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Trabalho Educação Física

Por:   •  21/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.002 Palavras (9 Páginas)  •  207 Visualizações

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COLÉGIO DINÂMICO[pic 1]

ENGENHARIA GENÉTICA

ALAN MENEGHINI

3ª série do ensino médio

Biologia

Chapecó – SC, abril de 2012

Colégio Dinâmico[pic 2]

3ª série do ensino médio

Professora: Sandra Regina Furini dos Santos

Disciplina de Biologia

ENGENHARIA GENÉTICA

Alan Meneghini

Chapecó – SC, abril de 2012

SUMÁRIO[pic 3]

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................

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2 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................

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   2.1 PROJETO GENOMA HUMANO..................................................................

4

   2.2 GENOMA HUMANO....................................................................................

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3 CONCLUSÃO.....................................................................................................

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4 REFERÊNCIAS..................................................................................................

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  1. INTRODUÇÃO

As primeiras tentativas de compreensão dos fenômenos biológicos são provavelmente tão antigas quanto a linguagem e o pensamento consciente. Desde os primórdios temos tentado compreender nossas origens, buscando influenciar a dinâmica da vida, das doenças e da morte. Embora tenham ocorrido descobertas dramáticas nessa área, particularmente nos últimos 50 anos, nos últimos três anos, presenciamos um salto significativo em tecnologias da pesquisa biológica, principalmente no que se refere aos progressos na área de sequenciamento genômico (FRIDMAN et al, 2004).

Este presente trabalho tem por objetivo esclarecer, através de uma pesquisa bibliográfica, sobre a Engenharia Genética, Genoma e Projeto Genoma.

  1. DESENVOLVIMENTO

2.1  PROJETO GENOMA HUMANO

        É considerado o primeiro grande projeto civil da biologia moderna, de grandeza comparável ao Projeto Apollo. Foi lançado nos EUA, a partir da segunda metade da década de 80, pelo Departamento de Energia do Estado (DOE) e o Instituto Nacional de Saúde (NIH), com uma previsão de desenvolvimento de 15 anos e um orçamento de três bilhões de dólares (ROTANIA, 1993).

        Já Cavalcanti et al (2003) disserta que o Projeto Genoma Humano teve início em 1990 e tinha data de término prevista para 2005, dados os rápidos avanços tecnológicos e a grande quantidade de pesquisadores trabalhado em diversos laboratórios espalhados por vários países. As pesquisas são coordenadas por dois grandes grupos. O primeiro é o consórcio público de sequenciamento do Genoma Humanos, ou Projeto Genoma Humano – PGH, liderado pelos Estados Unidos e Grã Bretanha, com a participação de Alemanha, China, França e Japão, coordenado por Francis Collins. O segundo grupo é o representado pela empresa privada americana de biotecnologia, de propriedade do geneticista Craig Venter, Celera Genomics.

A genética e os desdobramentos do Projeto Genoma Humano, em termos de pesquisas ou de produtos, vêm sendo construídos como um dos principais campos de inovações biotecnológicas. A possibilidade de incorporação dessas inovações pela medicina representaria um salto de qualidade: com a genética teríamos uma busca mais profunda das causas de doenças, testes de diagnóstico mais específicos, terapêuticas mais eficazes, enfim mais e mais. Essa perspectiva constitui, na verdade, aquilo com que se justifica qualquer projeto de pesquisa em qualquer área do desenvolvimento médicocientífico. Para além dos benefícios que, por motivos a serem analisados, são atribuídos às inovações genéticas, há a otimista conotação da capacidade de promoção do surgimento de um novo mundo, de um outro mundo, talvez de um outro homem desenhado pela medicina do amanhã. Para o público em geral, o único limite possível para esse admirável mundo novo parece ser, tal como no livro de Huxley, apenas os limites éticos (CORRÊA, 2002).

O projeto genoma humano (PGH) tem como objetivo identificar todos os genes responsáveis por nossas características normais e patológicas. Os resultados a longo prazo certamente irão revolucionar a medicina, principalmente na área de prevenção. Será possível analisar milhares de genes ao mesmo tempo e as pessoas poderão saber se têm predisposição aumentada para certas doenças, como diabete, câncer, hipertensão ou doença de Alzheimer, e tratar-se antes do aparecimento dos sintomas. Na prática, entretanto, já estão sendo desenvolvidos testes genéticos para a escolha do sexo de futuros bebês e bancos de DNA da população. Um número crescente de laboratórios oferece testes de DNA para doenças hereditárias ou para determinar se uma pessoa tem maior risco de desenvolver certas doenças como câncer ou doenças cardíacas (ZATZ, 2000).

Outra etapa do Projeto Genoma Humanos vai além do mapa genético, foi também proposta a construção de um mapa físico do genoma humano. O mapa físico do DNA consiste no estabelecimento de marcadores ao longo do genoma, definindo-se também a distância entre eles. Poderíamos dizer que dispor de um mapa físico equivale a termos um mapa indicando a distância entre as cidades. O mapa físico difere do genético por refletir a distância real, isto é, o número de nucleotídeos entre os marcadores. Atualmente, o mapa físico de vários cromossomos já está pronto (BUENO, 2009).

Ainda segundo Bueno (2009), o impacto do Projeto Genoma Humano há basicamente duas maneiras de identificar genes. A primeira pela análise da proteína; ou seja, conhecendo-se a sequência da proteína pode-se reconhecer a sequência de DNA correspondente. Um outro método é mapear o gene em um dos cromossomos e depois isolá-lo. Esse procedimento de mapear e clonar (identificar) um gene é chamado de clonagem após o mapeamento positional cloning. O primeiro método depende de conhecermos a proteína; no entanto, devemos salientar que o número de proteínas identificadas ainda é pequeno. Assim sendo, a clonagem após o mapeamento tem sido a estratégia mais utilizada e mais bem sucedida na identificação de genes.

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