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Tratamento preventivo da raiva e imunização humana canina

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Por:   •  27/11/2014  •  Artigo  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  395 Visualizações

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As principais atividades básicas desenvolvidas pelo PNPR são: Tratamento preventivo contra a raiva humana Vacinação canina Captura de animais Diagnóstico de laboratório Vigilância epidemiológica Educação em saúde O tratamento preventivo da raiva humana e a vacinação canina são as duas principais ações de controle desenvolvidas no Brasil. Com a primeira, pretende-se diminuir a mortalidade humana, sem atuar no processo de transmissão. Com a segunda ação, procura-se diminuir a intensidade da transmissão. O objetivo primordial é interromper a transmissão às pessoas e, secundariamente, aos animais domésticos. Não se trata de erradicar a enfermidade no Brasil porque, com a circulação intensa do vírus rábico no ciclo silvestre, isto seria muito difícil atualmente. Nos últimos anos, cerca de 350.000 pessoas foram atendidas anualmente na rede pública de saúde devido a ataques de animais, representando 0,14% do total de pessoas atendidas em questões de saúde em todo o País. Esse número cresceu muito desde que começou o PNPR, já que anteriormente era de 103.000 pessoas. O acréscimo do número de pessoas atendidas está diretamente associado à informação sobre o risco de contrair a doença e a acessibilidade aos serviços que constam do tratamento. Aproximadamente 45% das pessoas atendidas são tratadas; os outros casos são apenas de observação de animais, ou casos de ataque que não demandam tratamento3. A percentagem de pessoas tratadas com soro e vacina aumentou muito (de 5,7% a 20%) nos últimos 2 anos analisados. Esse aumento ocorreu depois do início da importação de soro para complementar a quantidade produzida no Brasil. A proporção de acidentes pós-vacinais com comprometimento do sistema nervoso central é de 1 para cada 34.533 pessoas tratadas (1/34.533) e destas 35% morrem10. A vacinação canina é ainda a principal ação do PNPR, onde se concentra grande parte dos esforços. Em 1980 eram vacinados cerca de 6.000.000 de animais por ano, a partir de 1986 esse número passou para aproximadamente 9.000.000. Noventa por cento desses animais eram cães e os dez por cento restantes gatos. Isto representa uma cobertura de cerca de 80% da meta estabelecida que é a de vacinar 80% da população canina estimada. Grande parte destes animais são vacinados em um só dia. Principalmente nas capitais estaduais, onde se realiza uma grande campanha de vacinação semelhante à da poliomielite para crianças. Pode-se observar que com o aumento do número de cães vacinados, diminuiu-se a taxa de mortalidade por raiva humana. Alguns Estados da região Sul (Paraná e Santa Catarina), que conseguiram uma situação epidemiológica privilegiada, não realizaram mais campanhas de vacinação anuais, fazendo apenas bloqueio de surtos em casos de necessidade e uma boa vigilância epidemiológica. Outra atividade fundamental é a vigilância epidemiológica na qual o diagnóstico de laboratório está incluído. Não se pode conhecer a situação epidemiológica sem a vigilância. Dependendo do estado de controle do lugar, esta ação adquire papel primordial. Com base em uma análise da vigilância epidemiológica de algumas cidades do Brasil, Schneider10 sugeriu o envio anual de amostras equivalentes a 0,2% da população canina estimada para a área, com o fim de realizar diagnóstico laboratorial de raiva; isto permitiria considerar confiável a informação sobre a vigilância epidemiológica. Depois

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