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VINICIUS DE MORAES

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Por:   •  20/10/2013  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  445 Visualizações

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Com apenas 16 anos entrou para a Faculdade de Direito do Catete, onde se formou em 1933, ano no qual teve seu primeiro livro publicado “O caminho para a distância”. Durante o período de formação acadêmica firmou amizades com vínculos boêmios e desde então, viveu uma vida ligada à boemia.

Após alguns anos foi estudar Literatura Inglesa na Universidade de Oxford, no entanto, não chegou a se formar em razão do início da Segunda Guerra Mundial. Ao retornar ao Brasil, morou em São Paulo, onde fez amizade com Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade e também efetivou o primeiro de seus nove casamentos. Logo após algumas atuações como jornalista, cronista e crítico de cinema, ingressou na diplomacia em 1943. Por causa da carreira diplomática, Vinicius de Morais viajou para Espanha, Uruguai, França e Estados Unidos, contudo sem perder contato com o que acontecia na cultura do Brasil.

É um dos fundadores do movimento revolucionário na música brasileira, chamado de “Bossa Nova”, juntamente com Tom Jobim e João Gilberto. Com essa nova empreitada no mundo da música, Vinicius de Moraes abandonou a diplomacia e se tornou músico, compôs diversas letras e viajou através das excursões musicais. Durante esse período viveu intensamente os altos e baixos da vida boêmia, além de vários casamentos.

Com apenas 15 anos, quando estava no curso secundário, começa a compor músicas populares. Em 1933, conclui o curso de direito. No mesmo ano, publica seu primeiro livro, a coletânea de poemas: O Caminho para a Distância (1933). Em 1935, surge: Forma e Exegese.

Em 1938 vai estudar na Inglaterra e lança: Novos Poemas. De volta ao Brasil, ingressa no ministério das relações Exteriores, em 1943. Nesse ano, o livro: Cinco Elegias inaugura uma nova fase em sua poesia.

De um início marcado fortemente pela religiosidade neossimbolista, o lírico Vinicius passa para uma temática mais próxima do amor, do erotismo e das angústias do desejo. Fala mais do cotidiano, de temas sociais, e sua linguagem se torna mais coloquial.

Em 1953 compõe seu primeiro samba: “Quando tu passas por mim”, e publica a peça: Orfeu da Conceição, em 1954. Em 1956 conhece o compositor Tom Jobim, sendo que duas de suas composições com Jobim foram: Chega de saudade e Outra vez, gravadas por Elizeth Cardoso no disco: Canção do Amor demais em 1958, com acompanhamento ao violão de João Gilberto. Ambas as músicas se tornam um marco da Bossa nova.

É de Vinicius a letra de Garota de Ipanema, a música brasileira mais conhecida em todo o mundo.

Entre 1955 e 1956, prepara o roteiro do filme: Orfeu Negro, do diretor francês Marcel Camus, que ganha o Oscar 1959 de melhor filme estrangeiro.

No inicio dos anos 60, compõem com outros músicos como Carlos Lyra, Edu Lobo, Pixinguinha, Dorival Caymmi e Francis Hime. Com Baden Powell, cria afros sambas famosos como: Canto de Ossanha e Berimbau.

É aposentado do serviço em 1968 pelo regime militar. A partir de 1969, torna-se parceiro do violinista Toquinho, com quem faz shows no Brasil e no exterior até sua morte.

Porém, pode-se dizer que Vinicius de Moraes se imortalizou. Suas obras continuam a serem lidas e admiradas até hoje. Suas composições sempre são cantadas e interpretadas novamente. Quem contribui

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