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O USO DO LASER NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA

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Por:   •  1/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  2.340 Palavras (10 Páginas)  •  692 Visualizações

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O USO DO LASER NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA

Profa. Fatima Zanin, Mestre e Assistente da Discipilina de Dentística da Universidade Camilo Castelo Branco, SP Aldo Brugnera Junior, Mestre e Prof. Titular da Disciplina de Laser da Universidade Camilo Castelo Branco, SP e Doutorando pela UFRJ

brugnera@globo.com.br

Jesus Djalma Pécora, Mestre, Doutor, Livre Docente e Professor Titular de Endodontia da Faculdade de odontologia de Ribeirão Preto, USP

pecora@forp.usp.br

INTRODUÇÃO | HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA | LASER NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILDADE | REFERÊNCIAS

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INTRODUÇÃO:

A hipersensibilidade dentinária é um problema que atinge atualmente grande parte da população. Além de causar desconforto bucal, gera uma série de inconvenientes na vida psicosocial do indivíduo , levando-o a restrições alimentares.

O tratamento eficaz da sensibilidade dentinária tem sido motivo de várias pesquisas na odontologia durante os últimos anos, e sem dúvida alguma, com o advento do uso do laser na odontologia tem-se uma nova opção de tratamento.

Devemos considerar dois tipos de lasers para o uso odontológico: os lasers cirúrgicos e os lasers não cirúrgicos . Podemos utilizar estes dois tipos de laser no tratamento da hipersensibilidade dentinária, sendo que atuam de maneira totalmente diferente. Por isso torna-se muito importante o conhecimento do mecanismo de interação tecidual de cada equipamento, seus efeitos e resultados clínicos.

Os lasers cirúrgicos têm ação de corte, vaporização ,denaturação de proteínas e coagulação de vasos. Os lasers não cirúrgicos têm uma ação de biorregulação celular, com efeitos analgésicos, aintinflamatórios, cicatrizantes e miorrelaxantes.

A hipersensibilidade dentinária é devida à exposição da camada de dentina, após o desgaste da camada de esmalte ou cemento, expondo os túbulos dentinários e as terminações nervosas dos odontoblastos, que encontram-se dentro destes túbulos, que são submetidos a uma grande variedades de estímulos. Para Brännstrom (1964) a hipersensibilidade dentinária é resultado da ativação das fibras A da parede do tecido pulpar, que são fibras sensitivas na dentina. Os estímulos que ativam esses nervos são aqueles que removem os fluídos dos túbulos dentinários e mobilizam forças capilares causando um rápido fluído exterior(secreção) resultando uma rápida e similar secreção (fluído) na região da polpa do túbulo.

Ainda Brännstrom (1974), afirma que a hipersensibilidade é dada através das mudanças ocorridas na morfologia do dente e também pôr fatores psicológicos e neurofisiológicos, desde modo, não é facil diferenciar uma sensibilidade normal de uma hipersensibilidade.

A exposição da superfície dentinária pode ocorrer por uma série de fatores: pela escovação forçada, erosão, pela ablação que é causada pelo bruxismo, hábitos parafuncionais ou estresse oclusal; por problemas periodontais; por selamento incompleto da dentina após preparos de dentística; por deficiência fisiológica na junção esmalte-cemento; após preparos protéticos de dentes com vitalidade pulpar, após condicionamento do esmalte ou dentina por ácido não devidamente controlado, etc.

Jenson (1964) descreve que a cada quatro pacientes um apresenta os sintomas de hipersensibilidade dentinária. Esta dor foi definida por Lindhe (1988) como sendo aguda, súbita e de curta duração, podendo impedir a manutenção dos hábitos de higiene bucal, pois até o toque da escova pode causá-la.

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HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA:

Segundo Zanin & Brugnera (1998) existem várias teorias que tentam explicar a hipersensibilidade dentinária:

1. presença de fibras nervosas intradentinárias que se originam na polpa e atravessam a dentina no interior do túbulo dentinário e se reencontram próximo à superfície externa da raiz. No momento em que a dentina calcificada é exposta, de 10 a 15 mil túbulos por milímetro quadrado são abertos e se tornam vulneráveis a diversos estímulos;

2. a excitação de uma fibra nervosa através da sinapse com o odontoblasto;

3. a excitação de uma fibra nervosa livre, dentro da polpa;

4. a teoria mais aceita atualmente é a teoria hidrodinâmica, que propõe que a hipersensibilidade dentinária é devida a um movimento mínimo no interior do túbulo, causando assim uma pressão no odontoblasto e a estimulação das fibras nervosas adjacentes.

Os fatores que regulam a transmissão hidráulica na dentina estão relacionados com o comprimento, o número e o raio dos túbulos. De acordo com a lei de Porsseville, o movimento de fluido é diretamente proporcional ao raio do túbulo, elevado à quarta potência. Assim sendo, pequenas modificações no raio tubular geram grandes modificações no grau de movimento do fluido, estimulando as fibras nervosas e provocando a dor.

Os estímulos responsáveis pela hipersensibilidade dentinária podem ser classificados como mecânicos, térmicos e químicos.

• Estímulos mecânicos

- após preparos cavitários e protéticos;

- após raspagem radicular ou cirurgia periodontal;

- escovação dental inadequada;

- certos hábitos bucais;

- forças oclusais não balanceadas

• Estímulos térmicos

- diferença térmica dos alimentos;

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