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ATPS Vigilância em saúde

Por:   •  30/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.539 Palavras (11 Páginas)  •  328 Visualizações

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ANHAGUERA EDUCACIONAL LTDA.

Cristiane V. L. Calazans                  8903132220​

Daniele Martines Gomes                 8203944010

Elisabete R. R. Dutra                      8403996287

Figenia Alves A. de Brito                8489223513

Íris Guedes Argandona                   8403994619

Paula Marcelle M. P. da Silva         1299272738​

 

Vigilância em Saúde

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (ATPS), PAPEL DO ENFERMEIRO NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE; ANHAGUERA.

Caroline Cardelli

NITERÓI

2015

ETAPA 1 - Aula- tema: Conceito, organização, funcionamento e papel do enfermeiro na vigilância em saúde.

    A partir da evolução tecnológica, antimicrobianos aperfeiçoaram-se, as técnicas de assistência modernizaram-se e o tratamento de doenças passou a assumir a alta complexidade. Em contraponto a isso, alguns fatores como a invasão de bactérias multirresistentes, o surgimento de novas formas vivas de microrganismos e a luta contra a resistência bacteriana fragilizaram o ambiente de cuidado humano (FONTANA, LAUTERT. 2006).

    O Ministério da Saúde através da Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998, definiu que Infecção Hospitalar (IH) é “aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares” (FONTANA, LAUTERT. 2006).

    Tendo em vista que a vigilância em saúde visa, dentre outros aspectos, atender as necessidades fisiológicas do indivíduo, é de suma importância que o controle da IH seja realizado a contento.

    Para isso, foram criadas as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), amparadas por lei a partir de 1998 pelo Ministério da Saúde através da Portaria nº 2.260 em conjunto com o Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) define-se em um conjunto de ações com o objetivo de reduzir ao máximo a incidência e gravidade das IH. Cabe à CCIH a execução das ações do PCIH.

    Os profissionais que atuam em uma CCIH devem ter um treinamento adequado para atuação nessa área, sendo a padronização correta dos procedimentos um fator importante entre todos os profissionais envolvidos. Sendo estabelecido por lei que se tenha ao menos um médico e um enfermeiro na CCIH, vejamos os outros profissionais de nível superior envolvidos: farmacêuticos, microbiologistas, epidemiologistas, representantes médicos da área cirúrgica, clinica e obstétrica.

    O papel do enfermeiro na CCIH é de extrema importância, tendo em vista que o mesmo é o responsável pelo seu gerenciamento, previsto pela Lei do Exercício da Enfermagem bem como na Resolução SS-392. As atribuições do profissional da enfermagem são: visitas rotineiras ao hospital com o intuito de detectar algum problema; organizar um plano de limpeza, desinfecção e esterilização das unidades; regularizar a utilização de germicidas hospitalares, em conjunto com os demais profissionais da CCIH; avaliar e orientar medidas de isolamento e precauções de doenças perante a equipe multiprofissional; verificar o funcionamento mensal das autoclaves, pressão, temperatura, controle de esterilização através de  marcadores biológicos e químicos; treinar profissionais quanto à importância da lavagem das mãos; não deixar faltar álcool e sabão para a limpeza das mãos.

    Visando fornecer condições máximas de segurança à equipe e aos pacientes, foi criada a Central de Material, um centro especializado com área física de 94,03 m² destinada à lavagem, desinfecção, preparo, esterilização, guarda e distribuição de material.

    Há três tipos de Centro de Materiais: Centralizado, onde todo o processo acontece em suas dependências; semi-centralizado, aqui o material vem limpo e acondicionado das unidades, para ser esterilizado; descentralizado, onde cada unidade ou conjuntos delas prepara e esteriliza seu próprio material.

    Visto isto, vejamos os principais tipos de embalagens apropriadas para cada tipo de esterilização existente. São elas: Algodão cru, para esterilização por calor úmido, onde sua vantagem é o baixo custo e sua desvantagem é a dificuldade de monitorar seu desgaste; papel Kraft/manilha, utilizado tanto para o calor seco quanto para o úmido, A associação Paulista de Estudos e Controle da Infecção Hospitalar não recomenda seu uso; papel grau cirúrgico, usado para vapor com óxido de etileno, é vantajoso por proporcionar selagens íntegras e resistentes; papel crepado, indicado para irradiações ionizantes e vapor, sua vantagem é a alta eficiência de filtragem BEF; Tyvek/Mylar, indicado para vapor e vantajoso por ser compatível com quase todos os processos de esterilização; manta de polipropileno, utilizadas em três camadas para calor seco; container rígido, indicado para calor úmido, sua resistência mecânica e vedação proporciona segurança mas é muito custoso.

    A esterilização é caracterizada como um processo capaz de manter os microorganismos a ponto de não serem detectado no meio de cultura em que haviam proliferado, bem como um artigo é considerado estéril quando a probabilidade de sobrevivência é igual a de 1 em 1 milhão. Com base nisso vejamos os tipos de esterilização e alguns exemplos para cada um deles: físicos, agem por ação física ou radiação ionizante (autoclaves, estufa, radiação); químicos, agem tão somente por ação química (aldeídos, glutaraldeído, formaldeído, paraformaldeído); físico-químicos, associa ação química à física (óxido de etileno, piróxido de hidrogênio).

    Com base no estudo supracitado sobre a importância do enfermeiro atuante na CCIH, vale ressaltar a existência constante da biossegurança em sua atuação. Preconizando uma prática segura na utilização das tecnologias existentes, tanto no campo ambulatorial quanto ambiental. Esta visando a dirimir e prevenir riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento, tecnologia e prestação de serviços.

Etapa 2 - Aula-tema: Gerenciamento e organização de resíduos de serviços de saúde

    Ao enfermeiro responsável pelo setor de comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH), cabe observar os setores do hospital geradores de resíduos de serviço de saúde; Elaborar, implantar e avaliar um plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde; dimensionar a área física, prever e promover os recursos e materiais necessários para garantir a  qualidade do Plano de gerenciamento de resíduos sólidos( PGRS); E promover educação continuada com os funcionários dos setores geradores do resíduos de Serviços de saúde( RSS).

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