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O Hipotireoidismo na Saúde

Por:   •  29/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.139 Palavras (5 Páginas)  •  87 Visualizações

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ACADÊMICA: THAIRINI CIRÇA GONÇALVES

PERÍODO: 6

RESPOSTAS:

  1. HIPOTIREOIDISMO: O hipotireoidismo resulta de níveis subótimos de hormônios tireoidianos. A deficiência da tireoide pode afetar todas as funções orgânicas e incluir desde formas subclínicas leves até o mixedema (deficiência grave, discutida mais adiante) – uma forma avançada que inclui risco à vida. A causa mais comum de hipotireoidismo em adultos é a tireoidite autoimune (doença de Hashimoto), em que o sistema imune ataca a glândula tireoide. HIPERTIREOIDISMO: O hipertireoidismo, um distúrbio endócrino comum, é uma forma de tireotoxicose, que resulta da síntese e secreção excessivas de hormônios tireoidianos endógenos ou exógenos pela tireoide. As causas mais comuns consistem em doença de Graves, bócio multinodular tóxico e adenoma tóxico. Outras causas incluem tireoidite (inflamação da glândula tireoide) e ingestão excessiva de hormônio tireoidiano.

  1. HIPOTIREOIDISMO: A fadiga extrema faz com que a pessoa tenha dificuldade em completar um dia inteiro de trabalho ou em participar nas atividades habituais. Os relatos de queda de cabelo, unhas quebradiças e pele seca são comuns, e podem ocorrer dormência e formigamento dos dedos das mãos. Em certas ocasiões, a voz pode ficar rouca, e o cliente pode queixar ­se de rouquidão. Ocorrem distúrbios menstruais, como menorragia ou amenorreia, além da perda da libido.O hipotireoidismo afeta as mulheres com mais frequência que os homens e costuma ocorrer entre 40 e 70 anos deidade. A prevalência da doença aumenta com o avanço da idade. O hipotireoidismo grave resulta em temperatura corporal e frequência do pulso subnormais. Em geral, o cliente começa a ganhar peso, mesmo sem nenhum aumento no consumo de alimentos, embora possa estar caquético. Ocorre espessamento da pele, devido ao acúmulo de mucopolissacarídios nos tecidos subcutâneos. O cabelo torna­ se fino e cai, e a face fica sem expressão, semelhante a uma máscara. Com frequência, o cliente queixa­ se de sentir frio, mesmo em um ambiente aquecido. HIPERTIREOIDISMO: O sintoma de apresentação consiste frequentemente em nervosismo. Esses clientes costumam mostrar­ se emocionalmente hiperexcitáveis, irritáveis e apreensivos; não conseguem permanecer sentados tranquilamente; sofrem de palpitações e o pulso está normalmente rápido em repouso, bem como aos esforços. Eles toleram pouco o calor e apresentam sudorese incomum. A pele está continuamente ruborizada, com coloração salmão típica nos indivíduos brancos e tende a ser quente, macia e úmida. Contudo, os clientes podem queixar­ se de pele seca e prurido difuso; pode­ se observar um tremor fino das mãos. Os clientes podem exibir oftalmopatia, como exoftalmia (protrusão anormal deum ou de ambos os olhos), produzindo uma expressão facial assustada. Apesar do tratamento, essas alterações oculares nem sempre são reversíveis. Outras manifestações incluem aumento do apetite e do aporte nutricional, perda de peso, fatigabilidade e fraqueza (dificuldade em subir escadas e levantar­ se de uma cadeira), amenorreia nas mulheres e alterações da função intestinal. Ocorre fibrilação atrial em 15% dos clientes idosos com hipertireoidismo de início recente.

