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A Doenças Metabólicas e Atividade Física

Por:   •  2/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  911 Palavras (4 Páginas)  •  320 Visualizações

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Dérick Santana
RA.:1188460

Doenças Metabólicas e Atividade Física

Bioquímica

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina de Bioquímica como requisito total para obtenção de avaliação, ministrado pela Profª. Tania Mara De Lima Fontellas Brandalha.

(Polo São Paulo)

02/11/2017

1ª Etapa

O aluno deverá pesquisar em sites confiáveis como Google Acadêmico ou Scielo sobre a importância da atividade física para pacientes com doenças metabólicas.

2ª Etapa

Produzir um texto contendo os seguintes tópicos:

Introdução (descrever o que são e quais os tipos de doenças metabólicas).

Desenvolvimento (descrever qual a importância da atividade física em cada caso; quais são os fatores favoráveis e desfavoráveis; o que pode e o que não pode ser feito em termos de atividade física em cada situação).

Conclusão (dar sua opinião a respeito do tema e do que foi encontrado).

Referências Bibliográficas (citar os autores ou sites pesquisados).

Introdução

Doenças Metabólicas é o termi genérico utilizado para as doenças causadas por algum processo metabólico anormal. Uma doença metabólica pode ser congênita (devido a alguma anormalidade genética herdada) ou pode ser adquirida (devido a alguma doença ou disfunção endócrina).Todas essas doenças se não forem diagnosticadas de imediato podem causar danos graves a nível físico e mental no indivíduo.

A importância da atividade física para o tratamento dessas síndromes é muito alta pois ajuda a controlar a obesidade, a diabetes e evitar a síndrome metabólica (associação dessas doenças com a pressão alta e os triglicérides altos) propriamente dita.
Os exercícios regulares, quatro a cinco vezes por semana e em intensidade moderada, são extremamente eficientes e ajudam a evitar as doenças cardíacas. A magnitude das respostas aos exercícios, ou resultados, parece estar associada á interação de diferentes variáveis, ocmo a natureza do estímulo, a duração e intensidade do esforço, o grau de treinamento e o estado nutricional do praticante.

Desenvolvimento

 Em indivíduos obesos, anormalidades da glicose e do metabolismo lipídico são comuns, aonde a hiperinsulinemia tem sido proposta como o elo entre tais alterações. O depósito de gordura aumenta o tamanho dos adipócitos e eleva o nível de ácidos graxos livres circulantes, que, por sua vez, estão associados ao aumento da resistência à insulina em homens e em menor grau também em mulheres. Diferentemente do excesso de gordura subcutânea, o aumento da gordura intra-abdominal que ocorre em homens com obesidade central e em mulheres pósmenopausa predispõe esses indivíduos às complicações da resistência à insulina e à obesidade. O excesso de gordura intra-abdominal é um fator de risco maior para a doença cardiovascular, como evidenciado pela presença de distribuição anormal de lipoproteínas (aumento de triglicérides e diminuição do HDLcolesterol), aumento dos níveis plasmáticos de glicose e insulina em jejum e diabetes do tipo 2.

Como forma de tratar a obesidade é necessário que o gasto energético seja maior que o consumo energético diário, o que nos faz pensar que a reeducação da ingestão alimentar seja suficiente. Entretanto, apenas a redução alimentar não é suficiente no controle da mesma, e a mudança no estilo de vida, aonde o aumento da prática de atividade física, é o melhor tratamento.

Já sobre a insulina, seu principal efeito no organismo é o aumento da captação de glicose, principalmente na musculatura esquelética, além de provocar vasodilatação, recrutamento de capilares, e aumento do fluxo sanguíneo e da oferta de glicose e insulina para a musculatura esquelética. Sendo assim, atletas têm menores níveis de insulina e maior sensibilidade à mesma quando comparados a seus congêneres sedentários.
Alguns estudos demonstraram que o exercício físico crônico melhora a sensibilidade à insulina em indivíduos saudáveis, obesos não-diabéticos e diabéticos do tipo 1 e do tipo 2. O efeito do exercício físico sobre a sensibilidade à insulina tem sido demonstrado entre 12 e 48 horas após a sessão de exercício, porém volta aos níveis pré-atividade cerca de três a cinco dias após a última sessão de exercício físico, o que reforça a necessidade de praticar atividade física com freqüência e regularidade. Neste sentido, torna-se evidente que a atividade física é fundamental no controle da sensibilidade a insulina, sendo que diversas evidências têm mostrado que tanto o exercício aeróbico como o exercício resistido
 são importantes. O mecanismo pelo qual essas modalidades de exercício melhoram a sensibilidade à insulina parece ser diferente levando a crer que a mescla das duas modalidades de exercício pode ser positiva.

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