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O Questionário Farmacodinâmica

Por:   •  1/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  814 Palavras (4 Páginas)  •  1.300 Visualizações

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Casos clínicos com fármacos antipsicóticos

Caso Clínico 1

        Um homem de 19 anos de idade é levado ao consultório médico por sua mãe que estava muito preocupada. Ele foi expulso do dormitório na faculdade por seu comportamento. Acusou vários colegas estudantes e professores de espioná-lo para a polícia. Parou de frequentar as aulas e passa todo seu tempo assistindo televisão, e diz que os anunciantes estão enviando-lhe mensagens secretas sobre como salvar o mundo. Ele parou de tomar banho e troca de roupas apenas uma vez por semana. No consultório, você o encontra despenteado, silencioso e sem demonstrar emoção. A única declaração espontânea que ele faz é quando pergunta porque a mãe o levou para o escritório de “outro espião do governo”. Seu exame físico e exames de sangue estão normais. O exame farmacológico deu negativo. Você diagnostica-o com psicose aguda provavelmente secundaria a esquizofrenia, interna-o na unidade psiquiátrica do hospital e inicial a administração de haloperidol.

Questões:

  1. Qual é o mecanismo de ação terapêutica do haloperidol?
  2. Quais os efeitos colaterais do haloperidol?
  3. Qual(is) o(s) principal(is) efeito(s) adverso(s) de haloperidol? Como podemos trata-los?
  4. Que receptores do sistema nervoso autônomo são antagonizados por agentes antipsicóticos?
  5. Qual a sua sugestão de prescrição diária desse medicamento?
  6. Indique outro medicamento também eficaz para esse tratamento e explique seu mecanismo de ação.         
  7. Indique um antipsicotico que melhores os sintomas como a falta de expressão emocional. Justifique
  8. Diferencie antipsicotico típico do atípico.

Caso clínico 2

        Um homem de 29 anos de idade é levado para o centro de emergência por embriaguez. Ele é acompanhado por sua esposa, que afirma que ele não tem sido ele mesmo nos últimos meses. De acordo com sua esposa, ele foi avaliado com depressão por seu médico pessoal há cerca de três meses e começou tratamento com ISRS. Respondeu muito bem a essa terapia ao longo dos dois meses subsequentes. Começou a sentir-se tão bem e com tanta energia que parou de tomar a medicação. Ele descobriu que precisava dormir cada vez menos, até o ponto em que atualmente dormi apenas duas a três horas por dia. Tem comprado mercadorias muito caras e atingiu o limite máximo em todos os cartões de crédito. Ele tem sido extremamente romântico e apresentado libido maior do que em qualquer momento anterior. Também começou a beber muito e já desmaiou embriagado mais de uma vez. Seu trabalho foi afetado, e seu chefe disse que ele corria perigo de ser demitido se não melhorasse. Tirando o fato de estar bêbado, o exame físico e os exames de sangue estão normais. Ele foi internado na unidade psiquiátrica com diagnostico de transtorno bipolar e começou o tratamento com lítio.

Questões:

  1. Qual é o mecanismo de ação do lítio?
  2. Quais são os efeitos colaterais mais comuns do lítio.
  3. O que é o mecanismo de poliúria induzido pelo lítio?
  4. Comente sobre a farmacocinética do litío.
  5. Comente o tratamento inicial com ISRS e relacione com os comportamentos seguintes do paciente.

Caso clínico 3

        Mulher, 25 anos, solteira, sem profissão. A paciente foi trazida ao hospital por estar agressiva, quebrar objetos em casa e tentar bater em seu pai. Durante a entrevista, teve de ser contida em virtude da franca agressividade. O médico decidiu por imediata sedação, utilizando diazepam, sem, no entanto, obter efeito. Substituiu o medicamento por clorpromazina injetável e solicitou a internação do paciente. A historia pregressa, colhida com os familiares, revelou ter sido criada por um casal de tios idosos, pois a mãe morrera no parto. Seu relacionamento com o pai, que a visitava às vezes, era muito problemático. Tivera um aproveitamento escolar razoável, mas sempre se mostrara estranham, pois não tinha amigos e preferia ficar sozinha. Após terminar o curso secundário, não quisera mais estudar e nem trabalhar. Seis meses antes da baixa, começara a dizer que ouvia vozes. Numa noite, acordara aos gritos e risadas, sem que ninguém soubesse o motivo. Nos dias anteriores à internação, tivera visões. Progressivamente, ficara agressiva, até o episodio do momento da internação. No segundo dia de internação, a paciente apresentava a face sem qualquer expressão, com o olhar fixo, alheio ao que a rodeava. Mostrou resistência somente para a troca de suas roupas e balbuciava coisas desconexas. Diante desse quadro, estabeleceu-se a hipótese de esquizofrenia catatônica, com fases de excitação e estupor catatônico. Para o tratamento indicou-se clorpromazina.

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