  1. A glândula tireoide está sempre aumentada em certo grau. Apresenta­ se macia e pode pulsar; com frequência, pode­ se palpar um frêmito, e um sopro é ouvido sobre as artérias tireóideas são sinais de acentuado aumento do fluxo sanguíneo através da glândula tireoide. Nos casos avançados, o diagnóstico é estabelecido com base nos sintomas, diminuição do nível sérico de TSH, aumento da T4 livre e aumento na captação de iodo radioativo.
  1. Prevenção hipotireoidismo: para a formação dos hormônios da tireoide T3 e T4, é ideal que ocorra a ingestão adequada de iodo, que está presente no sal de cozinha, frutos do mar e alguns tipos de peixe. No entanto, não é indicado exagerar no uso do saleiro, uma vez que impacta na glândula tireoide e pode provocar o hipotireoidismo. Prevenção Hipertireoidismo. O fator alimentar mais importante para a formação dos hormônios T3 e T4 é a ingestão adequada de iodo. Para resguardar a tireoide, são necessários 150 microgramas por dia.
  1. HIPOTIREIOIDISMO: O tratamento apropriado do hipotireoidismo depende da causa subjacente e, com frequência, consiste em uma combinação de terapias, incluindo agentes antitireóideos, iodo radioativo e cirurgia. A levotiroxina sintética é comumente prescrita para o tratamento do hipotireoidismo e a supressão de bócios atóxicos. A dose do medicamento baseia ­se na concentração sérica do TSH do cliente. Se a terapia de reposição for adequada, os sintomas de mixedema desaparecem, e a atividade metabólica normal é reiniciada. Se a doença evoluir para o coma mixedematoso, o que ocorre raramente, recomenda­ se a administração por via intravenosa de T4 e de T3, em vez da administração isolada de T4. A T4 é administrada por via intravenosa até que o cliente seja capaz de tomar com segurança a T4 na forma oral. A T3 é administrada por via intravenosa até que o cliente fique estável (Ross, 2012a). Recomenda­ se a administração de glicocorticoides em altas doses (hidrocortisona), a cada 8 a 12 h, durante 24h, seguida de terapia em baixas doses até que se exclua a possibilidade de insuficiência suprarrenal coexistente. HIPERTIREOIDISMO: O tratamento do hipertireoidismo é direcionado para reduzir a hiperatividade da tireoide, a fim de aliviar os sintomas e evitar as complicações. O uso de iodo radioativo constitui a forma mais comum de tratamento para a doença de Graves na América do Norte. Os agentes bloqueadores beta ­adrenérgicos (p. ex., propranolol, atenolol, metoprolol) são utilizados como terapia adjuvante para alívio sintomático, particularmente na tireoidite transitória. A remoção cirúrgica de toda a glândula tireoide (ou parte dela) é uma alternativa não farmacológica.
  1. HIPOTIREOIDISMO: O cuidado de enfermagem nos clientes com hipotireoidismo, os efeitos dos agentes analgésicos, sedativos e anestésicos são prolongados. A enfermeira deve monitorar cuidadosamente os clientes com uso prescrito desses agentes, à procura de efeitos adversos. Os clientes idosos correm risco aumentado, devido a alterações concomitantes das funções hepática e renal. Ações desejadas e efeitos colaterais dos medicamentos; Administração correta dos medicamentos (“a primeira atitude a ser feita pela manhã, com um copo de água”); Razão de continuar tomando os medicamentos, conforme prescrição, mesmo após a melhora dos sintomas; Momento de procurar cuidados médicos; Razão da nutrição e da dieta para promover perda de peso e padrões intestinais normais; Importância de exames periódicos de acompanhamento. O cliente e a família devem ser orientados de que os sintomas observados durante a evolução do distúrbio irão desaparecer com o tratamento efetivo. HIPERTIREOIDISMO: enfermeira orienta ao cliente com hipertireoidismo como e quando tomar a medicação prescrita e fornece instruções sobre o papel essencial dos medicamentos no plano terapêutico geral. Devido à hiperexcitabilidade e à diminuição do tempo de atenção associadas ao hipertireoidismo, a enfermeira elabora com o cliente um plano por escrito para utilizar em casa. O tipo e a quantidade de informações fornecidas dependem dos níveis de estresse e ansiedade do cliente. O cliente e os familiares recebem instruções verbais e por escrito sobre as ações e os possíveis efeitos colaterais dos medicamentos, bem como sobre os efeitos adversos que precisam ser relatados, caso venham a ocorrer.

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