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FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE NO CONTEXTO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

Por:   •  27/5/2018  •  Resenha  •  760 Palavras (4 Páginas)  •  249 Visualizações

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FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE NO CONTEXTO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

A acupuntura surgiu na China em plena idade da pedra, há cerca de 4.500 anos e continua evoluindo. Informações oficiais sobre o início da inserção da acupuntura no Brasil são imprecisos. A técnica é um recurso terapêutico que utiliza agulhas próprias para estimular determinados pontos pelo corpo, que são os pontos de Acupuntura, promovendo no organismo a melhora de sua função natural e de defesa. Não obstante, sua história se confunde com a chegada dos primeiros imigrantes chineses em 1812, com a dos japoneses em 1908, além de outros povos orientais chegados ao Brasil nos séculos passados. Todavia em alguns momentos, autores apontam que os índios da América do Sul já utilizavam a inserção de espinhos na pele com objetivos terapêuticos.

No início do século passado, grande parte da acupuntura praticada por Orientais era restrita às suas comunidades, proveniente da dificuldade com o idioma brasileiro. Na década de 50 sua difusão na sociedade brasileira é incrementada com o fisioterapeuta Friedrich Johann Spaeth, nascido em Luxemburgo e naturalizado Brasileiro, funda a Sociedade Brasileira de Acupuntura e Medicina Oriental em 1958.

Em 1961, juntamente com os médicos Ermelino Pugliesi e Ary Telles Cordeiro, Spaeth funda o Instituto Brasileiro de Acupuntura (IBRA), primeira clínica institucional do Brasil. No mesmo ano, chega ao Brasil o médico Wu Tou Kwang, que se tornou um dos nomes de destaque no campo de ensino das técnicas médicas chinesas no país¹.

Em 1995 os Conselhos Federais de Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Medicina Veterinária reconheceram a Acupuntura como uma especialidade. Atualmente, acontece uma não correlação entre os órgãos difusores da Medicina Tradicional Chinesa - MTC no Brasil e o Conselho Federal de Medicina - CFM em relação ao reconhecimento da Acupuntura como atividade estritamente médica ou a favor da regulamentação multiprofissional da pratica. É importante destacar que mesmo na classe médica não existe um consenso sobre o tema e que tornar essa prática exclusividade de médicos se opõe à prática corrente na China, Europa e Estados Unidos².

Diante da análise evolutiva da MTC e da Acupuntura observam-se consequências culturais importantes. Há uma tendência que relatada na acupuntura o papel de desempenhar uma complementariedade nas práticas médicas, havendo incorporação dessa técnica sem grandes choques culturais, esboçando a formação de uma cultura híbrida³.

A partir das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugerindo seu oferecimento entre as formas de medicina complementar, houve um movimento de abertura legal para a prática desta especialidade por diversos profissionais da saúde com formação em nível superior: Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Odontologia e Psicologia.

Entidades representantes da classe médica no país contestaram esta abertura exigindo que a prática da Acupuntura fosse considerada mais uma especialidade médica. As entidades representantes das demais categorias de profissionais da saúde contestaram legalmente esta postura, iniciando também abaixo assinados que ampliaram a dimensão política desta polêmica4.

Outro aspecto importante

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