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O Diabetes Mellitus

Por:   •  2/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.110 Palavras (9 Páginas)  •  117 Visualizações

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Diabetes Mellitus (DM)

Patologia Geral

Prof. Marisa Utzig 

Ana Paula Gomes Pereira de Melo

Rgm: 24654353

Ana Rita Jesus Santos  

Rgm:24981524

Cleuzileny Furtado de Oliveira

Rgm:22667334Lucas Barroso de Sousa

Liliane Pires Batista Brasilino

Rgm:30339529

Lucas Barroso de Sousa

Rgm: 26498162

Felipe Gonçalves da Silva

Rgm: 24823406

Karoliny Moura Marques

Rgm: 25237926

Shamara Thaylla Gottfried Tomé

Rgm: 24939021

Vitória Rayssa Pereira de Sousa

Rgm: 24593001

SUMÁRIO

  1. Definição ------------------------------------------------------------------------------- 3
  2. Fisiopatologia:------------------------------------------------------------------------ 4
  3. Característica Celulares ---------------------------------------------------------- 5
  4. Tipos:------------------------------------------------------------------------------------ 6
  5. Diagnóstico: -------------------------------------------------------------------------- 8
  6. Tratamento: --------------------------------------------------------------------------- 9
  7. Referência Bibliográfica:--------------------------------------------------------- 11

1). Definição:

“O Diabetes mellitus (DM), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é definido como uma doença crônica não transmissível (DCNT), caracterizada pelo aumento da glicose plasmática, devido à defeitos na secreção e/ou ação da insulina produzida pelo pâncreas”  (OMS, 1999; International Diabetes Federation - IDF, 2019) , ou seja, é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes

2) Fisiopatologia:

A glicose é um glicídio que é primeiramente absorvida no intestino delgado, provenientes de carboidratos da alimentação. A glicose sai do lúmen intestinal, passa pelas microvilosidades do intestino e por meio da GLUT 2 (proteína transportadora de glicose do intestino) a glicose entra na corrente sanguínea. A partir daí será distribuída por todo o organismo.

Para que a glicose possa passar para as células musculares e tecidos adiposo é utilizado outro transportador chamado Glut 4. A insulina (hormônio produzida pelo pâncreas) é liberada na corrente sanguínea e se liga a receptores que desencadeiam uma cascata de reações e ativam a GLUT 4, que se transloca até a membrana da célula muscular ou tecido adiposo e permite a entrada da glicose para dentro da célula, diminuindo a quantidade de glicose na corrente sanguínea.

Quando essa reação não acontece, temos a chamada DIABETES, que é uma doença caracterizada pela presença de hiperglicemia crônica, que resulta da ausência de secreção de insulina (Diabetes tipo 1) ou uma secreção deficiente/insatisfatória (Diabetes tipo 2).

2) Características Celulares:

O pâncreas

O pâncreas é uma glândula mista com uma porção endócrina e outra exócrina. A porção exócrina é formada por uma glândula acinosa cujas células têm morfologia característica de células secretoras de proteínas, importantes no processo de digestão. O órgão é revestido por uma cápsula delicada de tecido conjuntivo que divide a glândula em lóbulos, ele possui pequenos aglomerados chamados de ilhotas de Langerhans responsável pela produção de insulina e glucamon. O número de ilhotas em humanos varia, ficando em torno de um milhão, sendo que cada ilhota possui em média 1500 células. As ilhotas são compostas por três diferentes tipos celulares principais; em humanos, células β, células α e células δ correspondem a aproximadamente 54%, 35% e 11%  do total de células das ilhotas.  


Características Celulares  

Células β são células particularmente encontradas nas ilhotas de Langerhans responsáveis pela produção de insulina e está diretamente ligada a diabetes.  A glicose entra nas células β pancreáticas pelo transportador GLUT-2, sendo imediatamente fosforilada em glicose-6-fosfato pela enzima glucoquinase. Ao final da glicólise é formado piruvato, que no processo de geração de energia que ocorre nas mitocôndrias produz ATP, levando ao fechamento dos canais de potássio (subunidade KIR6.2 e SUR1) sensíveis a ATP. Ocorre, então, a despolarização da membrana 5 plasmática e a entrada de Ca2+ na célula por canais de cálcio dependentes de voltagem. O Ca2+, por fim, leva à liberação da insulina armazenada em vesículas próximas a membrana plasmática das células.


Células α são células endócrinas nas ilhotas de Langerhans do pâncreas. Elas são responsáveis por sintetizar e secretar o hormônio peptídeo glucagon, que eleva os níveis de glicose no sangue. Fazem parte de  20% do volume total de células de cada ilhota. Para elevar os níveis de glicose, o glucagon se liga a receptores nos hepatócitos e em algumas outras células como por exemplo, células renais. Isso ativa a enzima glicogênio fosforilase , dentro do hepatócito para hidrolisar o glicogênio em glicose. Este processo é denominado glicogenólise. As células alfa também geram GLP-1 e podem ter efeito protetor e regenerativo nas células beta. Eles possivelmente podem se transdiferenciar em células beta para substituir as células beta perdidas.
Células-δ correspondem a 3% a 10% das células da ilhota, secretam a somatostatina, que tem a função de inibir o pâncreas endócrino e por conseguinte impede a secreção da insulina e do glucagon.

Células PP existem em menor número e produzem o polipeptídeo pancreático e as células épsilon que produzem grelina.

3) Tipos:

3.1 Diabetes mellitus tipo 1:

 A Diabetes mellitus tipo 1

É uma doença crônica caracterizada pela destruição parcial ou total das células Beta das ilhotas de Langerhans, resultando na incapacidade progressiva de produzir insulina.  Na diabetes tipo 1, quando o sangue passa pelo pâncreas, não ocorre a liberação de insulina.

É geralmente característica da infância, onde os sintomas começam a se manifestar. É caracterizada como uma doença auto imune. A falta da insulina acarretará na ação e prevalência dos hormônios contrarreguladores (que estimulam o aumento da glicose sanguínea) acarretando na hiperglicemia. São eles:

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