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UMA BREVE HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA

Por:   •  26/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.895 Palavras (12 Páginas)  •  370 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA[pic 1]

Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3

Rua Luís Otávio, 1313 - Parque Taquaral

Campinas – SP  CEP:13087-018

ENFERMAGEM

EPIDEMIOLOGIA  (ATPS)

Campinas, 13 de abril de 2015.

ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

ANDREIA SANTOS FERREIRA                    RA: 8204913216

KETLEN HENARA MACEDO                        RA: 8094874962

LILIANA CAMPOS REDONDO                RA: 8831394872

SILVANA DURAN                                        RA: 8066816049

REGIANE MARTINS SILVA                        RA: 8831396583

UMA BREVE HISTÓRIA DA EPIDEMIOLOGIA

Campinas, 13 de abril de 2015.


Uma breve história da epidemiologia

Nesta resenha vou relatar uma pequena parte da história da epidemiologia, mostrando como foi sua estrutura para o caminho científico, sendo assim iniciado pelos primórdios e antepassados, buscando breves relatos da constituição da cultura ocidental; também seus três eixos fundamentais: a clínica, a estatística e a medicina social. Comentando para finalizar a grande evolução científica até o momento atual.

Vários autores acreditavam na hipótese de que Hipócrates desenvolveu a epidemiologia, por se tratar de um raciocínio epidemiológico, com base em epidemias, a divisão de enfermidades nos ambientes e também por aderir a tradição higéica; mas não, a epidemiologia surge desde os primórdios do pensamento ocidental da Grécia antiga, que era vista como um antagonismo ancestral entre as filhas do deus Asclépios (Panacéia e Higéia).Panacéia (Panacéia universal)assim como ficou conhecida,   era considerada padroeira da medicina curativa, prática e terapêutica, onde realizava intervenções em pessoas doentes por manobras físicas, alguns encantamentos, preces e uso de medicamentos. Higéia se consolidou por aqueles que acreditavam que a saúde era o resultado da harmonia dos homens e do ambiente, e também promoviam a mesma por meio de ações preventivas, mantendo o equilíbrio entre os elementos fundamentais (terra, ar, fogo, água), visando assim a promoção da saúde.

E assim com o passar do tempo, com o passar dos anos, várias ideologias foram aparecendo, os primeiros médicos em Roma, médicos que trabalhavam para a nobreza, como por exemplo, Henry Sigerist, que realizavam a prática privada. Eles tinham como intenção realizar estudos sobre raízes da epidemiologia, onde receitavam fármacos para os enfermos em busca da cura.

Passado algum tempo, surgiu o imperador Marco Aurélio, trazendo a novidade de registros compulsórios de nascimentos e óbitos, gerando assim o que se tornou conhecida como estatísticas vitais. Foram surgindo diferentes ideologias ocidentais no intuito de práticas de saúde, tanto coletivas, quanto individuais, tiveram várias repercuções através de seus estudos e suas práticas, assim foram os médicos muçulmanos que fundamentaram a pratica da saúde pública, com um alto grau de organização social, trazendo números como forma de registros, informações demográficas e sanitárias a sistemas de vigilância epidemiológica.

O surgimento da ciência moderna, trazendo com ela a clinica moderna e a ciência epidemiológica, trouxeram benefícios a sociedade, com o estudo da historia natural das enfermidades, assim retomado a doutrina preventivista, fazendo vários estudos em cima de surtos de doenças, assim buscando suas causas em determinada população, calculando através de números, juntando dados específicos do por que daquele acontecimento, buscando a eliminação das doenças. Com todos esses estudos foram sendo trocados os reliosos de dentro dos hospitais por médicos, que puderam cada vez mais se aperfeiçoar  e desenvolver a prática da clinica moderna “ os médicos em hospitais podiam, pela primeira vez, ver além das particularidades da sua prática privada; podiam examinar muitos pacientes com as mesmas enfermidades, fosse esta rara ou epidêmica”.

A estatística se da a origem de atributos de uma nação, desenvolvendo metas através de cálculos matemáticos, analisando números e probabilidades e com isso fazendo registros específicos de determinadas patologias e epidemias. As mesmas foram estudadas por diversas pessoas que cada um chegava em seu determinado conceito, assim visando cada vez mais melhorias para uma clinica moderna.

Já no final do século XVIII, o poder político de vários países implantou metas de melhorias em suas cidades, visando a politica medica como forma de medidas compulsórias de controle e vigilâncias das enfermidades. Assim vários pesquisadores foram relatados por suas pesquisas voltadas para a epidemiologia em busca de um saber clinico especializados e específicos, métodos números e engajamento social; buscando o valor do nome epidemiologia, por várias conquistas já alcançadas.

                                               

 Na década de 50, programas de investigação e departamentos de epidemiologia criam ou aperfeiçoam febrilmente novos desenhos de investigação, como os estudos  de coorte desenvolvidos a partir do famoso observatório de epidemiológico de framingham(susser 1987),e os ensaios clínicos controlados,atribuídos a Sir Austim Bradford Hill(1897-1991), sucessor da catedral de major Greenwood na London School of Hygiene and tropical medicine (White,1991)no plano teórico,novos modelos explicativos são propostos para dar conta dos impasses gerados pela teoria monocausalista da enfermidade,reforçando oparadgma da historia natural das doenças.

Nos anos 60, além dos Beatles,ocorreu uma verdadeira revolução na epidemiologia: a introdução da computação eletrônica. Neste período, a investigação epidemiológica experimentou a mais profunda transformação  de sua curta historia, tendo como resultado uma caca vez mais forte matematizaçao da área.

Durante a década de 70,em paralelo a um notável desenvolvimento de técnicas de coleta e analise de dados epidemiológicos(susser 1987)o debate epistemológico sobre a cientificidade da disciplina foi virtualmente reprimido.A ideia  de que a epidemiologia e uma variante da ecologia medica(Leriche,1972)ou apenas um ramo da ecologia humana sera talvez a única  contribuição teórica dessa fase.

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