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COMPONENTES MÍNIMOS PARA A CONSTRUÇÃO DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Por:   •  20/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.243 Palavras (5 Páginas)  •  364 Visualizações

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MURILO BARRETO

COMPONENTES MINIMOS PARA A CONTRUÇÃO DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)

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Dourados

2018

INTRODUÇÃO

        As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são de suma importância no tratamento de pacientes em situações graves ou não, toda a estrutura encontrada em uma UTI é indispensável para o paciente que precisa de um tratamento mais abrangente, mais eficaz e continuo durante a internação, pois é na UTI que o paciente terá uma assistência mais intensa, durante 24 horas por dia auxiliando desde uma simples internação apenas para observação até um estado mais crítico de uma patologia.

        Porém para que haja um atendimento eficaz e que não venham põr em risco a vida do paciente durante sua internação, uma UTI deve ser bem planejada, equipada com bons equipamentos e matérias, tanto na sua parte física, quanto na técnica, desde um espaçamento entre leitos, até a parte elétrica, proporcionando assim além de um ambiente de qualidade para o paciente, um ambiente agradável para os profissionais que ali trabalham.

        Além da estrutura, é essencial que haja uma filosofia para o bom funcionamento do setor, resultando assim em dados positivos tanto pra parte física como na psicológica de ambas as partes (funcionários e pacientes).

        Diante do exposto, nesse trabalha falaremos do que é necessário para se montar uma UTI, os recursos estruturais para que se tenha a aprovação na hora da construção desse setor que é de extrema importância nos hospitais, e também montamos uma filosofia para ser seguida pelo setor.


CONCEITOS

  • CTI – Centro de Tratamento Intensivo. Conjunto de UTI’s agrupadas num mesmo local;
  • UTI – Unidade de Terapia Intensiva. 1) Unidade que abriga pacientes que requeiram assistência médica, de enfermagem, laboratorial e radiológica ininterrupta; 2) Unidade específica dentro de uma CTI (coronariana, neonatal, pediátrica, etc.). Deve-se ter assistência 24 horas por dia e com no mínimo cinco leitos.

        Antigamente as UTI’s eram vistas como o lugar que se ia para morrer, um local isolado, com pouca ou nenhuma visita, ambiente totalmente fechado, uma área restrita semelhante ao Centro Cirúrgico. Hoje ao contrário da visão que se tinha antes, as UTI’s são lugares para se recuperar e viver, usa-se as visitas como ajuda terapêutica, com unidades especializadas.

NORMAS

        Os modelos de UTI’s eram determinados de acordo com a Portaria N° 3.432/GM, de 12 de Agosto de 1998, estabelecendo critérios de classificação entre diferentes unidades de terapia intensiva. Depois dessa portaria outras vieram, como a Portaria N° 332 de 28 de Março de 2000 que alterava a Portaria citada anteriormente; a Resolução Anvisa RDC 50/2002; consulta pública Anvisa N° 21/2006; Resolução Mercosul/XXVII SGT N° 11 de 26 de Outubro de 2006.

        A norma vigente atualmente para construção ou montagem de uma UTI é a prescrita na RDC 50/2002.A RDC prescreve que é obrigatório a existência de uma UTI em hospitais terciários e em secundários com capacidade de ≥ a 100 leitos bem como nos especializados que atendam pacientes graves ou de risco e em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) que atendam gravidez/parto de alto risco. Neste último caso o EAS deve dispor de UTI’s adulto e neonatal.


AMBIENTES DE APOIO CONFORME RDC 50/2002

        De acordo com a RDC a UTI além de sua estrutura principal deve contar com:

- Sala de utilidades;

- Sala de espera para acompanhantes e visitantes;

- Quarto de plantão;

- Secretaria;

- Rouparia;

- Depósito de materiais de limpeza;

- Depósito de equipamentos e materiais;

- Copa;

- Banheiro para quarto de plantão;

- Sanitários com vestiários para funcionários (masculino e feminino);

- Sanitário para pacientes (geral). Pode ser substituído, quando se fizer uso de quartos individuais, por equipamento ou bancada contendo lavatório e bacia sanitária junta.

* - Área de estar para a equipe de saúde;

* - Sanitário para público (junto à sala de espera).

DIMENSIONAMENTO E ESTRUTURA FÍSICA

DISTÂNCIA NOS LEITOS

  • Box – No mínimo 3 metros de largura, 1 metro em cada lateral e mais 1 metro para cama;
  • Entre Leitos – No mínimo 2 metros com separação móvel entre eles;
  • Pé da cama – 1,2 metros;
  • Entre Leitos e Paredes – No mínimo 1 metro.

LAVATÓRIOS

  • Geral – Um lavatório a cada 5 leitos de não isolamento;
  • Neonatal – Um lavatório a cada 4 berços;
  • Torneiras ou comandos do tipo que dispensam o contato das mãos quando fechar a água, sabão líquido e suporte de papel para secar as mãos, além de antissépticos junto às torneiras.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

        As instalações elétricas devem existir para um sistema de emergência, na área de prescrição médica, sala de serviço e demais salas de apoio, no posto de enfermagem e nas áreas de pacientes.

ILUMINAÇÃO

  • Deve haver iluminação geral que não incomode o paciente deitado;
  • Iluminação de cabeceira de leito de parede (arandela);
  • Iluminação de exame no leito com lâmpada fluorescente no teto e/ou arandela; e
  • Iluminação de vigília nas paredes (a 50 cm do piso) inclusive banheiros.

TOMADAS

  • 8 tomadas para equipamentos por leito, berço ou incubadora, além de acesso à tomada para aparelho reportável de raio X, distante no máximo 15M de cada leito;
  • Sugestão – No mínimo 12 tomadas;
  • Deve-se levar em conta o fato de existência de ambas as voltagens, 110 v e 220 v.

INSTALAÇÃO DE GASES

        Na UTI deve haver 2 postos de O² para cada leito, 1 posto de vácuo clínico por leito e 2 postos de ar comprimido para cada leito.

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