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SAÚDE X LGBT

Por:   •  6/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  226 Visualizações

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SAÚDE X LGBT

Os fatos são claros: as pessoas LGBT encontram barreiras e desafios significativos no acesso a cuidados de saúde adequados e competentes. É fundamental a implementação de políticas públicas que garantam que os contextos de saúde sejam contextos seguros, nos quais o silêncio e a discriminação em função da orientação sexual e identidade de género são inaceitáveis. Também na saúde, a igualdade tem de ser a regra.

A perspectiva da garantia do direito à saúde, com foco na Política Nacional de Saúde Integral LGBT, instituída pelo Ministério da Saúde em 2011. A política de saúde integral da população LGBT é um avanço e uma vitória do movimento. Todavia, a necessidade de sensibilização de profissionais da saúde para o atendimento não discriminatório da população LGBT ainda é um dos temas mais recorrentes nos planos, programas e demais documentos que apresentam diretrizes, objetivos e metas para as políticas públicas de saúde formuladas para esses segmentos. Da mesma forma, o alcance das ações de conscientização de agentes de saúde no que diz respeito aos danos individuais e sociais decorrentes da homofobia, contata-se que ainda há muito por fazer, já que o total de iniciativas e o público alcançado são pouco significativos, como se observa no artigo.

A gente sabe que a população LGBT, muitas vezes, quando chega numa unidade de saúde, num hospital de emergência após ser vítima de violência ou de algum outro ato que o leve a necessitar de uma atenção ou um cuidado médico de saúde, muitas vezes é discriminada, a pessoa fica constrangida em ser atendida nesses locais. Seguramente, em um cenário ideal, todas as pessoas deveriam ser atendidas de forma humanizada e respeitosa em qualquer unidade de saúde, a partir de estrutura de acolhimento construída nos termos propostos pelo SUS.

O medo ou o desconhecimento sobre a forma como serão abordados assuntos relacionados com a intimidade do paciente LGBT por parte do profissional de saúde podem resultar no afastamento deste dos cuidados de saúde de que necessita. Muitas vezes, pacientes LGBT's ocultam fatos da sua história clínica devido a esse medo de reacções adversas por parte do profissional de saúde.

Em todos os espaços de atendimento na área da saúde, o momento do acolhimento é fundamental. É a hora da primeira impressão e o serviço de saúde precisa ser delicado neste inicial abraço ao seu usuário. E neste momento, o profissional precisa estar isento de juízos de valor e despido de preconceitos. E para bem acolher determinado público é necessário conhecê-lo. Mas também, não dá para pensar que tudo isso é culpa dos profissionais que não querem entender essa população. É a estrutura do serviço, que envolve capacitação e qualificação. A saúde é um direito e esse é o princípio que a gente defende. Uma coisa importante a se dizer é que estamos falando de um documento cujo nível é nacional, mas precisamos que os estados e os municípios tenham documentos complementares, que formulem as proposições para suas gestões, que sejam articuladas. As orientações para cada letrinha do LGBT são específicas para cada contexto, da atenção básica aos serviços de alta complexidade.

No campo próprio à saúde da população LGBT, é necessário que os princípios de universalidade,

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