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O TREINAMENTO ESPORTIVO: DO SEDENTÁRIO AO ATLETA

Por:   •  1/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.646 Palavras (7 Páginas)  •  220 Visualizações

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           CENTRO UNIVERSITÁRIO IBMR

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TREINAMENTO ESPORTIVO: DO SEDENTÁRIO AO ATLETA

Prof.(o): Tiago Veltri

APS

Alunos:

Livia Leite Santos – 2019201949

Felipe Barbosa -

      2019

Treinamento de Força

De acordo com a literatura pesquisada o treinamento de força é dividido em capacidades, e elas são: Força máxima (nível de força máxima que o indivíduo é capaz de atingir a partir da tensão muscular); Velocidade e força (força de explosão em um menor tempo, como por exemplo saltos, lançamentos, etc), Resistência de força ( capacidade do indivíduo realizar, em um tempo prolongado, exercícios com sobrecarga sem que haja queda de rendimento nem falha mecânica.).

Metodologia básica do Treinamento de Força

È utilizado para o treinamento de força exercícios que necessitem de grande tensão muscular. O fator principal utilizado para que essa tensão aconteça é a grandeza da carga. A partir disso os exercícios se dividem em:

1- Exercícios com carga externa: È o que é somado ao próprio peso do corpo.

2- Exercícios com o próprio peso corporal: Resistência do próprio peso ou criada pelos músculos antagonistas.

Além disso, a quantidade de repetições é importante para delimitar um treinamento de força, uma vez que vimos anteriormente que temos algumas capacidades de força que são treinadas metodologicamente de formas diferentes.  

Por exemplo, no treinamento de força máxima são indicados aos atletas exercícios com o volume de peso na faixa de 70 a 95% do máximo. O número de repetições é baixo. No treino de velocidade e força, utiliza-se carga de 25 a 50% do máximo, podendo se estender até 80%. Porém é necessário entender que o aumento da carga gera diminuição da velocidade dos movimentos e prejuízo à coordenação motora. Nos treinos com sobrecarga nos aparelhos de musculação, com cargas altas e poucas repetições são direcionados para aqueles que objetivam ou precisam de hipertrofia muscular. Os treinos com o peso do próprio corpo oferecem tipos como dinâmico e isométricos, compondo mais uma variação de treinamento de força. È importante então salientar que existem vários tipos de treino de força e para cada modalidade é necessário um direcionamento certo para o treino de força afim de aumentar a performance do indivíduo.

Treinamento de Resistência Aeróbia

A partir dos livros “Treinamento desportivo: Estruturação e Periodização”, “Fisiologia do Esporte e do Exercício” e suas referencias, podemos identificar que grande parte das pesquisas apresenta o treinamento da resistência aeróbia (endurance) essencial para grande parte das modalidades esportivas uma vez que há um aumento de possibilidades aeróbias fisiologicamente formando uma base funcional importante para o aperfeiçoamento de vários ambitos da preparação desportista.  Cada modalidade tem a necessidade de algum nível de resistência. No entanto as modalidades cíclicas necessitam desse treinamento com mais afinco principalmente quando se almeja um resultado competitivo positivo. Nas demais modalidades, a resistência aeróbia é exigida de forma indireta, podendo ser nos processos de recuperação, entre os exercícios de preparação, no volume total de cargas dentro das sessões e nos ciclos de treinamento. Por tanto é importante que o volume de carga seja completamente personalizado e direcionado para cada modalidade, caso contrário pode gerar mudanças no organismo do atleta que prejudiquem a evolução e crescimento das capacidades físicas de velocidade, coordenação e do rendimento no desempenho técnico-tático.

Metodologia básica do Treinamento Aeróbio

A metodologia do treinamento de endurance consiste em um equilíbrio na combinação entre exercícios aeróbios e anaeróbios, sendo eles de utilização contínua e permanente. Durante esse processo, a aplicação de cargas garante benefícios funcionais ao organismo do indivíduo a ser treinado criando um aperfeiçoamento das capacidades físicas requeridas pela modalidade no sistema de respiração e cardiovascular principalmente.

Uma das características dessa metodologia de treinamento é o aumento do volume sanguíneo circulante no organismo, alterando sua composição e elevando a volemia do indivíduo, redistribuindo o sangue entre músculos e órgãos. Isso ocorre a partir do esforço referente ao exercício aplicado, e nesse sistema, é considerado mais eficiente o treinamento feito no nível do limiar anaeróbio (lactato 3-4 mMol/L) que corresponde a frequência de contrações cardíacas, pois assim é possível prosseguir a atividade por um tempo prolongado e manter estável medidas funcionais importantes ao treinamento como VO2, frequência cardíaca (FC), Ph, etc. A partir da melhora do treinado, ocorre o aumento da intensidade e duração dos exercícios no limiar anaeróbio, sendo ele o critério mais informativo do nível de resistência aeróbia segundo Howald, 1982.

Como já explicitado acima, a metodologia do treinamento de endurance consiste em um equilíbrio entre treinamento aeróbio e anaeróbio, portanto é importante salientar as adaptações morfofuncionais que ocorrem no organismo dos indivíduos que praticam esse tipo de treino.

Adaptações de treinamento aeróbio:

Cardiovasculares:

- Tamanho do coração: Para adaptar-se ao aumento da demanda de trabalho, a massa e o volume do coração aumentam a partir do treinamento. O miocárdio, assim como o músculo esquelético, precisa passar por adaptação morfológica chamada hipertrofia cardíaca, como resultado do treinamento de resistência contínuo. Essa hipertrofia promove maior força para ejeção do sangue, fazendo com que o coração precise de menor frequência para ejetar maior quantidade de sangue para o corpo, melhorando seu funcionamento e a performance durante a atividade.

-Volume sistólico: Após o treinamento de resistência, o volume sistólico (VS) aumenta durante o repouso e durante os exercícios submáximo e máximo. Esse aumento acontece devido aos seguintes fatores: Ao volume diastólico final maior, ocasionado pelo aumento no volume plasmático e pelo maior tempo de enchimento diastólico; Aumento da força de contração do VE (ventrículo esquerdo), ocasionado pela hipertrofia do músculo cardíaco; e a redução da resistência vascular sistêmica.

-Frequência Cardíaca: A frequência cardíaca de repouso diminui significativamente pós treinamento aeróbio, pois o processo fisiológico de pós-exercício aumenta a atividade parassimpática do coração e diminui a atividade simpática.

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