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Questões 1 e 2 Artigo Possible Association of Cholesterol as a Biomarker in Suicide Behavior

Por:   •  19/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  550 Palavras (3 Páginas)  •  96 Visualizações

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Universidade Federal de Pelotas Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos Curso de Química Forense

Disciplina de Bioquímica Experimental Forense

  1. No artigo publicado em 2021 intitulado “Possible Association of Cholesterol as a Biomarker in Suicide Behavior” os autores apresentaram possíveis modelos que podem estar associados

às alterações nas concentrações de colesterol com o suicídio. Descreva como níveis baixos de colesterol podem influenciar no comportamento suicida.

Tendo em vista que o colesterol é um lipídio com funções importantes nas células, como a sinalização celular, e dentro do SNC (Sistema Nervoso Central) atua como principal componente recebendo e processando informações, alterações em suas concentrações no cérebro afetam diretamente a função do SNC, onde em níveis baixos em âmbito neuronal causam alterações na neurotransmissão e degeneração sináptica. Em pacientes com TDM (Transtorno Depressivo Maior) e com 40 anos ou mais a tendencia suicida pode ocorrer devido a esses baixos níveis de colesterol, pois a diminuição da função sináptica afeta o controle de humor e regulação das emoções. O colesterol também é responsável pelo funcionamento correto dos receptores de serotonina no cérebro, a serotonina é a substância química responsável por promover o bem estar, portanto, níveis baixos de colesterol tem correlação com comportamentos violentos e agressivos, e assim, tendencias suicidas mais violentas.

O que ocorre, de acordo com o atigo: é que baseado na teoria em relação ao sistema serotoninérgico, com a diminuição do colesterol nas jangadas lipídicas ocorre uma diminuição na viscosidade das membranas neuronais e essa baixa viscosidade leva a uma falha na transmissão sináptica, causando uma diminuição da serotonina. Além de outros dois mecanismos para o funcionamento inferior da serotonina que podem ocorrer e explicar o comportamento suicida, que é a comunicação de esteroide para a modulação da serotonina e interação serotonina-dopamina, mecanismos esses que podem ser afetados diretamente ou indiretamente pelas jangadas lipídicas.

Outra possível teoria, de acordo com o artigo: é a da neuro inflamação, onde baixos níveis de colesterol podem causar consequências funcionais na balsa lipídica, microestruturas enriquecidas com colesterol, esfingolipídios, ácidos graxos e gangliosídios. As jangadas lipídicas desproporcionais reagem com outras citocinas promovendo um processo de inflamação. De maneira correta os receptores induzem uma resposta inflamatória pelo núcleo fator kappa por meio da produção de citocina com efeito anti-inflamatório. Porém com baixos níveis de colesterol ocorre um desequilíbrio que leva a produção de citocinas pró-inflamatórias capazes de atravessar a barreira hematoencefálica causando transtornos psiquiátricos e transtorno de humor, com estudos que falam sobre a relação das plaquetas na resposta inflamatória em pacientes que tentaram suicídio.

  1. Como apresentado em aula, uma das formas de diminuir as concentrações de colesterol na corrente sanguínea é através da administração de fármacos, como as estatinas, que são responsáveis por inibir a enzima HMG-CoA redutase, fundamental na síntese de colesterol. Diante disso, é possível afirmar que as estatinas podem influenciar no comportamento suicida? Explique.

As estatinas, de acordo com estudos, podem vir a influenciar no comportamento suicida por diminuir o nível sérico do colesterol, pois inibe a síntese do colesterol no fígado, essa diminuição dos níveis de colesterol gera alterações que induzem a falha da transmissão sináptica e uma resposta inflamatória do sistema nervoso, dois fatores que estão diretamente ligados a transtornos psiquiátricos. Em uma pesquisa pessoas que fizeram tratamento com estatina tiveram 2,5 vezes mais predomínio de comportamento suicida do que pessoas que não receberam o tratamento.

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