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ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM APOS A REFORMA PSIQUIATRICA

Por:   •  13/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.960 Palavras (12 Páginas)  •  467 Visualizações

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO APÓS A REFORMA PSIQUIÁTRICA.

RESUMO: O antigo modelo de atenção para os portadores de doenças mentais era tido como um centro que abrigava e torturava os pacientes. Após a reforma psiquiátrica no Brasil, surgiu um novo modelo assistencial que veio substituir o antigo método de atendimento. Para que este novo modelo funcione, é necessário que os profissionais estejam preparados e tenham competências significativas para tal. Para a enfermagem o ponto fundamental para uma assistência de boa qualidade está na educação em saúde, orientando a família, assistindo o paciente; pois o enfermeiro além de ser um cuidador também é um educador. Este novo modelo assistencial, tem como base a inserção do doente mental à sociedade, trazendo-o as atividades comuns.

Palavras-Chaves: Reforma Psiquiátrica, Modelo assistencial, Doenças Mentais.

PRACTICE NURSE'S AFTER REFORM PSYCHIATRIC.

ABSTRACT: The old model of care for people with mental illness was seen as a center that housed and tortured patients. After the psychiatric reform in Brazil, a new model of care that replaces the old method of care. For this new model work, you need professionals who are prepared and have significant expertise to do so. For nursing the cornerstone for a good quality service is in health education, advising the family, watching the patient, the nurse because besides being a caregiver is also an educator. This new care model is based on the integration of the mentally ill into society, bringing the common activities.

Key Words: Psychiatric Reform, care model, Mental Illness. 

1. Introdução

O antigo modelo de atenção para os portadores de doenças mentais era tido como um centro que abrigava e torturava os pacientes. Após a reforma psiquiátrica no Brasil, surgiu um novo modelo assistencial que veio substituir o antigo método de atendimento. Para que este novo modelo funcione, é necessário que os profissionais estejam preparados e tenham competências significativas para tal. Para a enfermagem o ponto fundamental para uma assistência de boa qualidade está na educação em saúde, orientando a família, assistindo o paciente; pois o enfermeiro além de ser um cuidador também é um educador. Este novo modelo assistencial, tem como base a inserção do doente mental à sociedade, trazendo-o as atividades comuns.

2. Objetivos

Objetivo Geral

O objetivo do estudo consiste em identificar a atuação da enfermagem após a reforma psiquiátrica brasileira.

Objetivos específicos

Verificar na literatura a atuação do enfermeiro frente à reforma psiquiátrica no Brasil, fazendo um comparativo dos cuidados prestados antes e após a reforma. Ressaltar a importância do conhecimento científico da equipe de enfermagem prestada aos usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

3. Metodologia

Este projeto de pesquisa consiste em levantamento bibliográfico em literatura impressa e eletrônica para atualização do tema, visando a compreensão sobre a atuação do enfermeiro frente a reforma psiquiátrica no Brasil. Elaborado dentro de um período de Janeiro de 2012 a Setembro de 2012.

Sendo elaborado com uma sequencia lógica, referente ao tema abordado, incluindo citações literárias e seguindo as regras propostas.

A coleta de dados realizou-se manualmente, em biblioteca de uso particular, e através da internet, usando o sistema informatizado de busca SCIELO, Google Acadêmico, Portal da Enfermagem, Biblioteca digital UFMG, 57º Congresso Brasileiro de Enfermagem livro-temas.

Com relação às citações com mais de dez anos de publicação, acreditou-se ser importante no estudo, pois descreve fatores relacionados à história da psiquiatria e enfermagem psiquiátrica.

Após seleção e análise bibliográfica, realizou-se coleta de dados e incialmente, resenha de textos, dando inicio ao estudo.

4. Referencial Teórico

4.1 Um breve histórico da Reforma Psiquiátrica

A partir do “movimento sanitário”, em meados da década de 70, houve a necessidade de buscar mudanças à assistência e atenção ao doente mental decorrente das novas práticas de saúde (BRASIL, 2005).

Surgiram algumas experiências que contrariavam o modelo asilar, eram inspiradas na psicoterapia institucional, psicoterapia preventiva e comunidade terapêutica; permitiam assim novas propostas para assistência psiquiátrica. Também nesse período observaram-se pequenos investimentos em comunidades terapêuticas, hospitais dia e centros de saúde mental. Esses investimentos foram esporádicos, pouco expressivos e de curta duração (AMARANTE, 1995).

No final dos anos 80, o projeto de Lei do então deputado Paulo Delgado, propôs regulamentar os direitos da pessoa que sofria de transtornos mentais, dando encerramento aos manicômios progressivamente (BRASIL, 2005).

Houve a implantação da reforma psiquiátrica no Brasil, a partir do II encontro Nacional dos Trabalhadores de Saúde Mental, em Bauru – SP; fazendo assim redescobrir novos rumos para saúde mental. Dessa forma, deixaram a preocupação focada somente na instituição, e passaram a olhar para a condição humana, social, política e cultural do doente (BEZERRA, 1994).

De acordo Brasil (2005), o projeto de Lei Paulo Delgado inspirou vários movimentos sociais no ano de 1992, conseguindo assim aprovar em alguns estados brasileiros as primeiras leis que determinaram ser feito a substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos por um sistema integrado à atenção da saúde mental.

A partir daí, ficou marcado o compromisso feito pelo Brasil com a assinatura da Declaração de Caracas e a realização da II Conferência Nacional de Saúde Mental. Passaram então a vigorar as primeiras normais federais que regulamentam

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