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DIABETES MELLITUS TIPO 2 FINALIZADO

Por:   •  1/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.547 Palavras (11 Páginas)  •  712 Visualizações

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CURSO DE ENFERMAGEM

DIABETES MELLITUS TIPO 2

Guarulhos

2015

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CURSO DE ENFERMAGEM

Guarulhos

2015


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SUMÁRIO

                                                                                                        PÁGINA

1 – INTRODUÇÃO                                                                                     04

1.1 – DIABETES MELLITUS TIPO 2: FISIOPATOLOGIA                           05

1.2 – FATORES DE RISCO                                                                      06

1.3 – Tratamentos e cuidados para diabetes mellitus tipo 2                     07

2 – OBJETIVO                                                                                           11

REFERÊNCIAS                                                                                         12              

Guarulhos

2015

DIABETES MELLITUS TIPO 2

  1. INTRODUÇÃO

O tema deste projeto de pesquisa é a fisiopatologia da Diabetes mellitus tipo 2.

O Diabetes mellitus pode ser entendido como uma doença metabólica, caracterizada pelo aumento nos níveis de glicose sanguínea, devido a um distúrbio na secreção ou na ação da insulina. Está sendo considerado como epidemia, um dos maiores problemas de saúde a ser resolvido em todo mundo. No Brasil, segundo estimativas, já são mais de 12 milhões de portadores com maior incidência em obesos acima dos 40 anos. Existem vários tipos da doença, porém a mais comum encontrada é o Diabetes mellitus tipo 2 (DM tipo 2). Geralmente atinge a faixa etária acima dos 40 anos, porém nos últimos anos devido aos maus hábitos alimentares e sedentarismo, tem se visto um aumento no número de crianças obesas ou com sobrepeso diagnosticadas com diabetes. O controle da doença consiste basicamente em uma dieta regrada, uso de medicamentos orais ou injetáveis e na sua grande maioria, não exige o uso de insulina. Existem vários medicamentos disponíveis, porém o problema consiste na dificuldade do paciente em manter o tratamento e principalmente à restrição alimentar (FERREIRA; CAMPOS, 2014).

A Diabete tipo 2 foi a terceira causa de morte no Brasil e a primeira causa de morte entre os 40 e 49 anos (Censo 2010). Estimativas mostram que, no ano de 2025, a população brasileira atingirá 228 milhões de habitantes e que serão 11 milhões de diabéticos no país, representando um aumento de mais de 100% em relação aos 5 milhões do ano 2000 (PEREIRA et al, 2014).


1.1 Diabetes mellitus tipo 2: fisiopatologia

O Diabetes mellitus tipo 2 é uma síndrome do metabolismo defeituoso dos carboidratos, proteínas e lipídios por problemas nos receptores, o que ocasiona em uma dificuldade na utilização desta insulina, neste último caso é particularmente conhecido como resistência insulínica (FERREIRA; CAMPOS, 2014).

A produção da glicose pelo fígado é captada e utilizada pelos tecidos, principalmente o músculo esquelético, na DM tipo 2 este ciclo e rompido ocorrendo assim a hiperglicemia, o pâncreas produz insulina normalmente, porem ocorre uma resistência a ação da insulina pelas células e disfunção das células β (LOPES et al, 2012).

A resistência, em questão, refere-se à perda da sensibilidade dos tecidos à insulina, o que torna menos efetiva a estimulação para captação da glicose (LOPES et al, 2012).

Na grande maioria dos portadores da Diabetes mellitus tipo 2 não houve mudanças que levaram ao problema, ela ocorreu de maneira gradativa. Com o aumento da glicose circulante pelo corpo e este tenta além de outras maneiras a regular a glicose por meio da excreção urinaria. Nesta tentativa de reduzir o nível de glicose o corpo libera mais insulina, este processo continuo pode levar as células β a incapacidade de produção insulínica para a regulação da glicose (LOPES et al, 2012).

A Diabetes mellitus tipo 2 pode ser diagnosticada de três maneiras segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a American Diabete Association (ADA) (LOPES et al, 2012).

  • Sintomas Clássicos (poliúria, polidipsia e emagrecimento) associados a uma glicemia em qualquer horário independente do tempo da última refeição superior a 200 mg/dl;
  • Glicemia maior ou igual a 126 mg/dl em jejum calórico de pelo menos 08 horas;
  • Glicemia após duas horas do teste de tolerância a glicose (TTG) superior a 200 mg/dl (LOPES et al, 2012).

A Diabetes é reconhecida como uma doença crônica que aumenta o risco de complicações micro e macro vasculares. Os riscos da hipoglicemia, os benefícios da perda de peso, e do controle da glicemia no risco cardiovascular estão bem estabelecidos. É uma questão fundamental já que a mortalidade dos doentes diabéticos decorre em 80% dos casos de eventos cardiovasculares (PEREIRA et al, 2014).

Há muito tempo e aceito que descendo os níveis de glicose no sangue se reduz o desenvolvimento e progressão da retinopatia, nefropatia e neuropatia. No mundo ocidental estas complicações são as principais responsáveis pela cegueira, hemodiálise e amputações não traumáticas (PEREIRA et al, 2014).

A fisiopatologia da diabetes tipo 2 inclui três defeitos principais que todos reconhecem: uma deficiente secreção de insulina, uma resistência à sua ação periférica e uma excessiva produção de glicose hepática, no fígado em condições normais extremamente sensível a pequenas alterações nas concentrações de insulina (PEREIRA et al, 2014).

A homeostasia normal da glicose é rigidamente regulada por três processos relacionados: a produção de glicose no fígado; sua captação e utilização pelos tecidos periféricos, principalmente os músculos esqueléticos; e as ações da insulina e dos hormônios contra reguladores, incluindo o glucagon. Já a disfunção das células β se manifesta pela secreção inadequada de insulina diante a resistência à mesma e a hiperglicemia. Na maioria dos casos a resistência à insulina é o evento primário, seguido de graus variados de disfunção das células β. Tais eventos podem ser precipitados pela presença de certos fatores como: predisposição genética, obesidade, inatividade física e envelhecimento, que interferem ou na reserva funcional das células beta ou na sensibilidade tecidual à insulina ou em ambos os defeitos. É difícil definir, para cada paciente, qual a participação do componente de resistência à insulina e da deficiência insulínica, mas na maioria dos casos, as duas condições coexistem em proporções diferentes para diferentes pacientes (PEREIRA et al, 2014).

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