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A Educação Fisica

Por:   •  20/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  368 Palavras (2 Páginas)  •  156 Visualizações

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CLARETIANO

MICHELLE OLIVEIRA DOS SANTOS

PORTFÓLIO DE CICLO 3

BRASÍLIA

 2019

  1. Quais são as limitações do modelo biomédico?

O modelo biomédico é o mais usado por médicos no diagnóstico de doenças. Tal modelo considera que a saúde constitui na liberdade de doença ou dor e essa condição que denominaria uma pessoa em “saudável”. O modelo biomédico acaba por separar e hierarquizar a esfera do diagnóstico médico e o da terapêutica. Guedes, Nogueira e Camargo (2006). Sendo assim, as principais limitações do modelo biomédico são centralização apenas na doença e na assistência médica que visa à cura; sustentação que o corpo do doente pode ser manipulado, investigado e tratado isoladamente, sem considerar outros fatores; fragmenta a ciência médica, pois trata o corpo em partes cada vez mais diminutas; é um modelo de teoria mecanicista, ou seja, enxerga a pessoa como uma máquina.


2) O que é o fenômeno da medicalização
?

Medicalização é o processo pelo qual o modo de vida dos homens é apropriado pela medicina e que interfere na construção de conceitos, regras de higiene, normas de moral e costumes prescritos sexuais, alimentares, de habitação e de comportamentos sociais. É o que ocorreria, por exemplo, com fenômenos como o alcoolismo, o aborto, as “anomalias” e “desvios” da sexualidade, as homo e transexualidades (RUSSO, 2004) e o uso de drogas ilícitas, que, ao serem transformados em questões médicas, possibilitaram o controle e a vigilância populacionais por parte dessas instituições. Essa análise subsidiou a compreensão de Peter Conrad (1975; 2007) de que a medicalização é um processo no qual determinado comportamento e/ou problema não médico é definido como uma doença, transtorno ou problema médico, sendo delegada à profissão médica a autorização para ofertar aos indivíduos algum tipo de tratamento. Este processo está intimamente articulado à ideia de que não se pode separar o saber  produzido cientificamente em uma estrutura social de suas propostas de intervenção na sociedade, de suas proposições políticas implícitas.

A “medicalização”, portanto, pode ser analisada, nessa perspectiva crítica, não como uma tentativa de impor uma forma de recodificação das dores e angústias humanas, mas uma produção humana que, ao longo dos últimos séculos, foi capaz de engendrar uma variedade de respostas e distintas tecnologias que visam atender a variadas necessidades humanas.

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