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A Psicologia da Educação

Por:   •  19/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.086 Palavras (5 Páginas)  •  203 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA

ROBSON SILVA FERREIRA

                               

                                   RESENHA CRITICA DE ARTIGO

      MONARQUIA PLURICONTINENTAL E REPUBLICAS

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                                                       Juazeiro

2015

ROBSON SILVA FERREIRA

                     

                            RESENHA CRITICA DE ARTIGO

                   MONARQUIA PLURICONTINENTAL E REPUBLICAS

Trabalho apresentado ao Curso História 5º periodo  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina HISTÓRIA: Produção Textual interdisciplinar individual.

Profs. Fabiane Tais Muzardo, Fabiane Luzia Menezes Santos,Gleiton Luiz de Lima, Julio Zamariam.

Juazeiro

2015

O tema abordado por João Fragoso e Maria Gouvêa sobre a organização dos governos e da sociedade luso-brasileira e suas relações com o poder central da coroa portuguesa, a problematica de como um imperio tão grande e tão diferenciado poderia ser administrado de forma satisfatoria , uma verdadeira “Babilonia” ou “Torre de Babel” nas palavras do autor. A posição do autor é que apesar de ter tudo para não dar certo ou pelo menos ter elementos para tal conclusão, o fato  foi que conseguiu-se tal organização por meio de adaptações politico-sociais e os principais argumentos para tal afirmação seriam o fato da colonia ter uma certa autonomia em relação a coroa, ou seja, para poder ocupar, dominar o territorio da colonia e ainda assim prestar contas ao governo central, criando e substituindo o conceito de imperio ultramarino hierarquizado e rigido pela ideia de uma monarquia pluricontinental que se caracterizava pela negociação de seus interesses e não mais pela simples imposição de suas ordens.

            Assim caminham os textos de António Hespanha e o de Jack Greene, ao procurarem demonstrar a especificidade do império português nos trópicos embora divergindo em alguns poucos pontos. Para o primeiro, este seria definido pela "justaposição institucional, pluralidade de modelos jurídicos, diversidade de limitações constitucionais do poder régio e o consequente caráter mutuamente negociado de vínculos políticos" (p.57), enquanto para o segundo, completando a argumentação do primeiro, para a obtenção do "consentimento e [d] a cooperação daquelas classes, os oficiais metropolitanos não tinham outra escolha a não ser negociar com eles sistemas de autoridades" (p.111), nos quais esse "processo de barganha, tão semelhante ao que caracterizou a formação do Estado nos primórdios da Europa moderna, produziu variações de governo indireto que ao mesmo tempo definiu fronteiras claras em relação ao poder central, reconheceu os direitos das localidades e das províncias a vários graus de autogoverno e assegurou que, em circunstâncias normais, as decisões metropolitanas que afetassem as periferias teriam de consultar ou respeitar interesses locais e províncias" (p.111-12).

A principal peculiaridade é, sem dúvida, a enorme plasticidade destas elites. Estamos falando de grupos que se constituíram enquanto elite nos trópicos e graças a eles, ou seja, indivíduos quase sempre de uma origem modesta na Europa, mas que conseguiram ascender no Novo Mundo. Essas elites, embora tentassem, nunca conseguiram se cristalizar em um estamento, ou seja, em um grupo separado e com privilégios demarcados em relação ao resto da sociedade. O resultado foi que esses grupos passaram por contínuas alterações, com a entrada e a saída contínua de seus membros.

O que não mudou ao longo de toda a história do Brasil é que, independentemente de sua composição, essas elites sempre conseguiram controlar a principal parte da riqueza produzida pelo conjunto da sociedade. Tendo como base as informações aqui expostas podemos concluir que essas mesmas características que foram usadas para adaptar a administração nos tempos do império tem reflexos na formação de nossa sociedade, principalmente na administração publica. Trazendo para os dias atuais podemos perceber certos comportamentos empregados na administração publica e nas relações político-sociais que continuam perpetuando comportamentos provincianos e oligárquicos mantendo os mesmos grupos no poder com raríssimas exceções.

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