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Saude Ambiental

Por:   •  19/9/2015  •  Artigo  •  5.494 Palavras (22 Páginas)  •  486 Visualizações

Página 1 de 22

Nome da Revista
Vol. X, Nº. N, Ano YYYY[pic 3]

Daiane Camila Gonçalves Amaral

Anhanguera Educacional

d.haya@hotmail.com

Edjane Fátima de Araújo

Anhanguera Educacional

janearaujops@hotmail.com

Elisabeth Lima de Oliveira

Anhanguera Educacional

Elisabethlima19@yahoo.com.br

Fabiana Moraes de Oliveira

Anhanguera Educacional

afabi_morales@outlook.com

Josiane Costa de Oliveira

Anhanguera Educacional

josiane.costa.oli@gmail.com

Juliane Thais Leite

Anhanguera Educacional

Juliane.thaisleite29@outlook.com

Patricia Cristina S. de Oliveira

Anhanguera Educacional

patriciaskacristina@hotmail.com

Talita Graziele Reis dos Santos

Anhanguera Educacional

talitagrazzi@outlook.com


CONSEQUÊNCIAS DO DESCARTE IRREGULAR DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAUDE.[pic 4]

RESUMO

A falta de gerenciamento dos resíduos sólidos, o crescente e desordenado aumento da população mundial e a falta de reflexão e muitas vezes informação, têm trazidos consequências amargas à natureza e a própria população. Dentre os resíduos, ocupam o lugar de importância os resíduos de serviço de saúde, por caracterizarem um desiquilíbrio de caráter epidemiológico, com potencial de infecção altamente conhecido. Atitudes são tomadas por autoridades governamentais, sanitárias e cientificas que com a finalidade de diminuir o impacto, tentam encontrar saída no gerenciamento seguro destes resíduos, conhecido como gerenciamento dos resíduos de saúde, e, conforme as regras atuais de manejo previstas em lei, com a minimização, prevenção e a conscientização, é possível contribuir para a preservação da saúde humana e ambiental.

Palavras-Chave: resíduos de serviços de saúde, saúde, meio ambiente.

ABSTRACT

The lack of solid waste management, the growing and disordered increase in world population and the lack of reflection and often information have brought bitter consequences for nature and the population itself. Among the waste, take the place of important health service waste by characterizing one imbalance of an epidemic, with highly known infection potential. Attitudes are taken by government, health and scientific authorities in order to lessen the impact, try to find out the safe manage ment of this waste, known as management of medical waste, and, as the current rules management provided by law, with minimization, prevention and awareness, you can contribute to the preservation of human and environmental health.

Keywords: waste of health services, health, environment.


  1. INTRODUÇÃO

Atualmente um dos grandes desafios da sociedade é o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados nas diversas atividades humanas: Industrial, residencial, comercial, pública e serviços de saúde. (PEREIRA et. al. 2010).

Hoje, no Brasil, é de competência do poder público local o gerenciamento dos resíduos sólidos produzidos em sua cidade. Segundo o IBGE, em 2008, 61,2% das prestadoras dos serviços de manejo dos resíduos sólidos eram entidades vinculadas á administração direta do poder público, 34,5% empresas privadas sob o regime de concessão pública ou terceirização; e 4,3% eram entidades organizadas sob a forma de autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e consórcios.

E observando – se o destino final desses resíduos, 50,8% dos municípios brasileiros usavam os vazadouros a céu aberto (lixões) para eliminação dos resíduos, o que configura como um cenário de destinação reconhecidamente inadequado. (IBGE, 2008).

Segundo Junior (2011). Além desses grandes vazadouros a céu aberto prejudicarem as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente local, também prejudicam a segurança e o bem estar dos habitantes, agravando os riscos à saúde pública conexos à degradação instalada. Contradizendo assim o direito á saúde tratada pela Constituição Federal Brasileira onde no artigo 196 detalha o direito à saúde preconizando:

"Art. 196. A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". (CONSTITUIÇAO FEDERAL BRASILEIRA)

Em relação aos resíduos sólidos de serviços de saúde, esse número é ainda mais alarmante. 61,1% das entidades informaram dispor os resíduos em vazadouros ou aterros em conjunto com os demais resíduos, enquanto apenas 24,1% das entidades informaram dispor esses resíduos em aterros específicos para resíduos especiais. (IBGE, 2008).

Considera-se resíduo hospitalar os resíduos sólidos provenientes de consultórios odontológicos, clínicas médicas, veterinárias, entre outros. (RAMOS, BUENO, 2013).

Os resíduos sólidos de saúde possuem composição variada conforma as suas características biológicas, físicas, químicas, e de acordo com a origem de sua geração. No ambiente hospitalar destaca-se uma série de materiais perigosos e prejudiciais a saúde e ao meio ambiente como: solventes quimioterápicos, produtos químicos fotográficos, formaldeídos, radionuclídeos, mercúrio, dentre outros. Dando ênfase também aos resíduos biológicos contaminados, objetos perfuro cortantes, peças anatômicas e produtos químicos e tóxicos (PEREIRA et. al. 2010).

Deve- se mencionar que os resíduos sólidos de saúde apresentam riscos diferenciais para os funcionários, pacientes e comunidade em geral. Para os funcionários  os riscos estão relacionados aos acidentes ocupacionais, já para os pacientes, os riscos de infecção hospitalar estão ligados as praticas rotineiras, adequadas ás medidas básicas de controle de infecção hospitalar. (PEREIRA et. al. 2010).

Em relação aos resíduos biológicos deve-se considerar o comércio de cadeia de transmissibilidade de doenças para a sociedade em geral, que envolve características do agente agressor, como a capacidade de sobrevivência, sua virulência, concentração e resistência. Da porta de entrada do agente às condições de defesa naturais do receptor. (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2006).

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