A MUSICOTERAPIA NA SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA

[pic 1]           AVM FACULDADE INTEGRADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

SAÚDE PÚBLICA

JEFFERSON PEROVANI FIRMO TAFURI

A MUSICOTERAPIA NA SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA

São Paulo

2016

JEFFERSON PEROVANI FIRMO TAFURI

A MUSICOTERAPIA NA SAÚDE DA POPULAÇÃO IDOSA

Artigo apresentado à faculdade Unyleya ao curso de pós-graduação Latu Senso como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Saúde pública.

 Nome do Orientador: Jaqueline Castilho de Oliveira

São Paulo

2016

1- Resumo

A terminologia da palavra musicoterapia tem origem no tratamento dos soldados após a Segunda Guerra Mundial. A musicoterapia tem sua origem muito antigamente e temos evidência desta existência através dos papiros egípcios, nas pedras nas cavernas, onde além de registrar os hábitos destes povos, também evidenciava o caráter mágico religioso: como ritual para espantar espíritos malignos ou influências ruins causadoras de enfermidades. Prática ainda presente entre os índios brasileiros: a famosa pajelança, onde o pajé canta, ininterruptamente, para o espírito causador da doença, melodias de estrutura repetitiva apresentando pequenas modificações no ritmo, na melodia e nas palavras como ciência racional e científica. Racional porque observa e questiona. Científica porque comprovam dados e evolução através da pesquisa. Essa ciência racional surgiu com Hipócrates que cultuava a harmonia. Ele acreditava que a natureza era um conjunto de forças que regiam e regulavam todos os seres e fenômenos. Uma desordem da natureza humana (nessa harmonia) provocaria a doença. A música, que é composta de sons organizados e harmonizada, levaria a natureza a se harmonizar novamente. Alguns pesquisadores procuraram determinar efeitos mais específicos da música sobre o organismo, o que não foi aceito pelos médicos psiquiatras que continuaram a defender a idéia de que musicoterapia só poderia ser usada como diversão, o que levou a musicoterapia há um período de instabilidade. No século 19, Pinel revoluciona o tratamento das doenças mentais e a música começa a ser utilizada como tratamento metodológico. E é neste século, de novas idéias e de crescimento tecnológico, que a musicoterapia renasce das cinzas.

Palavras-chave: Musicoterapia, Musicoterapeuta e Geriatria.

ABSTRACT

The terminology of the word music therapy originates in the treatment of soldiers after World War II. Music therapy has its origins very long ago and we have evidence of this existence through the Egyptian papyri, in the stones in the caves, where besides recording the habits of these people, also showed the magical religious character: as a ritual to ward off evil spirits or bad influences causing illness . It is a practice still present among the Brazilian Indians: the famous pajelança, where the pajé sings, without interruption, to the spirit that causes the disease, melodies of repetitive structure presenting small modifications in rhythm, melody and words as rational and scientific science. Rational because it observes and questions. Scientific because they prove data and evolution through research. This rational science arose with Hippocrates who worshiped harmony. He believed that nature was a set of forces that governed and regulated all beings and phenomena. A disorder of human nature (in that harmony) would provoke disease. Music, which is composed of harmonized and organized sounds, would cause nature to harmonize again. Some researchers have sought to determine more specific effects of music on the body, which was not accepted by psychiatrists who continued to advocate the idea that music therapy could only be used as entertainment, which led to music therapy in a period of instability. In the 19th century, Pinel revolutionized the treatment of mental illness and music began to be used as a methodological treatment. And it is in this century, of new ideas and technological growth, that music therapy is reborn from the ashes.

Keywords: Music Therapy, Music Therapist and Geriatrics.

 Sumário

1. Resumo........................................................................................................3
2. Introdução....................................................................................................4
3. Objetivos..................................................................................................... 5
4. Metodologia.................................................................................................6
5. A Música......................................................................................................6
6. O Idoso.........................................................................................................7
7. A utilização da musicoterapia......................................................................8
8. A influência da musicoterapia na saúde do idoso......................................10
9. A contribuição da música na doença de Parkinson e Alzheimer...............11
10. Os efeitos da musicoterapia na qualidade de vida e pressão arterial..........12
11. Conclusão...................................................................................................13
12. Referências.................................................................................................14

2 – Introdução

O conceito de saúde tem se tornado cada vez mais abrangente, levando em consideração não só a ausência das doenças, mas também a manutenção da qualidade de vida, a prevenção das doenças e a recuperação/reabilitação do paciente e da população. Com isso, cada vez mais busca-se pelo bem-estar e melhoria da qualidade de vida, levando o homem a se preocupar com fatores relacionados à saúde/doença, fato que tem propiciado uma grande quantidade de pesquisas que tragam inovações quanto as práticas que possam gerar melhor qualidade à saúde da população. Assim, houve o surgimento das terapias complementares, como a musicoterapia, que pode agir tanto no aspecto de prevenção de doenças, quanto no tratamento/cura das mesmas. A preocupação com o fator saúde/doença existe desde a antiguidade. Hipócrates, pai da medicina, considerava que o estado de saúde dependia da harmonia do homem com a natureza (Landmann, 1989).

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