pb(NO3)2)

IV – Procedimento:

A observação das chamas foram feitas em 4 etapas. Cada uma com um reagente específico. Sendo a primeira tirar o máximo de impureza da alça imergindo-a no ácido clorídrico (HCl) e posteriormente nos sais, cada um em sua etapa.

1. Cloreto de Potássio

Fez-se a imersão da alça no ácido clorídrico (HCl) e foi colocada na chama, repetiu-se o mesmo processo por cerca de 3 vezes até que a alça estivesse com o mínimo de impureza. Em seguida, colocou-se a alça em contato com o cloreto de potássio e foi colocada entre a base e o ápice da chama no bico de Bunsen.

Resultados:

A chama por sua vez apresentou uma coloração violeta, sendo menos visível pelo seu pouco comprimento de onda aproximado de 420nm de acordo com o espectro de luz visível (figura 1).

1. Cloreto de Cálcio

Repetiu-se o mesmo procedimento, imergindo a alça no ácido clorídrico (HCl) e colocando na chama por cerca de 3 vezes até que a alça estivesse com o mínimo de impureza. Em seguida foi colocada a alça em contato com o cloreto de cálcio e depois em contato entre a base e o ápice da chama.

Resultados:

Essa chama apresentou coloração bem vermelha, tendo ótima visibilidade pelo seu comprimento de onda aproximado de 700nm de acordo com o espectro de luz visível (figura 1).