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Portfólio Exercício Físico e Saúde

Por:   •  20/2/2022  •  Projeto de pesquisa  •  2.172 Palavras (9 Páginas)  •  159 Visualizações

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Exercício Físico e Saúde

ARAPIRACA-AL

2020

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Exercício Físico e Saúde

Trabalho de grupo apresentado ao curso de Educação Física (bacharelado) do Núcleo de Educação a Distância – Universidade Pitágoras Unopar como requisito obrigatório para cumprimento das disciplinas:Atividade física na empresa; Atividades físicas e envelhecimento; Prescrição do exercício para grupos especiais; Bioquímica e bioenergética aplicadas ao exercício e ao esporte.

Professores: Jorge de Barros Pires; Alessandra Beggiato Porto; Mário Carlos WelinBalvedi; Lúcio Flavio Soares Caldeira.

ARAPIRACA-AL

2020

1. INTRODUÇÃO

A sociedade contemporânea, sua desenvoltura e os avanços tecnológicos, aliados as formas de interação por meio de computadores, smartfones ou tablets, fazem com que o sedentarismo se intensifique em crescentes níveis na população geral. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2014) a inatividade física é o quarto fator de risco de morte no mundo, além de estar associada a diversas comorbidades, tais como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2, obesidade, síndrome metabólica e dislipidemia.

A atividade física é definida como qualquer movimento corporal realizado pelos músculos esqueléticos com gasto de energia, inclui-se também aquelas atividades realizadas durante o trabalho, jogos, afazeres domésticos, viagens e lazer. Acredita-se que a atividade física é uma forma de restaurar a saúde dos efeitos negativos da rotina de trabalho e estudos (SILVA, et al., 2010; OMS, 2014).Com o passar dos anos, diante do envelhecimento biológico, algumas alterações fisiológicas começam a falhar e o indivíduo apresenta algumas degenerações, além disso, o indivíduo passa a perder massa muscular, elasticidade, e flexibilidade, comprometendo muitas capacidades físicas (SOUZA et al., 2015).As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como, as cardiovasculares, respiratórias, obesidade, cânceres, diabetes, entre outras, são responsáveis por cerca de 70% de todas as mortes mundiais, seu aumento é resultado da elevação dos fatores de risco, são eles, tabagismo, sedentarismo, abuso de bebidas alcóolicas e dietas pouco saudáveis. Além disso, as DCNT’s afetam a economia do país, pois representam o custo elevado aos cofres públicos para seu enfrentamento (OMS, 2014).

Diante dessa problemática, e sabendo dos inúmeros benefícios que a atividade física, integrada a aspectos psicossomáticos no processo terapêutico, pode trazer para promoção da saúde, qualidade de vida e lazer da população, autoridade nacionais e internacionais elaboraram o “Plano de Ação Global para a Prevenção e Controle de Doenças Não-transmissíveis 2013-2020", seu objetivo é combater o sedentarismo, adotando políticas que incentivem a realização de atividade física em diversos setores (NASCIMENTO, .2012; OMS, 2014).

Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho é possibilitar conhecimento sobre a estruturação de programa de exercício direcionado a indivíduos acometidos por doenças crônicas não transmissíveis e perceber a relevância de aspectos relacionados a bioquímica e bioenergética aplicadas ao exercício, atividades físicas e envelhecimento, prescrição do exercício para grupos especiais e atividade física na empresa como conhecimento interdisciplinar imprescindível para a atuação profissional.

2. DESENVOLVIMENTO

O trabalho é uma necessidade do homem e traz muitos aspectos positivos, mas, também traz prejuízos a saúde do trabalhador.O adoecimento relacionado ao trabalho pode surgir através de diversos hábitos ou exposições nocivas, partindo dessa ideia existem mecanismos de defesa e adaptação, que buscam reduzir e melhorar condições de agressão e estresse aos funcionários (ALMEIDA et al., 2019).

Nos tempos atuais a sociedade vive um momento marcante, onde aspessoas começam a se preocupar com a longevidade, preocupam-se em viverbem e ter qualidade de vida, inclusive em seu ambiente de trabalho, porém, inúmeros fatores podem prejudicar essa dinâmica, tais como, o crescimento das novas tecnologias e das atividades mecânicas, exigência elevada de produção, jornadas de trabalho extenuantes e a falta de materiais de trabalho adequados. Estas situações acabam levando ao desenvolvimento de doenças de caráter físico, afetivo e emocional, como resultado, além de afastar indivíduos do seu trabalho, trazem transtornos para as empresas e sua produtividade (SERRA et al., 2014; TEIXEIRA & DELATORRI, 2018).

A fim de contribuir e melhorar o desempenho das pessoas no seu ambiente de trabalho, muitas empresas tem adotado a inserção e o estímulo de atividades físicas de seus funcionários. Inicialmente será feita uma avaliação, ela permite a análise dos pontos positivos e negativos dos indivíduos para a execução de determinada atividade, além possibilitar ao profissional de educação física avaliar os efeitos, avanços na assimilação do exercício proposto (ESTRELA, 2006).

Após avaliação o perfil dos funcionários foi traçado, é composto de um grupo de 10 pessoas, composto por homens e mulheres, com faixa etária de 55 a 60 anos, no qual todos são: sedentários, obesos, hipertensos e diabéticos tipo II.

A inatividade física é o quarto principal fator de risco de morte no mundo, cerca de 3,2 milhões de pessoas morrem por ano devido ao sedentarismo, além de ser um fator de risco para o surgimento de doenças crônicas não-transmissíveis, tais como, doenças cardiovasculares, obesidade, câncer e diabetes, entre outras. Dessa forma, o sedentarismo é visto como um problema de saúde pública no século 21, representando uma pandemia mundial(OMS, 2014).

Estudos apontam que quanto mais ativa a pessoa é, melhor sua qualidade de vida, isso vai além dos aspectos físicos, mas também psicológicos e cognitivos. Esses dados servem de incentivo para os profissionais, das mais vastas áreas, indicarem uma rotina de programas de exercícios físicos com fins terapêuticos para seus pacientes (SILVA et al., 2010).

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