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Marcha Atletica

Por:   •  22/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.394 Palavras (6 Páginas)  •  441 Visualizações

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Marcha Atlética

História

                    A história da marcha atlética está diretamente ligada com a caminhada.

Entre os séculos 17 e 19 era comum observar competições de caminhada onde os participantes teriam que percorre de um ponto a outro, muitas vezes num determinado tempo.

Foi só nos Jogos Olímpicos de 1908 em Londres que a modalidade se tornou oficial, mas não com as distâncias atuais. Nessa Olimpíada os vencedores foram o húngaro Gyorgy Sztantics e o americano George Bonhag, nos 1500 e 3000 metros, respectivamente.

Após essa competição, muita discussão acercou a modalidade, o que ocasionou o cancelamento da prova nas Olimpíadas. Essa só voltou em Amsterdã no ano de 1928. Mas as atuais distâncias: 20 km feminino e masculino, 50 km masculino , só foram vigoradas em 1956.

A Marcha Atlética

                   As principais características são o fato de que o atleta tem que caminhar durante toda prova, manter um dos pés no chão, e mais: ao dar cada passo, a perna que avança deve estar reta. Para que esse movimento em progressão seja possível, há necessidade de rodar o quadril, o que causa um “requebrar” como conseqüência.

                   Existem as provas que são realizadas na pista,e as que são realizadas fora do estádio com percurso determinado e delimitado com arbitragem presente todo tempo.

                  Oficialmente, segundo a IAAF, a marcha pode ser disputada 20 km (feminino e masculino) e 50 km (apenas masculino). Além de disputada em Olimpíadas e Mundiais, a marcha também possui seu próprio Mundial em separado, disputado a cada dois anos.

Para crianças as distâncias são:

6, 7 e 8 anos – 1000m
10, 11 anos – 2000 m
13, 14 e 15 anos– 5000 e 10 000 m
15, 16 e 17 anos – 10.000 e 20.000 m
juniores – 10km, 20 km e 50 km

Regras

                  Tal como descreve o Regulamento 1- (IAAF – regra 230), a marcha atlética é uma forma de progressão por passos na qual o marchador estabelece contacto com o solo de tal forma que não seja visível (a olho nu) qualquer perda de contacto. O atleta não deve perder em nenhum momento o contato com o solo (flutuar) ou entrar com joelhos flexionados.

                O atleta que tira os dois pés do chão é advertido, e se advertido três vezes é desclassificado. Para ver se todos estão cumprindo as regras, vários árbitros ficam espalhados pelo percurso, observando os movimentos dos pés dos atletas.

Falta grave: perda de contato com o solo.

Três gestos básicos pra observarmos o risco da perda do contato com o solo:

Durante a sustentação em apenas 1 perna (fase de transição), a perna deverá estar reta;
Na movimentação dos braços, as mãos passarem pelo eixo da Cintura Escápulo-Umeral;

A coluna inclinada para frente ou pra trás. São gestos indicativos de perda de contato com o solo.

                  Os atletas terão de ser advertidos quando pelo seu modo de progressão correm o risco de não cumprir com o regulamento (1) acima, através da amostragem de uma raqueta amarela com o símbolo da infração em cada lado . Eles não poderão receber uma segunda advertência pelo mesmo Juiz de Marcha, pela mesma infração. Tendo emitido advertências, o Juiz de Marcha terá de dar conhecimento desse fato ao Juiz-Chefe depois da competição. A desclassificação processa-se com a amostragem pelo juiz-chefe de marcha de uma raqueta vermelha sem qualquer símbolo inscrito. Note-se, contudo, que a desclassificação de um atleta só se processa quando três notas de desclassificação de três juízes de marcha diferentes forem enviadas ao juiz-chefe de marcha. Assim sendo, a aquisição de uma boa técnica deverá constituir uma das prioridades no treino, uma vez que dela depende a evolução do atleta na especialidade.

 Técnica

                     A ação da passada compreende três fases essenciais, o Duplo Apoio: de curta duração em que os pés estão em contacto simultâneos com o solo; o Apoio Simples: de maior duração em que a totalidade do peso do corpo é suportada apenas por uma perna desde o contacto com o solo até a impulsão, possui três momentos (tração, sustentação e impulsão) e a Oscilação - em simultâneo com a fase do apoio simples, que decorre desde que o pé da perna traseira perde o contato com o solo até quando retorna o contato á frente.  Fases estas associadas entre si e a exigirem uma perfeita sincronização.

Sequência e Progressão Pedagógica:

[pic 1]

Pernas: Um passo longo e econômico é conseguido por meio de acentuada impulsão com a perna traseira. É preciso dar atenção , desde o início, à correta impulsão. O impulso é obtido com o desenrolamento do pé da planta aos dedos. Um instante antes do pé abandonar o solo, deve dar-se o contato do calcanhar do outro pé com o solo , a chamada de duplo apoio.

O assentamento do pé deve ser suave e tem de verificar-se antes da completa extensão de joelhos, que evita um efeito de travagem que prejudicaria o impulso de avanço.

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