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Assistencia de enfermagem ao paciente com AVE em unidade de terapia intensiva

Por:   •  24/4/2017  •  Monografia  •  7.841 Palavras (32 Páginas)  •  1.037 Visualizações

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SUMÁRIO

Resumo

Abstract

1 INTRODUÇÃO        9

2 METODOLOGIA        12

3 REFERENCIAL TEÓRICO        16

3.1 Acidente Vascular Encefálico        16

3.1.1 Comparação dos Principais Tipos de Acidentes Vascular Encefálicos.        16

3.1.1.1 Comparação entre Acidente Vascular Encefálico do Hemisfério Esquerdo e do Direito.        16

3.1.2 Déficits Neurológicos do Acidente Vascular Encefálico        17

3.2 Diagnóstico e Tratamento do Paciente com Acidente Vascular Encefálico        17

3.3 Acidente Vascular Encefálico Isquêmico        19

3.3.1 Controle da Pressão Arterial        19

3.3.2 Controle da Glicemia        19

3.3.3 Controle da Temperatura        20

3.3.4 Controle da Oxigenação        20

3.3.5 Monitorização Cardíaca        21

3.3.6 Trombólise Endovenosa        21

3.3.7 Efeitos Colaterais        23

3.4 Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico        24

3.4.1 Pressão Arterial        24

3.4.2 Hipertensão Intracraniana        25

3.4.3 Tratamento Cirúrgico        25

3.5 Assistência de Enfermagem ao Paciente com AVE Internado em Unidade de Terapia Intensiva        25

3.5.1 Diagnósticos de Enfermagem para Paciente com AVE        27

3.5.2 Intervenções de Enfermagem Prestadas ao Paciente com Acidente Vascular Encefálico Internado em Unidade de Terapia Intensiva        27

3.5.2.1 Escala de Coma de Glasgow        29

3.5.2.2 Escala de Ramsay        32

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO        34

5 CONCLUSÃO        36

REFERÊNCIAS        39



1 INTRODUÇÃO

O acidente vascular encefálico (AVE) revela-se como a principal causa de mortalidade no Brasil, tornando-se um grave problema de saúde pública. Além da importância epidemiológica que o AVE possui no Brasil, esta patologia gera grande variedade de déficits neurológicos conforme a localização da lesão, o tamanho da área de perfusão inadequada e a quantidade de fluxo sanguíneo colateral (CAVALCANTE et al., 2011).

O AVE é definido como sintomas neurológicos focais ou globais, que duram mais que 24 horas, com início abrupto ou em forma de crise, causado por interrupção do suprimento sanguíneo ao encéfalo, decorrente de doença cerebrovascular. Existem dois tipos de AVE: o isquêmico (AVEI), que compreende até 87% dos casos; e o hemorrágico (AVEH), que atinge 20% e tende a ocorrer mais cedo que o AVEI e de forma mais agressiva, com mortalidade de 30 a 50%. Os sinais e sintomas incluem alteração do nível de consciência, alteração motora e de fala ou queixa de cefaléia intensa. O rápido diagnóstico do quadro isquêmico ou hemorrágico direciona o melhor tratamento possível e evita ou minimiza o comprometimento funcional (BIANCHINI; GALVÃO; ARCURI, 2010).

O AVEI e AVEH têm tratamentos diferenciados que constituem emergência médica caracterizada, no AVEI, pelo uso do ativador do plasminogênio tissular recombinante (rt-PA), dentro da janela terapêutica de três horas do início dos sintomas (RAFFIN et al., 2006).

A Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares propõe avaliação médica em 10 minutos; tomografia computadorizada de crânio em 25 minutos; leitura do exame em 45 minutos e infusão do rt-PA em 60 minutos. Portanto, o tempo de atendimento da pessoa acometida pelo AVE é vital para a sua sobrevivência (RAFFIN et al., 2006).

No contexto de adoecimento por AVE, três personagens sobressaem de forma compartilhada: o paciente, a família e o enfermeiro, os quais interagem num espaço de encontro, que pode ser o hospital ou o domicílio. Para cuidar em plenitude, o enfermeiro precisa conhecer o ser cuidado, compreender seu mundo subjetivo interior, bem como suas carências exteriores e visíveis; aliar conhecimento técnico/científico, senso ético, solidário e estético (BACKES et al., 2006).

Com base nessas considerações, os diagnósticos de enfermagem e cuidados à pessoa em situação de adoecimento por AVE requer uma abordagem ampliada que leve em conta a pessoa e sua realidade, na perspectiva de um cuidado integral que transcenda a dimensão física e contemple, inclusive, políticas públicas direcionadas à promoção da saúde e à prevenção dos fatores de risco para AVE. Dessa maneira, espera-se retardar o desenvolvimento da doença, tendo em vista seu impacto social para a vida das pessoas e suas famílias (MANIVA; FREITAS, 2012a).

As unidades de terapia intensiva (UTIs) foram criadas a partir da necessidade de atendimento do cliente cujo estado crítico exigia assistência e observação contínua de médicos e enfermeiros. Esta preocupação iniciou-se com Florence Nightingale, durante a guerra da Criméia no século XIX, que procurou selecionar indivíduos mais graves, acomodando-os de forma a favorecer os cuidados imediatos (LINO; SILVA, 2001).

As UTIs surgiram ainda, a partir da necessidade de aperfeiçoamento e concentração de recursos materiais e humanos para o atendimento a pacientes graves, em estado critico, mas tidos ainda como recuperáveis, e da necessidade de observação constante, centralizando os pacientes em um núcleo especializado (VILLA; ROSSI, 2002).

Pode-se dizer que o conhecimento necessário para o enfermeiro de unidade de terapia intensiva (UTI) envolve desde a administração e o efeito das drogas até o funcionamento e adequação de aparelhos, atividades estas que integram as atividades rotineiras de um enfermeiro desta unidade e deve ser por ele dominado (VARGAS; BRAGA).

A razão que motivou a escolha desse tema ocorreu através da observação crítica dos cenários de algumas instituições de saúde, onde foram realizados os estágios curriculares durante a graduação de enfermagem, nos quais se observou a necessidade de uma especialização e educação contínua por parte da equipe multidisciplinar. Pode-se dizer que a escolha do tema ocorreu pela aparente escassez de publicações sobre a assistência de enfermagem a pacientes com AVE internado em UTI.

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