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Relatório de Aula Prática

Por:   •  4/12/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.037 Palavras (9 Páginas)  •  231 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CAMPUS DE ALEGRE

Danielle Marques Alvaristo Gabriella da Silva Aguiar Gleick Cruz Ribeiro

Helem Maria Rezende Patrick José de Moraes Silva

Relatório de aula prática

ALEGRE 2017


Danielle Marques Alvaristo Gabriella da Silva Aguiar Gleick Cruz Ribeiro

Helem Maria Rezende Patrick José de Moraes Silva

Relatório de Aula Prática

Trabalho apresentado como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Microrganismos do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – Campus de Alegre, sob a orientação  da Professor Atanásio Alves do Amaral.

ALEGRE 2017


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        4
  2. MATERIAIS E MÉTODOS.        6
  1. Materiais        6
  2. Métodos        7
  1. RESULTADOS        8
  2. REFERÊNCIAS        9


  1. INTRODUÇÃO

Rios, lagos e poços são fontes de água potável que constantemente podem sofrer contaminação microbiológica, uma vez que muitos resíduos são depositados ou podem infiltrar pelo solo contaminando fontes de água naturais. O esgoto doméstico ou sanitário é o grande poluidor das águas potáveis, além da contaminação com substâncias poluentes  também é fonte de contaminação microbiológica, que está presente antes, durante e após o seu tratamento. É através da determinação dos tipos e quantidades de micro-organismos que é possível avaliar e controlar tanto a eficiência dos tratamentos quanto o grau de poluição das águas (DACACH, 1991).

Coliformes totais são compostos por bactérias da família Enterobacteriaceae, capazes de fermentar a lactose com produção de ácido e gás, quando incubados a 35-37ºC, por 48 horas. São bastonetes Gram-negativos, não formadores de esporos, aeróbios ou anaeróbios facultativos (RAY, 1996). Segundo Franco; Landgraf (2003) pertencem a este grupo predominantemente de coliformes totais, bactérias dos gêneros Escherichia, Enterobacter, Citrobacter e Klebsiella. Destas, apenas a Escherichia coli tem como habitat primário o trato intestinal do homem e animais. Os demais - Enterobacter, Citrobacter e Klebsiella – além de serem encontrado nas fezes, também estão presentes em outros ambientes como vegetais e solo, onde persistem por tempo superior ao de bactérias patogênicas de origem intestinal como Salmonella e Shigella. Consequentemente, a presença de coliformes totais no alimento não indica, necessariamente, contaminação fecal recente ou ocorrência de enteropatógenos.

De acordo com Silva et al., (2000); Franco; Landgraf, (2003) coliformes termotolerantes, são as bactérias pertencentes ao grupo das coliformes totais que apresentam a capacidade de continuar fermentando lactose com produção de gás, quando incubadas à temperatura de 44,5-45,5ºC. Nessas condições, ao redor de 90% das culturas de Escherichia coli são   positivas,   enquanto   entre   os    demais    gêneros,    apenas    algumas    cepas    de Enterobacter e Klebsiella mantêm essa característica. Segundo Franco (2003), micro- organismos indicadores incluem espécies que quando presentes em um alimento ou na água podem indicar contaminação de origem fecal, possibilidade da presença de patógenos ou deterioração do alimento, bem como indicar falhas nas condições sanitárias, que podem ocorrer desde o processamento até o armazenamento. Afirma ainda que tais micro-organismos


indicadores são bastantes empregados como avaliadores da qualidade microbiológica da água, já que são facilmente detectáveis e sua presença pode indicar contaminação.

Atualmente, para avaliar a potabilidade da água quanto suas características biológicas, podemos fazer uso de inúmeras técnicas de ensaio, procurando detectar a presença de organismos patogênicos. O parâmetro mais empregado para tal é o número mais provável de coliformes, que é um importante indicador de comprovação do contato desta água com os microrganismos presentes nas fezes humanas, de forma que sua detecção seja uma boa indicação de que resíduos humanos estão sendo despejados na água. (TORTORA, 2002). Diante disso, para Vasconcellos; Aquino (1995) as inúmeras técnicas para avaliar a potabilidade da água foram desenvolvidas porque a água é uma substância de fundamental importância para todos os seres vivos, pois sua presença é vital para o funcionamento das atividades celulares e orgânicas, além de corresponder a dois terços da massa corporal humana. Segundo a Revista Dae (2012), em dezembro de 2011, o Ministério da Saúde publicou a portaria N° 2914, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Esta nova portaria é a quinta versão da norma brasileira de qualidade da água para consumo que, desde 1977, vem passando por revisões periódicas, com vistas a sua atualização e a incorporação de novos conhecimentos, em especial fruto dos avanços científicos conquistados em termos de tratamento, controle e vigilância da qualidade da água e de avaliação de risco a saúde. Essas revisões acomodam, também, possibilidades técnicas e institucionais próprias de cada momento de revisão da norma. E, a cada revisão nota-se a preocupação do Ministério da Saúde e do setor do saneamento em inovar e aprimorar tanto o processo participativo de revisão como as exigências a serem apresentadas. Com base no exposto, os objetivos da prática foi estimar a população de coliformes totais e de coliformes termotolerantes nas amostras de águas de torneira, bebedouro e do poço do laboratório de química, além do estudo de contagem de bactérias feito com qualquer material escolhido, no caso do grupo foi trabalhado a contagem de bactérias de uma aliança cujo mesmo vive em contato com lugares altamente contaminado.

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