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Temperatura

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Por:   •  23/10/2013  •  Seminário  •  695 Palavras (3 Páginas)  •  841 Visualizações

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TEMPERATURA

Conseguimos perceber o quanto um objeto está quente ou frio através do simples contato com o objeto e, dependendo do caso, basta nos aproximarmos dele. Esta sensação de frio e quente está relacionada com o que denominamos temperatura. Corpos mais quentes apresentam maior temperatura do que corpos mais frios. Porém, precisamos salientar que essa sensação térmica é relativa, pois depende da situação e da nossa sensibilidade individual.

Por exemplo, coloque durante alguns minutos sua mão direita em um recipiente com água fria e sua mão esquerda em um com água quente. Depois coloque as duas mãos em um mesmo recipiente com água morna e observe o que acontece. (A sensação térmica sobre a mão direita e a esquerda não é a mesma.)

Outro exemplo: todos os objetos ao nosso redor provavelmente estão a uma mesma temperatura, porém, se colocarmos a mão na maçaneta da porta e, logo depois, sobre a madeira, nossa sensação será de que a maçaneta está mais fria, ou ainda, não conseguimos diferenciar uma água quente a 70oC de uma água a 90oC com o tato.

Assim, observamos que a sensação térmica não é uma boa medida para quente e frio e por isso é necessário um instrumento que meça temperatura.

Até o século XVIII não existia maneira de se medir corretamente diferentes graduações de frio e quente, apenas havia sensações de um corpo mais frio do que outro. Um médico media a febre de um paciente sentindo-lhe a testa, assim como as mães fazem com seus filhos, usando as mãos sobre a testa, ou os lábios.

Os cientistas sentiam-se mais frustrados do que qualquer outra pessoa, porque não dispunham de qualquer instrumento satisfatório que pudesse medir a temperatura com mais precisão, até que o termômetro foi criado.

Identificar se uma pessoa tem febre é apenas uma das utilizações para o termômetro que tem servido ao homem desde que Galileu inventou o termoscópio, por volta de 1592.

A figura mostra dois termoscópios com diferentes alturas da coluna de líquido, sendo que maior será a temperatura quanto maior for a altura.

Se a medida da temperatura do objeto que estamos analisando for maior do que a do objeto escolhido como padrão, dizemos que ele está mais quente, porém, se for menor, dizemos que está mais frio.

Então, a temperatura pode ser definida como a propriedade física que indica o quanto um objeto é quente ou frio em relação a um outro objeto tomado como padrão.

A Dilatação Térmica no Cotidiano

Em nosso cotidiano existem inúmeras situações que envolvem a dilatação térmica dos materiais. Quando colocamos uma quantidade de chá muito quente em um copo de vidro comum pode ocorrer de ele trincar. Isso ocorre porque a parte interna do copo se dilata ao ser aquecido, no entanto, o vidro é um mau condutor de calor de forma que a parte externa do mesmo demora para ser aquecida. Dessa forma, ocorre diferença de dilatação entre as partes interna e externa do copo, o que acaba por fazê-lo trincar.

As calçadas, quadras poliesportivas e até mesmo as lajes sofrem dilatação quando a temperatura aumenta e contração quando a temperatura diminui. Nesse processo de dilatação e contração podem acontecer fissuras que, no caso das lajes, acabam deixando a água passar quando ocorre chuva. Para evitar essas fissuras e rachaduras os pedreiros colocam juntas, no caso das quadras, e divisórias, no caso das calçadas, quando estão construindo as mesmas. Durante a construção de pontes e viadutos deixam-se pequenas fendas para que essas estruturas possam dilatar quando a temperatura aumentar, sem que aconteçam as rachaduras. Nas ferrovias existem pequenos espaços que separam um trilho de outro, possibilitando que eles se dilatem sem provocar danos à estrutura.

Assim como todos os casos descritos acima, o dente e os materiais utilizados nas obturações também sofrem dilatação térmica, no entanto eles têm diferentes coeficientes de dilatação, o que significa que um dilata mais que o outro. Por exemplo, comida muito quente e bebidas geladas excessivamente podem provocar danos aos dentes quando eles se dilatam ou contraem. Um dos possíveis danos são as quebras dos dentes e as cáries que podem acontecer quando há dilatação das obturações.

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