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Diabetes

Por:   •  26/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.926 Palavras (8 Páginas)  •  175 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus pode ser considerado uma das doenças que vêm gerando grandes preocupações devido ao seu crescimento global, uma vez que a mesma é crônica, silenciosa e a sua patologia está relacionada a diversos fatores, que vão desde a genética até a qualidade de vida adotada pelo  indivíduo.

           Este trabalho visa ressaltar os problemas que estão relacionados ao diabetes mellitus tipo 1 e 2, assim como a causa da doença, tratamento, prevenção e os programas governamentais desenvolvidos para fazer o monitoramento e o controle desta grave doença que vem aumentando drasticamente em todas as classes sociais independente do sexo e a idade. Devido ao estilo de vida que esses indivíduos adotaram.

1 DEFINIÇÃO

Dentre as doenças crônicas e epidemiológicas pode-se citar o diabetes mellitus, que no decorrer dos anos tornou-se motivo de preocupação para a saúde pública em todo o mundo, sua patologia mais conhecida e mais comum divide-se em dois grupos, diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2. Porém ambas depois de ser diagnosticadas necessitam de tratamentos adequados.

Neste sentido, são vários os fatores relacionados ao diagnóstico da diabetes mellitus, os quais tendem a influenciar diretamente no metabolismo da insulina, que pode variar de acordo com o tipo da doença.

Segundo (Harvey e Ferrier, 2012, p. 341):

O diabetes melito não é uma doença única e sim um grupo heterogêneo de síndromes multifatoriais e poligênicas, caracterizadas por elevação da glicemia em jejum causada por deficiência relativa ou absoluta de insulina. O diabetes melito é a principal causa de cegueira e amputação no adulto e uma importante causa de falha renal, dano neural, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

        O tipo 1 da doença é dependente de insulina e geralmente pode ocorrer durante a infância ou a puberdade. Seus portadores têm uma deficiência no pâncreas, causada por um ataque autoimune às células Betas.

A (American Diabetes Associetion, 2006 p.34) afirma que:

Na diabetes tipo 1, o organismo interrompe a produção de insulina ou só a produz em uma pequena quantidade .Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e manter-se saudável. Sem insulina, a glicose não consegue penetrar a células. (as células precisam queimar glicose para obter energia.) assim sendo, ela se acumula no sangue. Com o tempo, altas taxas glicêmicas podem prejudicar a visão, os rins, os nervos, o coração e os vasos sanguíneos.

Assim sendo, todos os portadores da diabetes mellitus tipo 1 que não foram submetidos a tratamentos, apresentam níveis elevados de glicose e cetonas no sangue, que são uma das características e esta anormalidade metabólica, resultado da falta de insulina liberadas pelo pâncreas, prejudicam outros órgãos.

O diabetes mellitus tipo 2 é a forma mais branda porém é a mais comum da doença, que vem tomando proporções gigantescas devido ao estilo de vida pouco saudável de seus portadores, acomete pessoas com mais de 40 anos, contudo, sua ocorrência também tem sido diagnosticada em populações mais jovem.

Os pacientes que apresentam o tipo 2 da doença que podem ser diagnosticas em exames de rotina, tem a produção de insulina diminuídas.

Segundo (Harvey & ferrier,2012 p.341)

Os pacientes com diabetes tipo 2 apresentam uma combinação de resistência à insulina com disfunção das células BETAS, mas não necessitam de insulina para manter a vida, embora a insulina possa ser necessária em algum momento para controlar a hiperglicemia.

A educação é a parte fundamental no controle do diabetes mellitus, pois consiste em um processo contínuo de alterações de hábitos de vida que requer tempo e dedicação para obter o controle da doença e manter-se saudável.

1.1 EPIDEMIOLOGIA

        

A diabetes mellitus tem gerado preocupações em escala mundial devido ao constante aumento de novos casos em todo o planeta, tornando-se uma epidemia silenciosa, porém capaz de uma destruição imensa se não for diagnosticada e tratada.

O envelhecimento da população em conjunto com a adoção de estilos de vida pouco saudáveis, pode estar contribuído para o aumento do diabetes mellitus em todo o mundo.

Sobre este tema (Cecil G. Helman. 2009 p.67) afirmam que:

A OMS estimou que 115 milhões de pessoas nesses países em desenvolvimento sofrem de problemas relacionados com à obesidade e que eles respondem por 2 a 6% de seus custo totais em saúde. E talvez o mais importante: a obesidade é responsável por 58% da carga global do diabetes, especialmente do tipo 2, o que, por sua vez, pode causar muitos outros problemas de saúde. A OMS estima que o número de pessoas com diabetes mais do que dobrará nos próximos 25 anos, atingindo um total de 366 milhões em 2030, e a maior parte desse aumento ocorrerá como resultado de uma elevação de 150% nos países em desenvolvimento.

        Observa-se que a obesidade é um dos fatores de grande importância para o aumento do diabetes mellitus de forma global.  A conscientização para um modo de vida saudável faz-se necessária, pois o sedentarismo e uma má alimentação pode contribuir para o aumento de peso colaborando para o surgimento de outras condições clínicas, incluindo o diabetes tipo 2.

1.2 FISOPATOLOGIA

Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células betas. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 da diabetes.

 Segundo (Harvey, Ferrier 2012 p.338).

A doença é caracterizada por deficiência absoluta de insulina, causada por ataque autoimune às células betas do pâncreas. No diabetes tipo 1 as ilhotas de langerhans  tornam-se infiltradas com linfócitos T ativos,levando a uma condição denominada de insulite .Ao longo de alguns anos ,esses ataque autoimune leva à depleção gradual da população de células betas.Contudo, os sintomas aparecem abruptamente quando 80 a 90 % das células betas foram destruídas. Nesse ponto, o pâncreas falha em responder adequadamente à ingestão de glicose, e a terapia com insulina é necessária

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