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Relatório de aula prática da disciplina de parasitologia

Por:   •  12/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.637 Palavras (7 Páginas)  •  1.767 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITARIO CHRISTUS - UNICHRISTUS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

FERNANDA FLANIA SOARES MAIA

AULA PRÁTICA: PARASITAS DE VIDA LIVRE.

Relatório de aula prática da disciplina de parasitologia do curso de graduação em enfermagem no 3° semestre no Centro Universitário Christus.

Profª: Drª Maria Verônyca Coelho Melo.

FORTALEZA – CEARÁ

2015

INTRODUÇÃO

Parasitas são considerados agressores, pois prejudicam o organismo hospedeiro através do parasitismo. Pode viver muitos anos em seu hospedeiro sem lhe causar grandes malefícios, ou seja, sem prejudicar suas funções vitais. Entretanto, alguns deles podem até levar o organismo à morte, neste caso, porém, o parasita sucumbirá junto com seu hospedeiro, uma vez que, era através dele, que ele se beneficiava unilateralmente. Dentre as diferentes espécies de parasitas, existem os parasitas facultativos, que são assim chamados por não necessitarem unicamente de um hospedeiro para sobreviver. Esta espécie é capaz de sobreviver tanto dentro (na forma parasita) quanto fora (vida livre) de outro organismo vivo. O parasita é capaz de se reproduzir disseminando seus ovos, e estes, costumam infectar outros hospedeiros, dos quais eles retirarão seus meios de sobrevivência através do parasitismo.

 

Podem ser transmitidos entre os seres humanos através do contato pessoal ou do uso de objetos pessoais, como também pode ser transmitido através da água, alimentos, mãos sem a devida higienização, poeira, através do solo contaminado por larvas, por hospedeiros intermediários (moluscos) e por muitos outros meios.

 

Os seres que parasitam o homem são divididos em cinco filos:

Protozoa: composto por seres unicelulares e microscópicos (ex: giárdia, trichomonas, etc). Platyhelminthes: vermes de forma achatada (ex: taenia solium e saginata).

Nematoda: vermes de forma arredondada (ex: ascaris lumbricoides, causadora da ascaridíase).

Acantocephala: vermes de forma arredondada com pseudo-segmentação.

Arthropoda: formado por insetos, ácaros em geral (ex: aracnídeos, insetos).

 

Os protozoários são microrganismos unicelulares (compostos por apenas uma célula) e eucariontes (com núcleo celular organizado). Integrantes do Reino Protista, estes seres se movimentam através de flagelos, pseudópodes (pés falsos) ou cílios. Muitas espécies de protozoários são microscópicas. São heterótrofos, ou seja, não possuem a capacidade de fabricar seu próprio alimento, tendo que se alimentarem (através da ingestão ou absorção) de outros seres. Podem ser classificados de acordo com seu modo de locomoção: Rizópodes: locomoção por pseudópodes, que são pseudo-pés (pés-falsos); Ciliados: locomoção através de cílios; Flagelados: locomoção através de flagelos; Esporozoários (ou apicomplexos): não têm sistema de locomoção;

OBJETIVOS

                           Observar e Investigar os protozoários de vida livre.

MATERIAL UTILIZADO

  • Luvas de procedimento;
  • Pipetas de plástico;
  • Laminas;
  • Lamínulas;
  • Microscópio Óptico;
  • Béquer;
  • Para realizar a cultura: água de planta, areia e raiz;

METODOLOGIA

Primeiramente foi coletado areia e raízes de plantas no solo da faculdade. Em seguida foi realizado a sedimentação da seguinte forma: com um copo descartável colocou-se a areia e as raízes de plantas e acrescentou-se água. Aguardamos um pouco até que se ocorresse a sedimentação espontânea, ou seja, a mistura do material colhido com a água, que ficará em repouso, formando uma consistente sedimentação da areia e raízes no fundo do copo.

Em seguida, depois que o material já estava sedimentado, foi iniciado o processo de preparação de lâminas para a verificação das amostras com o objetivo de encontrar protozoários de algumas espécies.

Por fim, colhemos o material com uma pipeta e colocamos uma gota na lamina e cobrimos com a lamínula. Posteriormente com a lâmina pronta, levamos as mesmas para observação no microscópio

RESULTADOS

A Estrongiloidíase ou Estrongiloidose é uma infecção intestinal causada pelo parasita nemátode Strongyloides stercoralis. Ao contrário de outros parasitas, estes nemátodes podem viver indefinidamente no solo como formas livres.

S. stercoralis é um pequeno nemátode fusiforme, com a fêmea apenas ligeiramente, se de todo, maior que o macho, ambos com apenas 3 milímetros. Só fêmeas podem ser parasitas, os machos vivem sempre livres no solo, alimentando-se de detritos orgânicos por toda a vida. No ciclo parasítico, as fêmeas reproduzem-se assexuadamente por partenogénese (põem ovos-clones, todos do sexo feminino, sem fecundação por espermatozoide); enquanto as formas livres são de reprodução sexual.

As fêmeas parasitam o lúmen intestinal, onde produzem assexuadamente numerosos ovos clones (e portanto todos fêmeas). As larvas com 0,3 milímetros saem dos ovos ainda dentro do lúmen intestinal e só depois são expulsas com as fezes. É possível que larvas antes de saírem com as fezes penetrem na mucosa e voltem ao lúmen enquanto formas adultas, um processo denominado autoinfecção, mas em indivíduos imunocompetentes isto na prática não sucede com frequência. As larvas excretadas com as fezes são infecciosas. Porem se tiverem boas condições na terra onde foram depositadas, desenvolvem-se em formas adultas femininas de vida livre alimentando-se de detritos orgânicos. Nessa forma livre podem acasalar com machos (que são sempre de vida livre), produzindo sexualmente ovos que se desenvolvem em larvas (geneticamente diversas e não-clones). As larvas descendentes machos continuam a viver livremente na terra, mas as larvas femininas apesar de também serem capazes de sobreviver na terra, se tiverem oportunidade infectam o ser humano. A infecção das larvas fêmeas é por penetração direta (rápida e indolor) da pele intacta (pés descalços na terra molhada). Após invasão de um ser humano, a larva passa para a corrente sanguínea, no lúmen das veias e passando pelo coração vai estabelecer-se no pulmão. Aí alimenta-se até crescer e tornar-se irritante para o órgão, sendo expulsa para a faringe devido a tosse, onde é deglutida, passando ao trato gastrointestinal. No intestino matura-se na forma adulta, e alimenta-se do bolo alimentar da pessoa, produzindo mais ovos clones fêmeas por partenogénese.

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