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A MARCHA DO PROLETARIADO E A CONTRAMARCHA DA BURGUESIA: O SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  16/2/2014  •  1.268 Palavras (6 Páginas)  •  2.475 Visualizações

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A MARCHA DO PROLETARIADO E A CONTRAMARCHA DA BURGUESIA: O SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

O capitalismo mudava a estrutura da sociedade, como meio de expansão do capital e a exploração dos trabalhadores. O capitalismo no modo de produção profundamente antagônico e pleno de contradições, desde o início de sua fase industrial instituiu-se como um divisor de águas na história de sociedade e das relações entre os homens. Os impactos da Revolução Industrial e que seus efeitos começaram a penetrar mais fundo no contexto social foi lá pela primeira metade do século XIX, sob os impactos da Revolução Industrial, que seus efeitos começaram a penetrar mais fundo no contexto social.

Com o capitalismo se institui a sociedade de classes e se plasma um novo modo de relações sociais midiatizadas pela posse privada de bens. A luta de classes como principal chave heurística para a compreensão da história, como principal instrumento de sua transformação, homens opressores e oprimidos. O protesto pelo domínio do capital e a recusa á dominação pela máquina estavam na base dessas primeiras manifestações, inicia o ciclo de vida do capital através da criação de uma força de trabalho assalariado e livre.

A drástica ruptura entre o camponês e a terra, o segredo da acumulação primitiva atendia a demanda da força de trabalho dos donos do capital. Era preciso promover a mobilidade da mão-de-obra, incrementando a transparência do trabalhador da aldeia para a cidade. Se até aquele momento ele estivera preso ao feudo e submetido às severas punições caso transgredisse o disposto na legislação, agora era preciso transformá-lo em trabalhador livre.

Segundo Marx e Engels, situam a luta de classes como a principal chave solucionadora para a compreensão da história, como o principal instrumento de sua transformação, ou seja, história de toda sociedade humana até nossos dias é uma história de luta de classes.

A Lei dos Pobres, promulgada em 1957, era ainda mais rigorosa, determinando que todos os atendidos pelo sistema de assistência pública vivessem confinados em locais tão-somente a eles destinados. Nesses locais, denominados Casa de Correção, pois a pobreza era considerada geneticamente um problema de caráter. Revelando o caráter utilitarista de sua relação com o trabalhador, os donos do capital vão pressionar o Estado para revogar aqueles dispositivos que impediam a expansão de seu capital, porém mantendo inalterados aqueles que os beneficiavam. Sob o discurso de igualdade a todos, ocultava-se a profunda desigualdade de classes, ocultava-se também sua real intenção de promover a livre circulação do trabalhador, metamorfoseando-o em mercadoria. Portanto, as idéias de liberdade religiosa e de liberdade de consciência, situadas na sua real dimensão, nada mais eram do que instrumentos facilitadores da livre concorrência, mecanismo indispensável ao mercado capitalista. Tinham três grandes objetivos: 1-baratear o custo de subsistência do trabalhador, conservando seus salários sempre baixos; 2-garantir o acesso aos alimentos básicos, mantendo sob controle a sua energia de trabalho; 3-proporcionar condições mínimas de subsistência ao exército industrial de reserva. As alternativas do trabalhador empobrecido, em face às condições de trabalho que os donos do capital estabeleciam, eram sombrias: ou se rendia á lei geral da acumulação capitalista, vendendo sua força de trabalho a preços de concorrência cada vez mais vis, ou capitulava diante da draconiana legislação urbana, tornando-se dependente do Estado e, no mesmo instante, declarado''não cidadão'', ou seja, indivíduo destituído da cidadania econômica, da liberdade civil.

A medida que se dava seu processo organizativo, suas grandes preocupações foram transformando-se em bandeiras de luta.Os capitalista queriam transformar a casa de Correção em Casa de Trabalho. O direito de associação conquistado pelos trabalhadores ingleses ampliou muito sua base associativa e fortaleceu seus movimentos reinvidicatórios. O inspetor da Lei dos Pobres fiscalizava as condições de vida daqueles que passavam a ser atendidos pelo sistema de assistência publica.

A abolição da Lei dos Pobres era uma causa tão importante quanto o salário legal, ou a jornada de trabalho, integrando, portanto, a pauta de reinvidicações dos trabalhadores, inclusive durante o movimento cartista. Os movimentos insurrecionais de 1848 ocorridos na França eram um testemunho vivo do crescimento coletivo da força operária. As questões sindicais e trabalhistas continuavam a animar o movimento operário que prosseguia em sua marcha, predominantemente sob signo da prática sindical.

A regulamentação da jornada de trabalho infantil e a extenção da lea das 10 horas para todos os operários fabris ingleses, em 1850, foram campanhas vitoriosas. Na França em 1848 a jornada de 12 horas havia sido oficial e legalmente assegurada aos trabalhadores. Em 1850, tanto na França como na Inglaterra foram criados Tribunais de Ofício para cuidar de causas trabalhistas, em 1870 o Estado assume a educação básica elementar. 'Proletários de todo o mundo uni-vos'',

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