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Transportes Em Maca

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Por:   •  14/5/2014  •  1.143 Palavras (5 Páginas)  •  869 Visualizações

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TRANSPORTE A finalidade do transporte é remover a vítima do local da ocorrência para uma área segura, mobilizando, o mínimo possível, as regiões fraturadas com o intuito de não ocasionar ou agravar lesões já existentes.

Inicialmente o socorrista deverá fazer a avaliação da vítima, instituindo as medidas necessárias para depois aplicar a técnica de transporte mais adequada, tanto à vítima como para si mesmo.

MACAS

São utilizadas para transportar vítimas para a ambulância ou local seguro. O tipo de maca padrão pode ser encontrado em campos esportivos, escolas, lojas e locais de trabalho.

TÉCNICAS PARA IMPROVISAR UMA MACA

Com madeira ou porta: Vítimas com história de trauma deverão ser transportadas sob superfície rígida como portas e madeiras. Ao transferir a vítima para a maca é importante manter a coluna vertebral alinhada. Para que esta manobra seja realizada adequadamente, são necessários quatro socorristas. O primeiro posiciona-se próximo à cabeça da vítima, mantendo o alinhamento da coluna cervical. O segundo e o terceiro, lateralmente no tronco entrelaçando seus braços, e o quarto posiciona a maca sob a vítima. Os movimentos realizados à transferência do paciente para a maca, deverão ser sincronizados, obedecendo ao comando do socorrista que mantém o alinhamento da coluna cervical.

Com roupas ou saco de nylon: esta técnica é indicada apenas para vítimas sem história de trauma. Poderão ser utilizadas para montar uma maca: sacos de estopas, de nylon ou de sisal, assim como paletós, camisas de mangas longas resistentes, pedaços de madeiras como galhos de árvores ou barras de canos de ferro. Para montar a maca, vire as mangas para dentro, introduza os cabos por elas mantendo as blusas abotoadas ou passe as madeiras dentro dos sacos e a maca estará pronta.

Cobertor ou similar: esta técnica é indicada apenas para vítimas sem história de trauma. A improvisação de uma padiola poderá ser feita com cobertores, lençóis, colchas, pedaços de madeira, galhos de árvore, canos ou similares. Enrole os canos por baixo do cobertor. O peso da vítima impedirá que o cobertor se desenrole. Se o socorrista não dispuser de canos, poderá enrolar as extremidades do cobertor.

Cuidados a ter relativamente a macas improvisadas.

Sempre que houver necessidade de transportar alguém numa maca improvisada, deve-se tentar tornar esta o mais confortável possível para a vítima, pelo que poderemos sempre usar um saco cama por debaixo da vítima, algumas peças de roupa macias, folhagem ou vegetação, etc. Arranjar sempre uma forma de prender a vítima à maca, de forma a evitar que esta caia da mesma, por qualquer motivo, seja ele desequilíbrio, convulsões etc. Deve-se sempre assegurar que não caia o que apenas se consegue amarrando a vítima à maca.

Maca de Vácuo

A maca de vácuo é conhecida normalmente por maca “coquille”. É uma maca de transporte que se assemelha a um colchão de praia e que, por aspiração do ar contido no seu interior, se molda ao corpo da vítima, mantendo-a imobilizada na posição em que foi colocada. É a ideal para um fraturado da coluna ou uma vítima com múltiplos traumatismos. Esta maca permite, por rotação do conjunto, colocar de lado a vítima e prevenir a aspiração de sangue ou secreções.

Plano Rígido

O plano rígido é uma superfície plana e dura, feita em madeira prensada ou polietileno, e que permite a 4 socorristas fazerem a colocação direta do sinistrado no plano, mediante a técnica do “rolamento” (respeitando o bloco “cabeça – pescoço – tronco – pernas”).

O chefe de equipa, posicionado à cabeça da vítima (no topo), comandará o rolamento e fará a tracção, alinhamento e imobilização da coluna cervical, segundo o eixo “nariz – umbigo – pés”, que será mantida mesmo depois da colocação, por outro elemento, do colar cervical.

Enquanto o segundo socorrista se posiciona de joelhos ao lado da vítima, com o plano rígido encostado às suas coxas, os outros dois elementos, colocados de joelhos no lado contrário, rodam a vítima em bloco sobre as suas coxas (à ordem do chefe de equipa), permitindo ao segundo elemento colocar o plano rígido obliquamente por baixo do sinistrado, enquanto o terceiro e o quarto vão, muito lentamente, deixando cair o corpo da vítima sobre o plano rígido. Durante todo o processo, o chefe de equipa mantém o alinhamento e imobilização da coluna cervical.

A forma mais correta de transportar uma vítima é com o recurso a uma maca. Contudo, para deslocações em curtas distâncias e em situações que não envolvam traumatismos, faturas, compromisso das funções vitais ou alteração do estado de consciência, o

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