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A Biossegurança Art. Penna

Por:   •  9/4/2017  •  Artigo  •  1.086 Palavras (5 Páginas)  •  654 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

ANA CAROLINA SANCHES ANDRADE

RA: D23FFH0

BIOSSEGURANÇA

FARMÁCIA – 1° SEMESTRE N

ABRIL

2017

Biossegurança

O conceito de biossegurança só passou a ser mais estudado através da engenharia genética, onde ocorreu um procedimento com sucesso final no ano de 1973, que foi a transferência e expressão do gene da insulina para a bactéria Escherichia coli. Um ano depois, surgiu a Conferência de Asilomar na California, no local propuseram que havia muitos riscos nas técnicas de engenharia genética e que havia de ter normas de segurança. Surgiram então, as normas de biossegurança do National Institute of Health (NIH) dos EUA, houve o alerta a comunidade cientifica sobre os riscos que podia haver no ambiente de trabalho, que fez com que os países centrais começassem a aplicar a normas de biossegurança.

A Biossegurança foi conceituada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1980 como práticas na prevenção para o trabalho em ambientes laboratoriais com agentes patogênicos e classificou os riscos como biológicos, químicos, físicos, radioativos e ergonômicos.  A Biossegurança trata de prevenir, minimizar ou eliminar acidentes em ambiente de trabalho, analisa os riscos que os profissionais estão expostos, como os procedimentos adotados e a infra-estrutura do laboratório, e também a manipulação de agentes biológicos; colocando em pratica os manuais e guias associados. E apesar de existir manuais e guias de biossegurança, fazendo com que haja uma melhora significativa na segurança em ambientes de laboratório, nem sempre é assim, pois nem sempre as regras de biossegurança são eficientes ou aplicadas corretamente. Por isso, deve ter uma divulgação maior do tema para que todos os profissionais estejam cientes dos riscos e maneiras de evitá-los; os guias, princípios e recomendações são basicamente os mesmos em várias áreas de trabalho.

Com o aumento da engenharia genética, com relação aos Organismos Geneticamente Modificados, organismos que sofrem uma alteração genética, recebem ou perdem um gene ou vários genes de seu DNA, teve de haver uma regulamentação; com a criação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) foi feita as normas de atividades que envolvem construção, cultivo, manipulação, uso, transporte, armazenamento, comercialização, consumo, liberação e descarte relacionados a OGMs em todo o território brasileiro e mundial. Um organismo que recebe uma nova característica genética, proveniente de outro individuo recebe o nome de trangênico. Os principais benefícios dos transgênicos são o aumento da produtividade, da qualidade nutricional e da redução dos custos de produção. A avaliação dos riscos dos transgênicos gira em torno dos possíveis efeitos, tanto em outros organismos como no prejuízo da extinção de pestes beneficiarias, como a abelha, ou ao aumento de pestes prejudiciais, como a planta daninha. As conseqüências podem ir desde manifestações alérgicas a reações metabólicas anormais. A CTNBio exige muitas informações para que o OGM seja liberado, como o mapa genético da construção, a origem do DNA, habitat, ecologia do organismo e a estabilidade do organismo. Somente após a análise de várias informações e dados técnicos pela CTNBio é que o OGM poderá ou não ser liberado no ambiente.

Toda entidade que utilizar técnicas e métodos de engenharia genética é obrigada a criar a Comissão Interna de Biossegurança (CIBio), que tem o objetivo de cumprir a regulamentação de biossegurança.

A Comissão de Biossegurança em Saude (CBS) foi criada e teve como objetivo definir estratégias de atuação, avaliação e acompanhar as ações de biossegurança. Mas, para a minimização ou eliminação dos riscos é necessário conhecer as características peculiares do risco, como grau de patogenicidade, o poder de invasão, a resistência a processos de esterilização, a virulência e a capacidade mutagênica. Os agentes biológicos afetam os homens, os animais e as plantas e na biossegurança são classificados em quatro, junto com a classe de risco especial.

Classe de risco 1: Agentes biológicos que oferecem baixo risco individual e para a coletividade, não patogênicos, como o lactobacillus sp.. Classe de risco 2: Agentes biológicos que oferecem risco moderado individual e limitado risco para a comunidade, provocam infecções, mas o potencial de propagação é limitado, existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes, como o Streptococcus sp.. Classe de risco 3: Agentes biológicos que oferecem alto risco individual, porém risco moderado para a comunidade, transmissão por via respiratória e as patologias são potencialmente letais, existe tratamento e/ou prevenção podendo se propagar de pessoa pra pessoa, como a imunodeficiência humana (HIV). Classe de risco 4: Agentes biológicos que oferecem alto risco individual e para a comunidade, grande poder de transmissão, tanto por via respiratória como por outros meios, nem sempre há um tratamento eficaz e tem alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente, como o arenavirus.. Classe de risco Especial: Alto risco de causar doença animal grave, podem gerar perdas econômicas e/ou na produção de alimentos, como o vírus da peste aviária e o vírus da cólera suína.

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