FASES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL

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Fase Negligência / Exclusão

- Conhecida também como fase exclusão total.

- Fase que acontece no momento onde sociedades greco-romanas valorizavam perfeição a beleza.

- Deficientes eram abandonados ou até mortos nesta fase.

- Na Idade Media a deficiência era tida como sobrenatural.

- Os deficientes eram vistos como possuídos pelo demônio.

- Haviam pessoas que acreditavam que os deficientes eram filhas de Deus período onde as pessoas com deficiência passam a ser acolhidas por instituições de caridade.

- Nos países europeus essa fase se encerra entre os séculos XVII, enquanto no Brasil ela perdura até 1800, pois até essa época o tratamento aos deficientes era marcado pelo abandono na área social e principalmente na educacional.

Fase da Institucionalização

- Fase que se originou também dos primeiros avanços da medicina.

- A deficiência passa a ser associada à doença.

- Os deficientes passam a ser isolados, tratados e institucionalizados em geral em hospitais psiquiátricos e manicômios.

- No Brasil, até o ano de 1800, prevaleceram as fases de Negligência e Institucionalização, marcadas pelo abandono e pelo descaso com a educação especial.

- A partir do século XIX a sociedade cientifica começam a se interessar pelos estudos referentes a deficiência mental, superando a visão como algo sobrenatural ou doença.

- Estudo envolveu união das diferentes áreas do conhecimento (Psicologia, Medica, Social e Assistencial).

- Segundo Amiralina (1986) apenas final do século XVII, apareceram os primeiros movimentos pelo atendimento, onde ocorreram o atendimento às pessoas deficientes e doentes mentais, modificando as estruturas dos hospitais psiquiátricos.

Fase da Criação de Serviços Educacionais

- Fase também conhecida como fase da integração aconteceu no século XX.

- Foram fundados institutos, escolas particulares e instituições que existem até os dias atuais.

- Ofereciam atendimento educacional especializado para pessoas com deficiência.

- A instituição mais conhecida APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcional), embora não atenda o modelo desejado na fase atual, representa uma grande conquista tendo mais de 1000 instituições espalhadas pelo Brasil.

- Na década de 1940 e 1950, como a Sociedade Pestalozzi do Brasil e a APAE (Associação de País e Amigos do Excepcional), se expandiam pelo país. Já em 1969 já havia mais de 800 escolas especializadas na educação de deficientes mentais.