FICHAMENTO ANATOMIA

GOVERO DO ESTADO DE RORAIMA[pic 1][pic 2]

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

Fichamento – Anatomia

Dangelo, José Geraldo. Anatomia humana sistêmica e tegumentar/ José Geraldo Dangelo, Carlo Américo Fattini. - 2ª ed. – São Paulo: Editora Atheneu, 2006.

Profº.: Schneyder Rodrigues Jati.

Acadêmicas: Carolina Wottrich, Driely Torreias e Jaqueline Lopes.

Data: 10 de agosto de 2015.

Cap. II – SISTEMA ESQUELÉTICO

Conceito de esqueleto – Osteologia é o estudo dos ossos, que por sua vez, juntamente com as cartilagens, formam o esqueleto (formando o arcabouço). Os ossos são definidos como estruturas resistentes, de número, coloração e formas variáveis, com origem, estrutura e função semelhantes.

Funções do esqueleto – O sistema esquelético tem como principais funções: proteção, sustentação e conformação do corpo, local de armazenamento de substâncias orgânicas e minerais, sistema de alavancas, produção de células sanguíneas como hemácias e leucócitos. O sistema esquelético juntamente com o articular e muscular, formam o sistema locomotor.

Tipos de esqueletos – verificam-se dois tipos de esqueleto, o exosqueleto (base mais externa e rígida a qual se prendem as partes moles) e o esdosqueleto (base interna que pouco a pouco substitui o exosqueleto).

Divisão do esqueleto – O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções. Os ossos da cabeça, do pescoço e do tronco formam o esqueleto axial. Já o que forma os membros inferiores e superiores é o esqueleto apendicular. O cíngulo do membro superior e o cíngulo do membro inferior são responsáveis pela união dessas duas porções.

Número dos ossos – um recém-nascido possui 300 ossos, porém, ao longo do seu desenvolvimento alguns ossos se fundem, sendo assim, um indivíduo adulto possui 206 ossos. Tal número pode variar considerando alguns fatores: a) fatores etários – conforme o desenvolvimento do indivíduo há a fusão de alguns ossos, assim diminuindo a quantidade de tais. Em idosos essa fusão pode ser ainda maior; b) fatores individuais – em alguns indivíduos pode haver a persistência da divisão dos ossos frontais; c) critérios de contagem – ao catalogarem o número de ossos, os anatomistas podem deixar de contar alguns ossos.

Classificação dos ossos – Tal se dá de acordo com a forma dos ossos, segundo a predominância das suas dimensões (comprimento, largura ou espessura): a) osso longo – apresenta um comprimento maior que a largura e espessura. Possuem duas extremidades denominadas epífise e um corpo, a diáfise. Os ossos longos são chamados também de ossos tubulares. A clavícula e as costelas não são consideradas ossos longos; b) osso plano – apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura; c) osso curto – apresenta equivalência das três dimensões (comprimento, largura ou espessura). Existem ossos que nãos se encaixam em nenhum dos tipos acima: a) osso irregular – morfologia complexa sem correspondência de formas geométricas conhecidas; b) osso pneumático – apresenta uma ou mais cavidades (chamadas de seio), de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar; c) ossos sesamóides – desenvolvem-se na substancia de certos tendões ou da capsula fibrosa que envolve certas articulações. Chamados de trantendíneos (os primeiros) e periarticulares (os segundos).

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