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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE PARASITOLOGIA

Por:   •  11/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.545 Palavras (11 Páginas)  •  1.537 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTDUAL DE ALAGOAS

CAMPUS III – PALMEIRA DOS ÍNDIOS

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

WILVYA WEDJA TENÓRIO DA SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE PARASITOLOGIA

PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL

2018

WILVYA WEDJA TENÓRIO DA SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE PARASITOLOGIA

Relatório apresentado como requisito parcial de nota na disciplina de Parasitologia do 7° período de curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Alagoas, campus III – Palmeira dos Índios, sob orientação do professor mestre Israel Gomes de Amorim Santos.

        PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL

2018

INTRODUÇÃO

Os protozoários são organismos constituídos por uma única célula e podem apresentar várias formas. Os protozoários para se manter vivos realizam suas próprias funções essenciais, como a alimentação, a locomoção, reprodução, respiração e outras funções que são de fundamental importância para a sobrevivência. Os protozoários têm vários tipos de morfologia, essa variação está relacionada com o meio de adaptação e a fase evolutiva. Dependendo da atividade fisiológica algumas espécies possuem fases bem definidas, por exemplo: os Trofozoíto, que é a forma ativa do protozoário, a fase de cistos e oocistos, são formas de resistência e Gameta que é a forma sexuada.

Os protozoários podem se reproduzir de forma Assexuada, através da divisão binária ou cissiparidade, brotamento ou gemulação, endogenia ou até mesmo por a esquizogonia, que é a divisão nuclear seguida de divisão do citoplasma. Os protozoários podem se reproduzir ainda na forma Sexuada do tipo conjugação, que é quando ocorre a união temporária de dois indivíduos, e com o tipo singamia ou fecundação que ocorre da união de microgameta e macrogameta, formando o zigoto.

O modo de transmissão desses parasitas pode ser através da água, mãos sujas ou poeira que são características de transmissão dos parasitas E. histolystica, G. lamblia e etc. Tem parasitas que são transmitidos por solos contaminados por lavas, que é o caso dos A. duodenale,  N. americanus, S. stercoralis. Os parasitas transmitidos por vetores e hospedeiros intermediários são os Leishmania sp., T. cruzi, Plasmodiumsp., e entre outros. Existe também a transmissão dos parasitas através do contato entre pessoas ou objetos de uso pessoal, são os casos dos parasitas S. scabiei, P. púbis, P. humanus, T. vaginalis. O tratamento para as pessoas infectadas com esses protozoários vai de acordo com o tipo e fase que esse parasita se encontra no organismo do individuo.

DESENVOLVIMENTO

  • 1° Momento:

No dia 13/03/2018 aconteceu na Universidade Federal de Alagoas (UFAL) a primeira aula prática da disciplina, onde em um primeiro momento houve uma breve explicação sobre microscopia e sobre os métodos de estudo em parasitologia. Essa primeira aula teve como objetivo aperfeiçoar a compreensão e manuseio dos alunos com o microscópio e desenvolver um conhecimentos nos alunos sobre os métodos de estudo em parasitologia. Os métodos expostos na aula foram os seguintes:

  • Exame parasitológico de sangue: esse exame é de fundamental importância, pois varias doenças parasitarias podem ser diagnosticadas através dele, é o caso da doença de Chagas, a malária, a filariose brancroftiana e a babesiose. Os métodos adotados para a evidenciação do parasita devem ser executados imediatamente após a colheita do sangue. Caso isso não possa ser feito, há possibilidades de colher o sangue em vidros contendo anticoagulantes e quando for possível executar os métodos do exame indicado. Na coleta do sangue usa-se a ponta do dedo anelar esquerdo ou lóbulo da orelha. Ao escolher o local da punção, limpa-se o local com álcool, deixando secar naturalmente, punciona firmemente com uma agulha ou lanceta e coleta o sangue.

A técnica do esfregaço pode ser realizado de duas maneiras: o esfregaço em camada delgada e o esfregaço em camada espessa. O esfregaço de camada delgada é mais usado para a identificação da forma e espécie de vários parasitas, pois, quando é em feito, os mesmos aparecem nitidamente. O esfregaço em camada espessa é mais utilizado em diagnostico epidemiológico, é um método de enriquecimento, isto é, a gota de sangue é disposta numa pequena área e então examinada, os parasitas aí presentes podem ser diagnosticados com muita economia de tempo, mas a sua identificação especifica é dificultada.

Nesses processos os corantes mais utilizados são o Giemsa e o Leishman. O Giemsa: 

         Azur II eosina                  0,30g

        Azur II                             0,08g

Glicerina                                     12,50ml

Álcool metílico                            37,50ml

Está solução pode ser comprada pronta ou preparada em laboratório. Ao usá-la, esta deve ser diluída em 02ml de água para cada três gotas de corante.

Leishman: o corante Leishman é uma mistura de azul de metileno e eosina, pode ser adquirido no comércio e é um pó.

Azul de metileno e eosina             0,15g

Álcool metílico                             100ml

Para preparar o colorante o pó é dissolvido em álcool metílico agitando-se frequentemente, durante três dias.  

  • Exame parasitológico de fezes: o exame parasitológico de fezes (EPF) tem como objetivo diagnosticar os parasitas intestinais, por meio da pesquisa das diferentes formas parasitarias que são eliminadas nas fezes. Todos os parasitas observados devem ser relatados pelo nome cientifico, incluindo gênero e espécie, e o estado que estão. Mas não existe um método capaz de diagnosticar ao mesmo tempo todas as formas parasitarias, os métodos mais utilizados são os métodos de Hoffman, Pons e Janer e os métodos de centrifugação (MIFC, Ritchie e Coprotest). A coleta, armazenamento e conservação das fezes são muito importantes para a qualidade do EPF. Fezes liquidas devem ser examinadas dentro de 30 minutos; semi-sólidas dentro de 1 hora e formadas dentro de 24 horas. Se o exame for realizado depois de 24 horas a amostra deve ser mantida em conservadores tais como o formol a 10%, álcool polivinílico (PVA); o MIF e o SAF que é um fixador usado para conservar cistos e Trofozoíto. A proporção utilizada é de três partes e qualquer um dos conservadores para uma parte de fezes. O formol e o MIF preservam ovos, cistos, e trofozoítos para exames a fresco; PVA e SAF preservam trofozoítos para coloração permanente.

Formol a 10%: pode conservar por mais de um mês os ovos ou larvas de helmintos e os cistos e oocistos de protozoários.

Formol comercial                        10ml

Solução salina a 0,85%               90ml

Fixador Álcool Polivinílico (PVA): utilizada para conservar e transportar fezes liquidas. A proporção adequada é de 2 a 3ml de fezes para 8 a 10ml de solução de PVA.

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