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Educação fisica

Por:   •  17/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.245 Palavras (13 Páginas)  •  225 Visualizações

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

INCLUSÃO DE CADEIRANTES POR MEIO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

AUTOR: Alana Carolyna Cardoso

Brendo da Costa

ORIENTADOR: Marcus Vinícius

BRASÍLIA - DF

2015


Alana Carolyna Cardoso

Brendo da Costa

INCLUSÃO DE ALUNOS CADEIRANTES POR MEIO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação em Educação Física do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Educação Física.

Orientador: Marcus Vinícius

Brasília – DF

2015


SUMÁRIO

1        RESUMO        

2        INTRODUÇÃO        

3        MATERIAIS E MÉTODOS        

4        RESULTADOS        

5        DISCUSSÃO        

6        CONCLUSÃO        

7        REFERÊNCIAS        


  1. RESUMO

        A inclusão social é um assunto que tem sido mencionado desde a década de 50, entretanto a educação especial tem sido tratada de forma diferenciada já nas décadas de 70 e 80. Recentemente a inclusão social tem aparecido com mais frequência no cenário escolar, contando com grandes mudanças que aconteceram nas leis e nas regras de como deveria ser tratado este assunto. Um grande marco foi a Declaração de Salamanca de 1994, que diferenciava a integração da inclusão. Sendo assim o presente estudo tem por objetivo identificar a relação da inclusão de alunos cadeirantes nas aulas de Educação Física e, se a inclusão realmente acontece. Os métodos utilizados foram o questionário realizado através de entrevista pessoal e observação de campo. Ao final do estudo foi possível observar que a inclusão social não acontece como realmente deveria, e que existe um problema com a formação dos profissionais, que não é o único fator que implica na dificuldade de implantação da inclusão social, já que são prejudicados também pelo excesso de alunos em salas de aula.

  1. INTRODUÇÃO

Desde a década de 50 a inclusão social têm se transformado, no ambiente escolar. No principio os usuários não tinham acessibilidade às estruturas físicas e tinham que se adaptar ao meio em que eram inseridos.

         Grandes mudanças ocorreram entre 1970 e 1980, porém esse processo não cabia e nem se adequava a todos, a escola informava que a estrutura para deficientes ainda era falha (DENISE, 2010). A partir daí surgiu à ideia da inclusão para todos, anunciando que a escola tem que possuir espaço para todos.

Em 1994, foi assinada a Declaração de Salamanca, o marco da transição do modelo integrativo para o inclusivo (RODRIGUES, 2003; SASSAKI, 2005; SÁNCHEZ, 2005, apud, PALMA e LEHNHARD, 2012).

De acordo com Sassaki, 2005 (citado por PALMA e LEHNHARD, 2012). A integração consiste em um processo de aceitar a pessoa com deficiência, e deixar com que ela com suas próprias forças se adeque ao meio, já na inclusão o meio que tem que se modificar para as suas necessidades, gerando seu desenvolvimento e garantindo a sua cidadania.

           Atualmente conseguimos observar a importância da inclusão de pessoas com deficiências no âmbito escolar, e como é importante que se trabalhe de forma multidisciplinar tal assunto. Segundo (SÁNCHEZ 2005), “A Escola Inclusiva passou a ser defendida no intuito de oportunizar a educação de qualidade para alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) no ensino regular”. Com essa afirmação percebemos a necessidade de atender a individualidade de cada aluno que se faz presente no ambiente escolar, sejam essas necessidades.

Com o passar dos anos os cadeirantes se fazem cada vez mais presentes na sociedade, e a Educação Física é uma ferramenta muito valiosa, que colabora com o trabalho que é realizado com pessoas que apresentam essa necessidade. Passado o tempo tivemos mudanças constitucionais, filosóficas, científicas, entre diversas outras, a forma como a sociedade enxerga pessoas que possuem tais necessidades, também mudou (ELAINE, 2013).

Para conseguir que a sociedade aceite, coopere com as diferenças e compreenda as limitações ímpares de cada aluno, é necessário um processo de aprendizagem geral, principalmente dos profissionais que lidam com este público. Sendo que a intervenção deve ser realizada durante a formação dos professores, que futuramente poderão atuar com alunos com necessidades especiais, já que sua intervenção, se tratando deste assunto, é imprescindível. Um profissional de ensino, capacitado e interessado, pode desenvolver estratégias bem planejadas, ao avaliar constantemente e ao mudar as atitudes discriminatórias (FREITAS 2008, apud MARTINS, 2014).

Independente da deficiência de cada aluno, o papel dos professores de educação física, é primeiramente, conhecer a individualidade biológica e distinguir as limitações de cada aluno, e saber a maneira como incluí-lo nas atividades propostas (THAMYRES, 2013). Segundo Rodrigues (2006, p. 7, apud MARTINS, 2014) “Os recursos são secundários. O importante é a atitude da escola e do docente”.

Atualmente foram lançadas propostas para o desempenho da inclusão social nas escolas, inclusive, a questão da acessibilidade de alunos com necessidades especiais, buscando avanços significativos em cada experiência. Porém, infelizmente ainda existem paradigmas a serem desmitificados, e a ferramenta essencial para tal solução na escola será o professor.

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