OS TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS E TECIDOS HUMANOS

FACULDADE LS

ENFERMAGEM

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS E TECIDOS HUMANOS

TAGUATINGA

2019

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS E TECIDOS HUMANOS

Trabalho de Bioética apresentado como requisito parcial para obtenção de nota de graduação de Enfermagem da Faculdade Ls de Taguatinga

 Professora:

taguatinga

2019

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sumário

1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………4
2. XENOTRANSPLANTES ……………………………………………………………5

2.1-XENOTRANSPLANTES (PELE DE TILAPIA EM TRATAMENTOS DE QUEIMADURAS ……………………………………………..……………………. 5 e 6

     2.1.1-DECLARAÇÃO DE ISTAMBUL ………………………..………………...6, 7 e 8

     2.1.1.1- LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL... 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14

    2.1.1.1.1- TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM PESSOAS TESTEMUNHAS DE                      JEOVÁ……………………………………………….……...………………........15, 16 e 17

     2.1.1.1.1.1- QUESTÕES RELIGIOSAS ……………..……………….17, 18, 19 e 20

1. CONCLUSÃO ………………………………………………………..…………….21
2. REFERÊNCIAS ………………………………………………………... 22, 23 e 24

1-introdução

O presente trabalho tem como objetivo  tratar de assuntos referentes aos transplantes de órgãos e tecidos humanos. O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão ou tecido para um órgão e tecido normal de um doador que esteja vivo ou morto. A legislação atual determina que a família será responsável pela decisão final, não mais somente por vontade do doador ou não doador.  Estes transplantes somente podem ser realizados por estabelecimentos autorizados pelo Ministério da Saúde, onde existe uma lista de espera para os receptores e apresentam uma ordem a ser seguida.

Um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões, podem ser doados por doador ainda vivo. Rins, coração, pulmões, pâncreas, fígado, intestino, córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias, podem ser obtidos através de doadores mortos. A doação de órgãos e tecidos devem ser gratuitos.

2- Xenotransplantes

Xenotransplante é a denominação dada ao transplante de órgãos entre diferentes espécies e tem se constituído numa opção alternativa para reduzir a escassez de órgãos e tecidos humanos.

2.1- Xenotransplantes (Pele de Tilápia em tratamento de queimaduras)

Esse tratamento foi desenvolvido no Estado do Ceará onde testes comprovaram a sua eficácia no tratamento de pacientes humanos queimados, sendo mais eficiente que os métodos tradicionais de tratamento utilizados pela medicina, que utilizam pomadas e gaze que são trocadas a cada dois a três dias, o procedimento tradicional causa dor ao paciente e desconforto, tendo a necessidade de administrar analgésicos e anestésicos para aliviar a dor.

        Esse novo método de tratamento onde se utiliza pele de tilápia já é realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde), um ponto positivo em comparação ao tratamento convencional em pacientes com queimaduras superficiais e de segundo grau é que na maioria das vezes a pele de tilápia fica no paciente até o final da cicatrização sem que haja a necessidade de trocar diariamente como é feito no tratamento com gaze e pomada.

        A pele de tilápia que seria descartada pode ser reutilizada para o tratamento de queimados, passando por um procedimento de esterilização na qual não apresenta riscos para a estrutura microscópica e tensiométrica, a sua estrutura histopatológica demonstrou uma epiderme revestido por tecido epitelial pavimentoso estratificado, com extensas camadas de colágeno, configurando como um dos principais componentes dos biomateriais, propiciando uma melhor biodegradabilidade e biocompatibilidade durante a sua aplicação, se tornando uma opção de biomaterial de custo acessível no tratamento de pacientes queimados.

Após a pele passar pelo processo de esterilização elas são refrigeradas podendo ser utilizadas em até dois anos, quando aplicada ao paciente ela evita que haja contaminação do meio externo, evitando desidratação e perda de sais minerais e proteínas (que prejudicam o processo de cicatrização). Não foi observado nenhuma contraindicação. Foi observado durante os estudos que a pele desse animal contém um alto índice de colágeno tipo 1 (maior que o da pele humana) o que permite uma cicatrização mais eficiente e eficaz, além de ser bastante resistente à quebra e ter um elevado grau de umidade, que facilita ainda mais no processo de cicatrização, se mostrando ser mais preciso que os curativos.

        A queimadura causa lesão desde uma simples bolha até a lesões profundas que podem levar à desfiguração e à morte, vários estudos foram feitos buscando tratamentos que favoreçam no processo de cicatrização e melhorem o aspecto estético. Estudos realizados em ratos apresentaram pontos positivos referente a eficiência da pele de tilápia do Nilo, sem que tenha verificado qualquer alteração no estado de saúde do paciente!

        Os padrões de cicatrização foram superiores quando utilizados a pele, devido a sua capacidade de obstruir a ferida, diminuindo as respostas inflamatórias e favorecendo a formação de crosta. As únicas alterações observadas foram o aumento no nível de ureia e glicose causadas pelo uso de anestésicos.

Os testes apresentaram uma boa aderência nas feridas, interferindo positivamente no processo de cicatrização e não causando alterações relevantes nos parâmetros hematológicos e biológicos durante o tratamento.

2.1.1- Declaração de Istambul

A Declaração de Istambul foi criada em Istambul visando combater e minimizar os chamados tráfico de órgãos e turismo para transplante, e discutida entre 30 de abril e 2 de Maio de 2008, em Istambul, na Turquia. A declaração esclarece as questões de turismo para transplante, do tráfico e do mercantilismo de órgãos, e fornece diretrizes éticas para a prática de doação de órgãos e transplante. Desde a criação da declaração, mais de cem países aprovaram os princípios. Algumas nações, posteriormente, reforçaram as suas leis sobre comércio de órgãos, incluindo China, Israel, Filipinas e Paquistão.
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