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A Doação de Órgãos

Por:   •  7/8/2015  •  Bibliografia  •  2.693 Palavras (11 Páginas)  •  531 Visualizações

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Faculdade Anhanguera de Taubaté

Curso de Enfermagem

Deise Cristina Monteiro de Brito

 Leandro Beghini

Doação de órgãos: participação familiar

Orientadora: Profª. Ma. Enf. Norma Isabel Franke

Taubaté

2015




LISTA DE SIGLAS

CNCDO        Central de Notificação Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos        

CGSNT        Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes

CIHDOT        Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos

HLA        Antígeno Leucocitário Humano

ME        Morte Encefálica

SUS        Sistema Único de Saúde

SNT        Sistema Nacional de Transplantes

OPO        Organização de Procura de Orgãos


SUMÁRIO        

1.        Introdução        

1.1.        Objetivos da Pesquisa        

1.2.        Justificativa        

2.        Revisão de Literatura        

3.        Método        

3.1.        Redação do Projeto da Pesquisa        

3.2.        Locais de Estudo        

3.3.        Critérios de Inclusão        

3.4.        Critérios de Exclusão        

3.5.        Critérios de qualificação        

3.6.        Instrumento de Coleta de Dado        15

3.7.        Procedimento de Coleta        15

3.8.        Tratamento dos Dados        15

Cronograma        

Referências         



  1. Introdução

        

Doação de órgãos é um ato de amor para muitos, enquanto para outros ainda é um assunto complexo. Muitas dúvidas ainda existem em relação à doação de órgãos como, por exemplo: o que é morte encefálica? Será que é irreversível mesmo? Como vou receber o corpo? Essas, dentre outras, são dúvidas que surgem na hora de decidir.

        Para existir um potencial doador é necessária à constatação de morte encefálica do paciente. Confirmada a existência do doador é preciso fazer uma notificação na Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos e tecidos (CNCDOs); a OPOs (Organização de Procura de Órgãos) também deve ser notificada da existência de um potencial doador (DALBEM, CAREGNATO, 2010).

        No Brasil o transplante de órgãos teve início na década de 60, a princípio a atividade era pouco regulamentada. No ano de 1997 finalmente os transplantes foram regulamentados em todo território nacional através da Lei 9.434/1997, Decreto nº2268. Para que a doação seja efetiva é necessário o consentimento da família conforme artigo 4 da Lei nº10211 de 23 de março de 2001. (PUCHEL, 2002 e ALMEIDA ET AL, 2003).

        Uma das ações do Ministério da Saúde é a política nacional de transplantes de órgãos. As atividades são operacionalizadas pela Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT). Existe a SNT (Sistema Nacional de Transplantes) que é formada pelo conjunto de unidades que operam e apoiam as atividades de transplante que é responsável pela normatização e regulamentação de procedimentos.

        Segundo estatísticas do Ministério da Saúde “O número de transplante de órgãos sólidos [...] aumentou 3,8% em relação ao mesmo período de 2012. Foram realizadas 3.842 cirurgias de janeiro a julho de 2013.” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015) Mesmo assim, a fila de transplantes tem aumentado e um número cada vez menor de potenciais dadores vem sendo notificado - o potencial doador, geralmente, é encontrado nas Unidades de Terapia Intensiva e as principais causas de ME (morte encefálica) são: traumas, hemorragias intracranianas e lesões isquêmicas.

        Todo processo de doação só será possível se a morte encefálica (situação em que o cérebro não apresenta mais fluxo sanguíneo) for confirmada. Existem várias etapas que devem ser seguidas como: diagnóstico de ME, avaliação clínica e laboratorial, manutenção do doador e entrevista com a família. Uma vez confirmadas todas as etapas a tarefa mais árdua é a entrevista com a família que, na maioria das vezes, não aceita ser doadora (PESTANA ET AL, 2012).

  1. Objetivos da Pesquisa
  • Objetivo Geral

Realizar uma revisão bibliográfica sobre a doação de órgãos e a participação familiar neste processo.

  • Objetivos Específicos

- Identificar e analisar estudos na área da enfermagem realizados no Brasil sobre os diferentes aspectos da participação familiar na doação de órgãos em população adulta.

  1. Justificativa

No Brasil os índices de transplantes de órgãos só perdem para os Estados Unidos. Mesmo o programa brasileiro ser um sucesso, a fila ainda é grande, e muitos acabam morrendo nesta espera. Segundo o Sistema Nacional de Transplantes a falta de conscientização sobre a importância de doar órgãos, aspectos técnicos e a recusa da família são empecilhos para a manutenção de sucesso no programa. A enfermagem faz parte deste programa e pode tornar-se uma grande aliada na aproximação e  acolhimento da família.


  1. Revisão de Literatura
  1. O que é transplantar?

 Transplantar significa mudar de um lugar para outro; transferir um órgão ou tecido doente por outro sadio. O que recebe é chamado de receptor e de quem é retirado, doador.

Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos os órgãos que podem ser doados, pós morte, são córnea, coração, rins, pulmões, fígado, pâncreas e ossos.

Morte Encefálica é definida como situação irreversível das funções respiratórias e circulatórias ou cessação irreversível de todas as funções do cérebro, incluindo o tronco cerebral. Para ser um potencial doador é necessário estar em morte encefálica comprovada.

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