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APS ENFERMAGEM

Por:   •  28/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.188 Palavras (17 Páginas)  •  1.577 Visualizações

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Instituto de Ciência da Saúde

Curso de Enfermagem

RECURSOS DA COMUNIDADE:

O USO E O CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS

PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE - PES

Professor: Samuel

Brasília DF,

Maio de 2015.

SUMÁRIO

Introdução.....................................................................................................................3

1. Definição de Plantas Medicinais...............................................................................4

2. Contexto histórico da utilização de Plantas Medicinais............................................4

2.1. Uso popular...........................................................................................................5

3. A Cultura fitoterápica inserida na Enfermagem........................................................7

4. A Ciência e as plantas medicinais............................................................................7

4.1. Uso terapêutico da planta Canabbis Sativa..........................................................8

Conclusão.....................................................................................................................9

Referências Bibliográficas..........................................................................................10

Anexos........................................................................................................................11

Anexo I.......................................................................................................................12

Anexo II......................................................................................................................14

        

        

INTRODUÇÃO

        A sociedade humana carrega em seu histórico uma vasta série de estudos relacionados ao ambiente em que se vive, o que possibilita uma grande troca de informações diretas com esse meio, suprindo assim suas necessidades de sobrevivência.

        Durante toda a história o homem soube tirar proveito dos recursos naturais da biodiversidade oferecida pelo meio em que habitava, obtendo assim certa conexão com ambiente e utilizando dos potenciais da natureza para ajudar seu próprio organismo a normalizar as funções fisiológicas, que por um instante, não se encontravam em perfeitas condições de funcionamento. Entre os elementos oferecidos, que fazem parte desta biodiversidade, estão as plantas medicinais, que ainda hoje, nas regiões mais pobres e até mesmo nas grandes cidades brasileiras, são comercializadas em feiras livres ou mercados, assim sendo utilizadas pela comunidade como matéria-prima para a fabricação de remédios caseiros e fitoterápicos.

        Fatores que influenciam na manutenção desta prática de utilização das ervas e plantas medicinais é o baixo nível de vida da população, o difícil acesso ao atendimento primário oferecido pelo serviço de saúde pública, e quando atendidos e acompanhados, o alto custo dos medicamentos impedem o consumo dos mesmos. Grande parte da população mundial tem confiança nos métodos tradicionais de cultivo e uso diário dessas plantas, e acreditam na eficácia à saúde advinda da utilização dos remédios derivados de plantas medicinais.

        O objetivo do trabalho é expor diante deste contexto, através da história de utilização dos medicamentos fitoterápicos, a necessidade de um envolvimento científico através de pesquisas que melhorem a aplicabilidade e utilização das plantas medicinais, resgatando o conhecimento popular sobre as variedades medicinais encontradas na biodiversidade brasileira e destacando a importância do papel da comunidade nesses estudos.

Destacaremos ao decorrer desta dissertação a influência biomédica na formação e atuação dos enfermeiros, refletindo sobre implicações éticas e legais na utilização de plantas medicinais ao se exercer a prática do cuidado. Ainda nesta idéia, faremos uma síntese de trabalhos até então realizados pela enfermagem que abordam o uso de tais plantas, e a influência da cultura na prática do cuidador. Por fim, serão expostas as considerações finais deste trabalho, levando em conta todas as pesquisas realizadas.

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DESENVOLVIMENTO

  1. DEFINIÇÃO

Plantas que possuem em sua totalidade, ou em algum de seus órgãos, substâncias com propriedades terapêuticas ou que dêem início na síntese de produtos químicos são definidas segundo o conceito dado pela Organização Mundial da Saúde – OMS, como plantas medicinais. Como complemento Lopes et al. (2005), define como medicinal toda planta administrada ao homem ou animal, por qualquer via ou forma, sendo que exerça função terapêutica. O tratamento é definido como fitoterapia e os fitoterápicos são os medicamentos produzidos a partir dessas plantas.

  1. CONTEXTO HISTÓRICO DA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS

Desde o início dos tempos, os seres humanos já utilizavam plantas medicinais para o tratamento de suas doenças, sendo essa uma das práticas mais remotas utilizadas pelo homem para cura, prevenção e tratamento das enfermidades, porem o seu emprego com fins terapêuticos datam de épocas remotas.  

Até o presente momento, acredita-se que o primeiro livro que descreve o uso de plantas medicinais é de 2,700 a.C. vem dos Chineses com a obra intitulada de Pen Ts’ao(A Grande Fitoterapia), de Shen Nung, conforme Eldin; Dunford (2001 Apud TOMAZZONE et al, 2006, p. 116). Dentro dessas grandes descobertas temos a contribuição dos povos Helênicos, devido aos estudos de grandes médicos como Hipócrates, considerado o pai da medicina, e Galeno, precursor de fórmulas farmacêuticas até hoje utilizadas.

Com as descobertas indicativas de novas plantas e das propriedades curativas das plantas medicinais, o conhecimento é passado por gerações e povos, que com o decorrer da história aperfeiçoam a utilização do método natural através de estudos que buscam informações sobre o uso e a busca de novas espécies. Tal estudo popular encontrou-se estagnado por certo tempo, porém retoma seu potencial após a idade média como forma paliativa ou curativa para tratar de doenças. Contudo, estudos científicos só se iniciaram por volta do ano de 1906, havendo o reconhecimento de alguns princípios ativos, como a morfina proveniente do ópio, a quinina vindo da quina ou até mesmo a tão usada aspirina, que tem seu principio ativo encontrado na casca do salgueiro.

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