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Sindrome de Burnout

Por:   •  16/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.360 Palavras (14 Páginas)  •  803 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS E SUA EVOLUÇÃO        

3        O TRABALHADOR E SUA SAÚDE HOJE        

3.1        Trabalho x Risco        

4        O ESTRESSE NO TRABALHO: A CAUSA DA SÍNDROME DE BURNOUT        

5        A SÍNDROME DE BURNOUT        

5.1        História e Conceituação        

5.2        Características        

5.3        Sintomas Físicos        

5.4        Efeito da Síndrome de Burnout no indivíduo        

5.5        Diferença entre Estresse e Síndrome de Burnout        

5.6        Prevenção        

6        CONCLUSÃO        

7        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

INTRODUÇÃO

A síndrome de Burnout é um esgotamento crônico do profissional, desgaste pessoal, cansaço físico e mental. Burnout pode acontecer a partir do momento em que o individuo sente-se sem disposição para o trabalho, com fatores que influenciam, não somente, as relações profissionais, mas também o convívio social e familiar. Os profissionais que desenvolvem atividades que exigem alto grau de contato com pessoas tendem a sofrer com desgastes emocionais causados pelo estresse, assim como os enfermeiros.

 A presença de insatisfação profissional dos enfermeiros ao longo do tempo gera o agravamento dos sintomas da Síndrome, pois reduz suas capacidades de produção tornando-se pessoas frias e impessoais. Portanto este trabalho tem como finalidade abordar as características, os sintomas, a saúde do trabalhador hoje o risco a que este trabalhador estar exposto e suas causas. Além disso, cita rapidamente a historia e a conceituação de Burnout.

BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DAS RELAÇÕES TRABALHISTAS E SUA EVOLUÇÃO

A rotina corrida, o tempo curto para muitos afazeres e o pouco lazer influenciam muito na vida das pessoas. O profissional da enfermagem  precisa estar sempre de bom humor, atender bem ao público, e saber lidar com todo o tipo de paciente e outros colegas de trabalho e assim como as demais profissões, precisa também de descanso. Porém, as duras horas de trabalho, as péssimas condições e os dias cansativos levam profissionais a um estado de estresse muito grande, que pode influenciar muito.

 Com a Revolução Industrial os operários foram substituídos por máquinas e assim gerou-se o desemprego e o excesso de mão de obra no mundo. As máquinas, no início, eram para experimento e por isso os acidentes no trabalho eram comuns. Além disso, os trabalhadores não usavam os equipamentos de segurança EPIs (equipamentos de proteção individual). Diante de tantos acidentes e o desgaste pessoal que aconteciam, diariamente, os operários começaram a fazerem protestos para mudar as jornadas de trabalho.                                                                            

 No entanto, com a industrialização os empresários visam um lucro ainda maior e em menor tempo, deixando de lado o bem estar e qualidade de vida dos operários. As cargas horárias ainda maiores sobrecarregando os trabalhadores e aumentando o nível de estresse profissional e emocional. Assim também é a enfermagem que desde o seu início lida com acontecimentos estressantes e interpessoais surgidos nas circunstâncias de trabalho, que poderiam ocasionar fatores que facilitam o surgimento da Síndrome de Burnout. Sendo uns de seus aspectos o estresse, depressão, cansaço emocional e esgotamento profissional.

O TRABALHADOR E SUA SAÚDE HOJE

O Profissional de enfermagem cada vez mais vem sofrendo com a doença, pois com os avanços tecnológicos, as empresas aumentaram a produtividade e com isso, os lucros, e consequentemente veio o impacto na saúde do trabalhador. O Papel do enfermeiro é o de cuidar, e com isso ele é responsável por coordenar, planejar, supervisionar a equipe, o que é essencial nos dias de hoje, porém têm muitas divergências, opiniões diferentes o que leva a aceitar e avalia as diferenças de cada um, levando a desentendimentos. Hoje em dia os clientes estão mais solicitantes o que leva alguns profissionais a não sentir vontade de realizar o atendimento, o que gera estresse para ambas as partes, pois qualquer problema que surgir o enfermeiro e a sua equipe que serão responsabilizados.

O profissional também está à frente da administração, em procedimentos de alto risco, ele é responsável pela proteção é recuperação da saúde,  assim como estar a maior parte envolvido com a população, dando toda assistência tanto para o paciente quanto para familiares, ele atua em todas as fases do ciclo vital. Um trabalho muito exigente o que leva ao cansaço e ao desgaste, o que gera atrasos,  faltas, e consequentemente um desinteresse pela profissão.

O enfermeiro esta em quarto lugar entre as profissões mais estressantes, física e mental, porque são muitos procedimentos que são desenvolvidos diariamente, é dependendo dos hospitais a jornada de trabalho varia. Nas redes privadas e de 36 a 40 horas semanais, e dependendo da escala muitos deles viram noites trabalhando para garantirem seu emprego. E com a parte psicológica por ver pacientes entrando e saindo sem vida, é ter que dar noticia de óbitos a familiares, por humilhações o que leva o profissional a um esgotamento.

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