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Fosbury flop salto em altura

Por:   •  28/10/2015  •  Seminário  •  1.197 Palavras (5 Páginas)  •  2.298 Visualizações

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História

Em 1968, no México apareceu a técnica Fosbury flop, chamado também como mergulho dorsal (salto de costas) , Richard (Dick) Fosbury começou a experimentar o novo método de salto quando tinha apenas 18 anos. Já que não conseguia se adaptar ao estilo convencional (conhecido como estilo tesoura), ele teve que criar um novo estilo de salto: o "Fosbury Flop" (Estilo Fosbury).

A estreia internacional do Salto não poderia ter sido em melhor palco: os Jogos Olímpicos de 1968, na Cidade do México onde Dick Fosbury já estava com 21 anos. Quando Fosbury executou o salto pela primeira vez, os treinadores ficaram incrédulos com o que viam, assim como o público nas arquibancadas.

[pic 1]

Seu particular estilo de passar a barreira tornou-se famoso quando uma fotografia começou a circular pelo mundo, com o título de "O saltador mais preguiçoso do mundo", provocando risadas e piadas em todos que o observavam. Um repórter do diário Medford, da cidade onde Fosbury estudou, escreveu que o atleta parecia "um peixe retirado da água, dando saltos dentro de um barco".

Quatro anos mais tarde, dos 40 competidores que estavam em nos Jogos de 1972, em Munique, 28 utilizavam o método de Fosbury. Em Moscou 1980, foram 13 dos 16 finalistas adeptos da inovação do americano.

Em Los Angeles 1984, um orgulhoso Fosbury assegurava: "a popularidade atual do meu estilo é um prêmio maravilhoso a tudo o que tive que aguentar no início. O salto de costas eu praticava na universidade e todos ríam de mim, considerando-me um louco e alguns me tratavam mal por sair das normas conhecidas.

Na competição, Fosbury passou em todas as alturas chegando até 2,22 sem nenhum erro. Quando então, após dois erros, deu o salto que valeu o ouro Olímpico, em 2,24m.

Desenvolvimento da técnica Fosbury flop

  • Corrida de aproximação

A corrida de aproximação contém numa fase inicial 7 a 10 passadas e está dividida em duas partes distintas: (1) uma inicial de linha reta; (2) uma final em curva.

[pic 2]

Na corrida em linha reta o atleta desloca-se em aceleração progressiva aumentando gradualmente a velocidade de deslocação) com um padrão de passada caracterizado por apoios activos (que opera ou atua com energia) na fase final da aproximação do sarrafo, provocando uma inclinação para dentro da fase final do percurso.

[pic 3]

  • Impulsão e transposição

Na impulsão, o pé da perna de impulsão desenrola-se do calcanhar e aponta para a fasquia (ângulo de salto: 10 a 25 graus). O pé apoia-se na direção da corrida, sendo a distância até à fasquia de cerca de um metro. A elevada velocidade da corrida de balanço é fortemente retardada através do apoio da perna de impulsão esticada, favorecendo uma passagem ideal da velocidade horizontal à vertical. Na fase de amortização que se segue, a perna de impulsão é ligeiramente fletida enquanto que o corpo se endireita. Segundo os mais recentes conhecimentos biomecânicos, a impulsão é o fator mais importante no « flop »; a maioria dos saltos falhados resultam de uma fase de impulsão incorreta. O conjunto dos movimentos da corrida de balanço e da impulsão constitui, deste modo, um importante ponto principal do exercício no treino do salto em altura.

Depois da impulsão, o saltador movimenta-se para a frente e para cima. Os eixos dos ombros e da bacia rodam para a fasquia, donde resultam rotações em volta dos três eixos do corpo.

A parte da subida na fase de voo é caracterizada através de uma atitude relativamente passiva e descontraída do corpo. Nos movimentos seguintes para a transposição da fasquia é importante que a bacia não desça. Por esta razão, os centros de gravidade de alguns pontos de apoio têm de ser deslocados: a perna de balanço é descida, enquanto que a perna de impulsão fica suspensa o maior tempo possível e a bacia pressionada para cima. Uma transposição exata da fasquia, iniciada da cabeça até à perna (vantagem em relação ao rolamento ventral) é facilitada através de mais medidas. Os braços descem e são colocados junto ao tronco enquanto a fasquia é intensivamente observada, a fim de se poderem fazer correções; a cabeça é trazida para o peito.

                [pic 4]

  • Queda

O saltador cairá com as costas no colchão, muitas vezes aproximando os braços das pernas no momento da queda. Caindo o saltador na chamada “posição L” sobre toda superfície das costas. A fim de impedir lesões, as articulações dos joelhos permanecem esticadas.

[pic 5]

  • Recordes

Dos recordistas olímpicos temos:

Homens

Richard Fosbury (2,24m)

Soviético Kestoutis Chapka (2,23m)

Americano Bill Elliot (2,21m)

Mulheres

Alemã Ulrike Meyarth (1,92)

Dos recordistas mundiais temos:

Homens

Americano Dwight Stones (2,30m)

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