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Os Cuidados de enfermagem na unidade de terapia intensiva

Por:   •  15/4/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  598 Visualizações

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM PACIENTES DE UTI

CUIDADOS EM GERAL A TODOS OS PACIENTES INDEPENDENTES DE SUA PATOLOGIA.

  • Trabalhar em equipe e com cuidados humanizados;
  • Lavar as mãos na técnica e seguindo os 4 momentos rigorosamente;
  • Realizar todos os procedimentos com uso de luvas ou EPI completo em casos de isolamento seguindo as regras;
  • Não deambular pelo salão com luvas ou materiais contaminados de um leito para o outro, ter avental individual para cada paciente, pendurado em seu Box trocando a cada plantão;
  • Manter colchão piramidal ou casca de ovo;
  • Avaliar nível de consciência: Glasgow e pupilas;
  • Avaliar nível e sinais de dor;
  • Avaliar o risco de lesão por pressão através da escala de Braden;
  • Manter paciente monitorizado para controle dos sinais vitais com uso do oxímetro de pulso e balanço hídrico de2 em 2 horas;
  • Cuidar, observar e anotar dados da Sonda Vesical de Demora (SVD) sinais e sintomas de bexigoma, débito urinário a cada término de plantão;
  • Observar pele, mucosa, edema;
  • Realizar curativo em acesso venoso periférico ou acesso venoso central, diariamente após banho, observando sinais flogisticos;
  • Realizar banho de leito diariamente e lavar couro cabeludo sempre que apresentar sujidades secar bem evitando umidade, em pacientes portadores de bactérias multirresistentes, realizarem banho diário com clorexidina degermante;
  • Realizar banho de aspersão com auxilio;
  • Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas com massagem de conforto, observando proeminências ósseas e mantendo lençóis bem esticados sem dobras limpo e seco;
  • Trocar eletrodos a cada 48 horas ou antes se apresentar sudorese intensa;
  • Observar fixação de cadarço, drenos e sondas;
  • Evitar excesso de materiais de consumo como caixa de luvas, cateter de aspiração, medicação ao lado do leito do paciente;
  • Manter no Box os produtos de higiene pessoal identificado e lembrando que é individual;
  • Realizar a rotina de limpeza e desinfecção diariamente com de equipamentos, monitores e cama do paciente com álcool 70%;
  • Prestar apoio psicológico ao paciente e familiar;
  • Orientar durante as visitas quanto os cuidados de precaução e não ir visitar outro leito não sendo seu familiar evitando passear pela UTI;
  • Realizar higiene oral no mínimo duas vezes, manhã e tarde, retirando próteses e entregar para a família se consciente após cada refeição;
  • Realizar teste de glicemia conforme prescrição médica e resultados;
  • Manter grades do leito elevadas;
  • Manter acesso venoso calibroso ou acesso venoso central em soroterapia;

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)

  • Proteger os olhos realizando um tampão ocular com gaze umedecida com SF0, 9% ou água destilada;
  • Manter cabeceira elevada conforme prescrição médica;
  • Realizar aspiração traqueal-traqueostomia na técnica sempre que o paciente apresentar sinais de alterações de sinais vitais, agitado, observando quantidade, coloração, aspecto da secreção e anotar;
  • Realizar curativo de traqueostomia diariamente ou sempre que apresentar secreção manter limpo, verificar cuff;
  • Trocar equipo a cada 96 horas, trocar frascos de oxigenioterapia e extensores a cada 12 horas, após cada aspiração desprezar secreção e manter frasco limpo sempre identificar a data e hora das trocas;
  • Cuidados com a dieta enteral, identificar paciente, realizar teste de localização da sonda, observar volume e tempo manter cabeceira elevada 45º durante a alimentação, observar alterações como, ruídos hidroaéreos (RHA), distensão abdominal, refluxo nasal, diarreia e outras intercorrências;
  • Dieta parenteral em acesso venoso central (AVC); deve ser realizado pelo Enfermeiro na técnica, infusão de 24 horas por bomba  de infusão.

TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE)

  • Atentar para sinais de crise convulsiva;
  • Manter vias aéreas pérvias: quando necessário aspiração orotraqueal para melhor oxigenação;
  • Manter acesso venoso calibroso ou acesso venoso central para quantificação de volemia;
  • Imobilização da coluna ate descartar Trauma Raquimedular utilizando colar cervical, prancha rígida e mobilização em bloco;
  • Realizar e anotar a escala de Glasgow nas primeiras 48 horas;
  • Anotar e observar níveis da PIC;
  • Realizar e anotar a escala de Ramsay;
  • Mudança de decúbito de 2 em 2 horas com massagem de conforto;
  • Realizar procedimento de Sonda Vesical de Demora para controle do balanço hídrico;
  • Realizar e anotar as medidas de pressão venosa central (PVC) a cada 1 hora ou 2 horas conforme prescrição médica;
  • Instalar dieta enteral, confirmando identificação do paciente e leito, realizar teste de localização da sonda, observar intercorrências durante a alimentação, manter cabeceira elevada 45º seguindo prescrição medica.
  • Dieta parenteral em acesso venoso central (AVC);
  • Realizar procedimento de Sondagem orogástrica nos pacientes que apresentar fraturas de base de crânio;
  • Estar atento às prescrições de soluções, soluções com dextrose a 5% e água é contra indicado a pacientes com TCE, causa edema cerebral ou já existente;

TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM)

  • Imobilização da coluna, colar cervical e prancha rígida;
  • Mobilização em bloco;
  • Manter alinhamento rigoroso do eixo da cabeça e quadril permanentemente, durante qualquer procedimento com o paciente para banho no leito, mudança de decúbito;
  • Observar alinhamento da coluna cervical, mantendo coxins sob as regiões escapulares, occipital e calcâneos;
  • Fazer reposicionamento do paciente em bloco em caso de escorregar aos pés da cama;
  • Orientar a família quanto à importância do alinhamento da coluna cervical;
  • Observar sinais de perda da força e sensibilidade dos membros inferiores, caso de presença comunicar o médico imediatamente;
  • Oferecer alimentos de fácil mastigação e deglutição pausadamente;
  • Observar se apresenta náuseas e vômitos;
  • Acompanhar os procedimentos do fisioterapeuta em caso de auxilio;
  • Manter O2 contínuo com cateter nasal ou máscara de Venturi com a porcentagem especifica prescrito pelo médico;
  • Manter paciente ereto no leito ate autorização do medico para elevação da cabeceira;

PRESSÃO INTRACRANIANA (PIC)

  • Ao receber o paciente na UTI transferir com cuidados humanizados da maca para o leito;
  • Instalar monitorizarão cardíaca e oxímetro de pulso, em caso de portadores de Derivação Ventrículo Peritôneo (DVP) ou Derivação Ventrículo para o exterior (DVE), instalar o suporte de soro conforme técnica e orientações medica;
  • Posicionar cabeceira do leito com orientação do neurocirurgião e anotar no prontuário;
  • Posicionar a cabeça alinhada com o corpo facilitando retorno venoso;
  • Verificar condições de acesso venoso, hidratação e drenos;
  • Verificar condições do curativo deve ser trocado após 24 horas do ato cirúrgico e apartir realizar curativo diariamente.
  • Verificar cânula de entubação (TOT), fixação e cuff;
  • Realizar controle de drenagem da DVE a cada plantão ou prescrição médica;

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