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Teatro Erudito

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Por:   •  21/10/2014  •  889 Palavras (4 Páginas)  •  914 Visualizações

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Teatro Erudito

Do século XV ao XVI. Prolonga-se, em alguns países, até o início do século

XVII, o teatro erudito, imitando modelos greco-romanos, sendo muito acadêmico,

com linguagem pomposa e temática sem originalidade, as peças são cheias de ação

e vigor, e o ser humano é o centro das preocupações, mas atualmente, em vários países,

o teatro popular mantém viva a herança medieval nas comédias.

Origem

  Levando em consideração a difícil missão da igreja católica de divulgar sua seita e ser compreendida, iniciou-se uma busca incessante por novos meios de transmitir a palavra de um deus único, de forma que os católicos começaram a colocar em prática toda e qualquer iniciativa que, por ventura, estivesse apta a contradizer os costumes seculares da humanidade em prol de um cristianismo recém descoberto.

Os poetas, atores, cantores e malabaristas sentiram a necessidade de se unirem, misturando-se em círculos de amizade, de forma que os artistas começaram a trocar informações, ensinando e aprendendo técnicas diferentes de se fazer arte. A comédia havia sido restringida aos palácios dos senhores feudais, de forma que, para uma boa concepção cênica, havia a necessidade do artista ser completo para poder agradar seu senhor.

Assim surgiu o menestrel, uma modalidade de artista que, versátil, procurava entreter o público e seu senhor com seu vasto talento, dançando, fazendo acrobacia, declamando, cantando, encenando e criando a todo instantes novas piadas para divertir aqueles que o assistiam.

Como o clero bania os artistas desse naipe, não permitindo essa forma de arte, muitos artistas ganhavam a vida fazendo arte nas estradas, muitas vezes em troca de comida e moradia. A igreja tinha o poder total e assim utilizava a arte cênica para ensinar e desenvolver temas religiosos, orientando as pessoas mais simples a seguir aquela idéia de moralidade, manipulando homens e mulheres, ensinando os sete pecados capitais, as histórias do velho testamento e as representações dos demônios na terra.

Até mesmo as comédias eram utilizadas para demonstrar ao público as pérfidas conseqüências da heresia, o que, conseqüentemente causava medo na platéia, fazendo com que todos seguissem os passos do cristianismo sem contrariar nem questionar.

Os detalhes ganharam uma importância maior: a iluminação, feita com velas e candelabros, passou a ser encarada como parte da concepção do cenário e o figurino ficou mais luxuoso.

Na platéia, o público ganhou camarotes, locais reservados para pessoas importantes, o que ainda não havia sido utilizado, e para os atores, camarins com maquilagem, que os ajudava a constituir os personagens, sem a necessidade de uma máscara.

No final da idade média, quando os estados começaram a se formar, dando inicio a renascença, a burguesia começou a mostrar a sua tendência ao crescimento.

Começaram a surgir companhias de teatro, pois o artista sozinho tinha mais dificuldade de obter um bom trabalho, a não ser o emprego como menestrel e bobo da corte, que se tornavam escassos.

O crescimento das cidades proporcionava, no século XVI, a expansão do teatro. Além disso, a renascença possibilitava a emancipação da arte em relação aos dogmas católicos. Assim, o teatro se revolucionou, com obras históricas, cujos autores foram buscar nos clássicos gregos e romanos suas inspirações.

 No Brasil, o poeta espanhol José de Anchieta (1534 – 1597) utilizava-se do drama

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