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Sindrome Patelo Femoral

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Por:   •  24/3/2014  •  1.308 Palavras (6 Páginas)  •  465 Visualizações

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Síndrome Patelo Femoral

Anatomia do Joelho e Biomecânica Patelofemoral

O joelho é a articulação intermédia do membro inferior. É bastante suscetível a traumas por ser uma articulação com pouca coaptação, com poucos estabilizadores dinâmicos e por ser submetido a grandes esforços por duas grandes alavancas: fêmur e a tíbia.

O joelho consiste de três compartimentos: as duas articulações tibiofemorais, a articulação patelofemoral, todas contidas numa só capsula articular e apresenta os movimentos básicos: flexão e extensão (plano sagital e eixo frontal) e rotação interna e externa(plano transverso e eixo longitudinal).Este ultimo, segundo alguns autores, é considerado movimento acessório, por só se realizar quando o joelho está fletido (KAPANDJI,2000). A flexão e a extensão são resultantes do movimento entre a tíbia e o fêmur, e as rotações são realizadas envolvendo o deslocamento dos meniscos sobre a tíbia. A extensão é realizada pelo músculo quadríceps (reto femoral, vasto medial, lateral e intermédio) enquanto a flexão é realizada pelo isquiotibiais e gastrocnêmios. As rotações internas são realizadas pelos músculos semitendinoso, semimembranoso, grácil e sartorio e a rotações externas são realizadas pelo bíceps femoral e o TFL.

A articulação joelho é suportada por quatro ligamentos principais, dois colaterais estabilizam a articulação em casos de stress em valgo (Ligamento Colateral Medial), varo (ligamento Colateral Lateral) e dois cruzados, que ajudam na manutenção da posição da tíbia e fêmur, de modo que o contato seja apropriado e no tempo certo. Além destes temos o Trato Ileotibial e o retinaculo lateral(com os ligamentos patelofemoral e patelotibial associados) estabilizando a patela lateralmente e o retinaculo medial, estabilizando-a medialmente. O grupo muscular da pata de ganso e o bíceps femoral também afetam dinamicamente a estabilidade patelar, pois controlam a R.l. e R. E. da tíbia, que pode influenciar de maneira significativa o deslocamento patelar.

A articulação patelofemoral é formada pela face anterior do fêmur (sulco troclear) e pelas faces articulares posteriores da patela. A articulação patelofemoral é do tipo ‘sela’. A patela é um osso sesamóide e se encontra intercalado no mecanismo do músculo quadríceps. Superiormente à patela, encontramos o tendão do quadríceps, formando o mecanismo extensor do joelho. Inferiormente a patela é presa na tuberosidade anterior da tíbia pelo tendão patelar.

Os pontos de contato entre a patela e o fêmur se modificam durante a extensão e flexão da articulação tíbiofemoral. Quando a flexão começa, a porção inferior da patela se encaixa no sulco femoral (10°) Com 45° de flexão a porção media da patela entra em contato com o sulco, e as 90° de flexão a porção superior entra em contato com o sulco. E dos 120° aos 135° ocorre um maior contato entre o sulco e a faceta extraordinária com a porção superolateral da patela.As forças que protegem a patela de um deslocamento medial são mais espessas e mais resistentes que as estruturas que protegem lateralmente.

A função da articulação patelo femoral é melhorar a eficiência do quadríceps e proporcionar uma proteção óssea anterior ao fêmur.

Clinicamente, o movimento da articulação tibiofemoral pode ser limitado por disfunção na articulação patelofemoral. A patela deve deslizar distalmente na flexão de joelho e proximalmente na extensão. Se o deslizamento for alterado, o movimento será restrito.

O termo patelofemoral parece apropriado, já que não é possível distinguir qual estrutura, a patela ou o fêmur, é especificamente afetada. Já lhe foram dados vários nomes, incluindo: desordem patelofemoral, mau alinhamento patelar, joelho de corredor e condromalácia, mas hoje em dia, os termos síndrome da dor patelofemoral, dor anterior do joelho ou instabilidade femuropatelar são os mais usados. É mais comum em adolescentes, mulheres e atletas, especialmente corredores.

Sinais e sintomas da síndrome patelofemoral

O sintoma mais notável da síndrome patelofemoral é dor geral dentro e ao redor da patela. A dor parece localizada dentro do joelho, mas o local não pode ser apontado, tendendo a piorar depois de atividades intensas como correr ou agachar ou que incluem dobrar o joelho, como subir escadas, ajoelhar-se ou ao ficar por tempo prolongado na posição sentada com o joelho fletido. Outros sinais e sintomas de síndrome patelofemoral incluem: * Som de estalo quando o joelho é dobrado. * Edema e rigidez no joelho.

Causas

Tem causa multifatorial, porém as mais comuns são:

* Desequilíbrio muscular A causa mais típica de síndrome patelofemoral é o desequilíbrio entre os músculos que articulam com a patela. Os músculos quadríceps, faixa iliotibial, tendão patelar e músculos adutores desempenham papel na movimentação e alinhamento da patela. Quando um músculo, ou grupo muscular, está rígido, a patela é puxada de uma forma que causa desconforto ou dor. Isso também pode ser causado se um dos músculos está fraco e é sobrepujado por outro. A parte superior da patela é ligada ao quadríceps e sua extremidade inferior é ligada ao tendão patelar, que se insere na tíbia, logo abaixo do joelho. A patela apoia-se em sulcos nas extremidades do fêmur, (côndilos femorais) e durante a extensão e flexão do joelho, a patela “flutua” sobre eles.O Musculo Vasto Lateral Obliquo não produz a extensão do joelho, mas tem uma função importante no sentido de conferir estabilidade lateral á patela.

* Ângulo Q

O

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